Blast Test: Fire Emblem: Awakening (3DS)

em 27/01/2013

Após um bom tempo de espera, enfim, a Nintendo disponibilizou no ocidente ao menos a demo de Fire Emblem: Awakening para o 3DS . O jogo... (por Fellipe Camarossi em 27/01/2013, via Nintendo Blast)

Após um bom tempo de espera, enfim, a Nintendo disponibilizou no ocidente ao menos a demo de Fire Emblem: Awakening para o 3DS. O jogo já é popular lá fora, inclusive rendendo um kit próprio que está chegando ao nosso lado do globo igualmente. Depois de meses aliviando a vontade com a versão pra GBA (Fire Emblem – The Sacred Stones), disponível para os possuidores de aparelhos embaixadores, enfim pude matar a vontade do novo jogo. Mas ele realmente está valendo a espera? Continuem para conferir!

O começo de uma nova aventura

O companheiro de batalha
reforça seus status.
O bom desta demo é que ela não somente dá o gostinho da jogabilidade presente no título, mas também oferece um pouco da história. O personagem protagonista é encontrado por um pequeno grupo e percebe que foi desmemoriado, não recordando nem o próprio nome. O problema é que ele lembra o nome de uma das pessoas do grupo que o encontrou. Apesar da desconfiança, é preciso unir forças com a equipe apresentada para poder salvar um vilarejo que está sendo atacado nos arredores.

Tudo parece normal até que o protagonista se mostra extremamente eficiente em combate. Mesmo não se lembrando de nada sobre si, o personagem é um exímio espadachim e usuário de magia, além de ser uma enciclopédia ambulante de tudo que envolve combates. Pessoalmente, acho que ele é tão versátil assim para demonstrar os tipos de personagens que podem ser moldados no jogo final, tanto os físicos quanto os mágicos. Isso aumenta as suspeitas do pessoal, mas ao mesmo tempo se mostra extremamente útil. A partir dali, torna-se objetivo descobrir a verdade sobre o rapaz desmemoriado... Ou seria moça?

Pessoal desde o rascunho 

Quem é fã da série está acostumado
com esse campo de batalha.
Algo que torna o jogo muito imersivo é a capacidade que é oferecida de customizar o seu personagem. O sexo, aparência, vestimenta e até mesmo a voz. Além disso, é possível definir no início quais os tipos de atributo que o seu personagem irá desenvolver mais no decorrer da campanha, demonstrando um alto nível de customização. Infelizmente, essas opções só aparecem na teoria durante a demo; esse monte de opções está apenas visível, não é alterável. Quem joga a demo sabe que o jogo oficial terá essas possibilidades, mas por enquanto, temos de contar com um personagem padrão.

Outra liberdade que o game deixa no ar é a possibilidade de mudar a câmera do jogo no momento do combate. Temos três opções: câmera livre, lateral ou primeira pessoa. No primeiro caso, durante os ataques e defesas, a visão muda acompanhando os movimentos do personagem e do inimigo. No segundo, ela fica travada com o atacante e o defensor dentro do raio de visão. A última é provavelmente a mais divertida; você se vê no lugar do personagem durante os ataques e defesas, dando uma incrível sensação de imersão quando se ativa o 3D.

Aliás, isso das câmeras é meio engraçado, pois, ao brincar entre elas, pude notar que os personagens aparentemente não possuem pés. É, você leu direito, sem pés. Não sei dizer se foi um erro de programação e os membros inferiores dos personagens ficaram afundados no chão ou se simplesmente são tão pequenos que são imperceptíveis, mas é realmente bizarro. Fica a pergunta se isso ficará na versão final ou vai ser corrigido (se bem que não é necessariamente um erro, só é estranho).

Tá, mas e as lutas?

Se você já jogou Fire Emblem já deve imaginar como funciona o estilo de combate deste RPG. O campo de batalha é um tabuleiro separado em quadrados e cada personagem ataca de uma maneira diferente e se move de modo diferente dependendo das armas que carrega. Cada arma também possui vantagem contra outra, exigindo certa tática antes de comandar um ataque.

No telão do XL deve ficar ainda melhor!
Algo que é muito valorizado é a cooperação entre os personagens (ainda mais agora que foi revelado sobre o sistema de casamento presente no jogo) e para criar estes vínculos é necessário certo posicionamento. Se um ataque é comandado por um personagem com outro ao seu lado, este parceiro irá aumentar seus atributos ou até mesmo participar do ataque. E não pense que isso se resume somente a sua ofensiva! Quando o oponente ataca um membro do seu time que tenha outro em seus arredores, este pode aumentar sua defesa ou mesmo interceptar totalmente o ataque. Tudo depende do vínculo entre os personagens e um pouquinho de sorte.

Uma arte que vale a pena

Além de todos estes fatores que já valeriam o teste, a arte deste jogo é realmente matadora. Os traços belíssimos dos personagens representam cada expressão facial em um momento diferente, as cenas em computação gráfica são divertidas e os personagens são todos carismáticos. A trilha sonora apenas fortalece ainda mais este quesito (em especial nas cenas de tensão) e demonstram toda a capacidade que o 3DS tem de rodar belos jogos (como foi feito em Resident Evil: Revelations, Kid Icarus: Uprising e Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance).

Coloque o queixo de volta no lugar agora.
Em suma, a demo nos deixa com um forte gostinho de “quero mais” e, pessoalmente, me deixou ansioso pelo título que será lançado no próximo dia 4. Enquanto a espera não termina, vou ir praticando um pouco mais nesse complexo sistema de arenas e ir imaginando que tipo de personagem eu farei. E vocês, o que acharam da demo? Pretendem comprar o jogo? Deixem suas opiniões nos comentários!
Revisão: Jaime Ninice
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