2011: Um big ano para a Big N?

em 06/01/2011

O ano novo já chegou e com ele aquela ressaca que não vai embora. Principalmente a ressaca de grandes jogos que fizeram a cabeça de todo t... (por Alex Sandro de Mattos em 06/01/2011, via Nintendo Blast)

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O ano novo já chegou e com ele aquela ressaca que não vai embora. Principalmente a ressaca de grandes jogos que fizeram a cabeça de todo tipo de nintendista nos últimos meses. Mas se 2010 foi um ano bom para a Nintendo (bom, não ótimo ou excepcional devido o lucro da empresa ter diminuído – e também pudera, depois de lucrar barbaridades por mais de 4 anos consecutivos, um baixa era algo normal), 2011 tem de tudo para ser melhor, tanto na área de hardware quanto na de software. Há despedidas, novidades, dúvidas, certezas, especulações e tudo mais para você se informar. Tire essa ressaca, beba uma xícara de café e descubra se o ano novo vai ser bom para você.

E aí, Wii?


O console que ditou as regras da atual geração está enfrentando alguns problemas. Fãs “graficalistas” clamam para a Nintendo lançar uma versão HD do Wii, mas a empresa já afirmou que não pretende disponibilizar o console em alta definição. Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo of America, disse em entrevista à revista americana Forbes que a empresa não vê a tecnologia como um fim, mas como uma ponte para a criação de grandes experiências. Ainda segundo ele, “sob o ponto de vista de hardware, estamos sempre olhando para as novas tecnologias. Mas, no fim, temos que encontrar uma maneira de fazer com que esta tecnologia crie uma experiência nova e única. Assim, quando pessoas falam sobre alta definição no Wii, dizemos que isso por si só não criará uma experiência nova. Portanto, não estamos interessados. Temos é que mirar em experiências inéditas capazes de balançar a indústria. A tecnologia precisa possibilitar isso, e não apenas ser nosso objetivo.” E ele tem razão, pois quando foi lançado, a proposta do Wii era a interação na jogabilidade e não no visual. Era mais do que previsível que com o passar do tempo, os gráficos se tornariam “ultrapassados” e não é uma opção HD que vai mudar a situação.

Mas a Big N está sabendo enfrentar esse desafio no visual em seus jogos: Kirby’s Epic Yarn ditou uma nova moda para a bolota rosa, com detalhes de costuras esplêndidos; Donkey Kong Country Returns com seus cenários variados mostrou que a Retro Studios incorporou a alma 2D da Nintendo e o tão aguardado Zelda: Skyward Sword promete impressionar no visual inspirado em Cézanne. Até mesmo empresas terceirizadas capricharam, como por exemplo, a Sega, que fez brilhar o console branco e a estrela de Sonic em Colors.

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Se o diferencial nos gráficos está sendo muito bem executado, o futuro é incerto no quesito que a própria Nintendo inovou no mercado de entretenimento digital: movimentação. O avanço da concorrência com o Move, da Sony, e especialmente com o Kinect, da Microsoft, deixaram a tecnologia do Wii para trás e já iniciaram as especulações sobre o Wii 2. Satoru Iwata, o chefão da Big N, afirmou que “sempre que lançam um hardware, já estão pensando no sucessor. Porém, há uma grande diferença entre estudar o produto e anunciar o que é e quando será lançado. Ao mesmo tempo, é de grande importância para nossos negócios surpreender positivamente as pessoas. Você ficará surpreso com o nosso produto final se nós dissermos que ele está 3 anos adiantado?” Ele ainda disse que “infelizmente, a história do entretenimento também é a história de imitação. Uma grande ideia será copiada a menos que esteja protegida por patentes.” Se depender da regra de mercado de que um console dura 5 anos, ainda teremos que esperar até 2012 pelo próximo console. Provavelmente você se esqueceu de parabenizar seu console no mês passado pelos 4 anos de vida, mas como apagar velinhas para um eletrônico é coisa de doido, vamos deixar passar essa.

Enquanto o Wii é a realidade no mundo da Nintendo, espera-se uma maior utilização dos acessórios para, ao menos, competir com os concorrentes. Se pararmos para analisar, a Balance Board e até mesmo o MotionPlus não estão sendo muito utilizados e com o lançamento do Wii Remote Plus – o controle com a tecnologia do MotionPlus inclusa –, a Big N poderia incentivar outras empresas a usarem o controle para não ficarmos apenas com chacoalhões e inclinações. O recente acessório uDraw Tablet, desenvolvido pela THQ, trouxe uma ar de inovação para a caixa branca nintendista, mas tomara que a desenvolvedora seja amigável e permita que outras produtoras desfrutem do acessório.

