E3 não será um evento presencial em 2022, confirma ESA

Organizadora da maior feira de videogames do mundo confirmou a informação em meio à disseminação da variante ômicron do coronavírus.

em 06/01/2022
E3

A Entertainment Software Association (ESA), associação comercial da indústria de games nos Estados Unidos e organizadora da Electronic Entertainment Expo, a E3, confirmou, nesta quinta-feira (06), que a edição 2022 do maior evento de jogos eletrônicos do mundo não será presencial pela segunda vez consecutiva. A informação foi confirmada ao jornalista Dean Takahashi, do site VentureBeat.


A organização justificou a decisão devido à pandemia de Covid-19 que afeta os Estados Unidos e o mundo mais gravemente nesse início de ano. A ESA declarou:
"Devido aos riscos contínuos para a saúde em torno da Covid-19 e seu impacto potencial na segurança dos expositores e participantes, a E3 não será realizada presencialmente em 2022. Continuamos incrivelmente entusiasmados com o futuro da E3 e esperamos anunciar mais detalhes em breve."

Apesar de a instituição não ter confirmado que a feira será virtual, espera-se que o evento siga os moldes da edição de 2021, em que anúncios e interação entre público e desenvolvedores foram realizados por meio de lives, sites e aplicativos. Ao ser perguntada se a E3 2022 será de fato virtual, a ESA respondeu que está "animada sobre as possibilidades de um evento online".

Essa é a terceira vez que a E3 é afetada de alguma forma pela pandemia de Covid-19. Além da edição digital do ano passado, a feira de 2020 foi cancelada devido à doença, sem alternativa online.

A declaração da ESA vem em um momento em que a variante ômicron do coronavírus fez os Estados Unidos darem um salto no número de infectados. No dia 3 de janeiro, o país registrou mais de um milhão de novos casos de Covid-19 em 24 horas. No Brasil, a variante já é a responsável pela maioria dos casos da doença.

Fonte: VentureBeat

Siga o Blast nas Redes Sociais

Jornalista, analista de mídias, PcD e entusiasta de games desde que jogou Pokémon Azul no Game Boy Color nos anos 90. De lá para cá, tenta aproveitar ao máximo todos os consoles no pouco tempo que a vida adulta permite. Se não está escrevendo para o Blast ou demorando anos para zerar um jogo, está no Twitter (@DanielMorbi) e no Instagram (@danielmorbi_)