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Em relação aos games, há uma incerteza no ar. Note que a Nintendo já explorou suas principais franquias (Samus já metralhou inimigos em Metroid Prime 3 e em Other M; e Mario viajou duas vezes para o espaço) e em 2011, Skyward Sword encerrará a era Zelda no Wii. Possivelmente, Pikmin 3 apareça na Tokio Game Show, mas por enquanto, por parte da gigante japonesa não há mais promessas para o ano novo e então, o destaque fica para as desenvolvedoras terceirizadas. The Last Story, Lost in Shadow, The Conduit 2, Fatal Frame 2, The Blob 2 e Inazuma Eleven Strikes são alguns bons exemplos, mas ainda é muito pouco para o console de mesa líder de mercado. Vale ressaltar que todos foram anunciados para, no máximo, o primeiro trimestre do ano e você pode ver os principais detalhes desses games logo abaixo.

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O serviço online do Wii também não anda bem. O Virtual Console não teve muitas novidades nos últimos meses e o WiiWare, apesar de não haver um grande apoio e divulgação da Nintendo, trouxe ótimos jogos, como Sonic The Hedgehog 4, And Yet It Moves, Fluidity, Cave Story, Gods vs Humans e Nelson Tethers: Puzzle Agent. Apesar de ter se esforçado em games com excelentes modos online, a exemplo de Monster Hunter Tri, GoldenEye 007 e Call of Duty: Black Ops, há muitas críticas quanto ao serviço virtual da Big N. Shigeru Miyamoto, o gênio por trás das franquias Mario e Zelda, comentou sobre isso recentemente e acha injusto o modo como tratam o serviço online da Nintendo. Segundo ele, a Big N está “oferecendo experiências usando a internet, mas o foco é tentar distrair as pessoas, mesmo elas não estando conectadas”. Miyamoto ainda disse que a empresa japonesa está buscando formas de melhorar e serviço e deixou uma dúvida no ar, quando ponderou: “Precisamos exigir que jogadores paguem taxa mensais para aproveitar atividades online? Ou dá-los uma conta gratuita, mas oferecendo conteúdo exclusivo para aqueles que pagarem? Com esses modelos de negócios estamos sendo menos ativos do que deveríamos”.

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Alguns analistas do entretenimento digital já afirmaram que o PlayStation 3 e o Xbox 360, aumentaram suas vidas úteis graças à tecnologia de movimentos e temem que, com o lançamento do 3DS, a Nintendo abandone o Wii da mesma maneira que deixou de lado o GameCube quando o DS foi disponibilizado no mercado. Porém, a Big N sabe que a situação de 5 anos atrás é diferente da atual, e não se esquecerá do Wii e suas mais de 80 milhões de unidades vendidas.

DS (de Deixará Saudades)


O fim do portátil de duas telas está próximo. Mais precisamente no final de fevereiro, no qual os sortudos japoneses estarão curtindo o sucessor do DS. Mesmo assim, boas lembranças ficarão do videogame mais vendido da atual geração: foi o lar dos RPG’s e a Square Enix não podia deixar por menos. Inúmeros Final Fantasy e os excelentes Dragon Quest, fizeram sucesso no portátil; outros ressurgiram, como Chrono Trigger e Golden Sun. Também marcaram presença: os games rítmicos, como Rhythm Heaven, Beat City e Guitar Hero; jogos de puzzles como a trilogia Professor Layton, Picross e Brain Age; a facilidade da tela sensível ao toque trouxe games do PC para o portátil e os principais foram Trackmania, Sim City e Ragnarök. As grandes surpresas ficaram por conta da série de investigação Ace Attorney, dos adventures da desenvolvedora Cing, como Hotel Dusk e Last Window, e o incrível GTA: Chinatown Wars. Porém, é triste que o DS tenha recebido uma gama de jogos horrendos. Mau uso da tela sensível, visual feio e “estourado”, e jogos feitos às pressas infestaram o portátil e, esperamos que com o 3DS não ocorra a mesma coisa e que não usem o efeito tridimensional de qualquer jeito.

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A Nintendo lançou variadas versões (DS Lite, DSi e DSi XL) e de diversas cores para todos os gostos, alcançando vendas de mais de 145 milhões de unidades. As grandes franquias mantiveram o padrão e se destacaram: Mario Kart DS, New Super Mario Bros., Super Mario 64 DS, Mario & Luigi 3, WarioWare: Do It Yourself e Zelda com Phantom Hourglass e Spirit Tracks. E mesmo que o DSiWare não tenha conseguido se firmar, assim como o WiiWare, haviam games interessantes como: Mario vs Donkey Kong: Minis March Again!, Mighty Flip Champs, WarioWare: Snapped e Photodojo.

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Mas para quem acha que a Nintendo vai abandonar o DS, está enganado. A empresa prometeu continuar dando suporte para o velho portátil e até estão previstos ótimos lançamentos para o início desse ano: a Square Enix e seu Kingdom Hearts Re: Coded; a Capcom com o aguardado Ghost Trick, Okamiden (a sequência do belo Okami) e Gyakuten Kenji 2 (traduzindo: a sequência de Miles Edgeworth) e a Level-5 com The Another World e seu cartucho de 4GB prometem honrar os últimos meses de vida do DS.

3DS – Você olhando os games por outra perspectiva


O portátil mais almejado desde a E3 2010 está chegando. Para você que está sofrendo de insônia ou indo ao cinema e falando que ver filmes 3D com óculos é coisa do passado, pode continuar assim, pois para nós do ocidente, o 3DS só chega em março. Mas o novo console chega com a promessa de mudar a forma de ver os games e, também da nova postura da Nintendo. A primeira mudança está no visual. Se o DS sofria para rodar games tridimensionais, o 3DS é a resposta. O processador gráfico PICA 200, da DMP, promete concorrer com os gráficos do Wii, tanto que na última E3, o portátil demonstrou um pouco de seu poder com Metal Gear Solid: Snake Eater 3D, aquele que foi lançado para o PlayStation 2, e com Pilotwings Resort, onde a Wuhu Island estava reproduzida como em Wii Sports Resort. Além disso, a tela superior é maior do que a inferior, podendo afirmar que é onde tudo acontece e tem a capacidade de reproduzir imagens tridimensionais. Com 9 cm, possui resolução de 800x240 com o 3D desligado e 400x240 por olho, com o efeito ativado. A inferior de 7,7 cm, possui resolução de 320x240 e é sensível ao toque.

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Notou as palavras “3D desligado”? Pois é, o 3Ds possui um slider na lateral direita da tela superior para ajustar o efeito ao gosto próprio e até desativar o mesmo. O interessante é que, no evento em Los Angeles, a Nintendo disponibilizou títulos 2D do NES, como Super Mario Bros. com o 3D aplicado, e era possível visualizar perfeitamente a profundidade. Ainda não sabemos se a Big N irá permitir que compremos games de consoles de mesa antigos, mas já está confirmado que poderemos comprar, pelo menos por enquanto, jogos de Game Boy e Game Boy Color pelo serviço do Virtual Console do 3DS.

Outras mudanças físicas são visíveis: pesa aproximadamente 230 gramas; possui dimensões de 130x74x20 mm; uma câmera interna e duas externas, na resolução de 640x480 cada; há um analógico semelhante ao do PSP acima do direcional digital; o botão Power foi deslocado para a direita da tela inferior, de modo a impedir o pressionamento acidental; botões Select, Start e Home que são ativados por pressão; controlador de volume de áudio; microfone na parte de baixo do aparelho e um slider para ativar funções Wireless. Com uma nova proposta online, a Nintendo promete corrigir os erros cometidos com o Wii e o DS. O serviço online será colorido e com imagens (nada como o branco quase cegante do Wii), fará todos nós ficarmos horas e horas explorando todas as funcionalidades. O 3DS estará sempre procurando por redes Wi-fi para baixar atualizações automaticamente, principalmente de firmware para impedir softwares piratas e, para quem não tem conexão, alguns cartuchos – que podem chegar a até incríveis 8GB – virão com as devidas atualizações.

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Também há dois modos que funcionam com o wireless: o StreetPass e o SpotPass. O StreetPass é um modo que, enquanto o seu 3DS estiver fechado (no modo Sleep), se comunica com outros quando você sair de casa e levá-lo. Os aparelhos trocam Miis, criações de usuários e customizações, causando o elemento surpresa a cada vez que você ligar o seu portátil. Já o SpotPass, o console procurará pontos Wi-fi para acessar vídeos, demos entre outras coisas para você. Na realidade, esses modos serão extremamente funcionais apenas no Japão, pois lá cada morador tem um DS para cada dia da semana (ok, é exagero), mas aqui no ocidente, ainda é uma incógnita.

E não pára por aí. O 3DS possuirá uma opção para assistir trailers de filmes e propagandas em 3D, um giroscópio e acelerômetros para captar movimentos realizados com o aparelho, idêntico ao Wii Remote. Porém, há duvidas quanto a isso, pois mover o portátil poderá prejudicar a visualização tridimensional e teremos de esperar para ver. O incrível fica por conta da câmera. O novo console virá com 6 cartões AR, que ao filmar objetos, iniciarão mini-games de realidade aumentada como, por exemplo, tiro ao alvo. A criação automática de Miis, ao tirar uma fotografia de alguém, é interessante e a “fusão de faces”, que Iwata demonstrou em setembro passado, no qual mesclou uma imagem dele com Miyamoto utilizando a câmera interna e externa, é divertidíssima. Já pensou na fusão de Ronaldo Fenômeno e Lady Gaga? Visão do inferno que só o 3DS irá proporcionar.

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Depois de tantas novidades e funcionalidades, Iwata avisou que o 3DS precisará ser recarregado mais vezes que o DS. Ele virá com diversos softwares, como editor de Miis, editor de fotos, canal de Internet, um cartão SD de 2GB e possuirá memória interna. No lançamento, estarão duas cores disponíveis: Aqua Blue e Cosmo Black, e será vendido por 25.000 yens (aproximadamente 300 dólares), o mesmo preço do Wii quando o mesmo chegou às prateleiras. E, para nós brasileiros, infelizmente irá custar um olho da cara devido aos impostos cobrados de produtos importados, mas, obviamente, valerá cada centavo.

A mágica do 3DS


Depois de falarmos de praticamente tudo, você deve estar se perguntando “como funciona o 3D sem óculos?” Na realidade, há um display no 3DS que possibilita o 3D. Duas imagens são enviadas de ângulos diferentes, uma para cada olho, que causa um efeito chamado estereoscopia. A estereoscopia – repete esse palavrão rapidamente três vezes seguidas – acontece quando observamos duas imagens semelhantes levemente deslocadas e nosso olho procura por um ponto de referência para encontrar o foco correto do efeito. Unindo as duas imagens, o cérebro forma uma terceira, passando a sensação de tridimensionalidade. Quando são utilizados objetos de dimensões variadas e velocidades diferentes, cria-se uma profundidade e esse efeito é denominado paralaxe.

Um dos desafios é o ponto de vista. Mesmo que você ajuste o 3D à sua preferência, se afastar ou se aproximar demais da tela, a imagem irá embaralhar. Você deverá estar à frente do portátil e dificilmente uma segunda pessoa conseguirá ver o que está acontecendo. Tomara que até o lançamento, haja uma melhoria nesse quesito. Vale lembrar que o 3DS é indicado para pessoas maiores de 6 anos e que ficar visualizando o 3D por longos períodos sem intervalos, prejudica a visão. Portanto, jogue com moderação.

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Tudo o que você quer e vai jogar em 2011


  • Wii: Apesar de poucos títulos, a qualidade dos mesmos está alta. Curta os principais lançamentos da caixa branca mais querida e… e… mais branca do universo.
  • The Legend of Zelda: Skyward Sword
O Zelda definitivo do Wii. Isso já diz tudo. Hora de voltar antes dos acontecimentos de Ocarina of Time e explicar o surgimento da Master Sword. Como ainda está 50% pronto, vá preparando os seus braços, pois o MotionPlus promete revolucionar uma das séries mais revolucionárias dos videogames com o variado arsenal do herói de gorro verde;

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  • Pikmin 3
Miyamoto havia dito, na E3 de 2009, que o terceiro Pikmin estava indo muito bem. No ano passado, também na E3, disse que não anunciou o game por haver muitos lançamentos de peso que o ofuscariam. Será que teremos que esperar até a E3 deste ano para o anúncio oficial? Ah não Shija! Queremos nos traumatizar o mais rápido possível com o assustador Pikmin branco!

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  • The Last Story
Um RPG japonês, que envolve diversas questões no qual você precisará salvar o mundo. Clichê? Sim, sem contar que o responsável pelo game é Hironobu Sakaguchi, que fundou a produtora Mistwalker, que está desenvolvendo The Last Story, após deixar a Square Enix. Era um dos mentores da série Final Fantasy e não são apenas os nomes de ambos os jogos que são parecidos, a qualidade também;

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  • The Conduit 2
O primeiro ainda divide opiniões, mas o segundo promete ser grandioso – tanto que no site oficial da Sega, está tratando o jogo como “a sequência épica”. Era para ter sido lançado no final de 2010, porém, devido à outros FPSs de peso, como GoldenEye 007 e Black Ops, a desenvolvedora High Voltage segurou-o para não ficar para trás. Terá suporte ao Classic Controller e o uso do MotionPlus será opcional;

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  • The Blob 2
Estava sendo chamado de The Blob: Underground e não será mais exclusividade do Wii, pois será lançado na concorrência. Promete melhorar a jogabilidade e cenários e, assim como o primeiro, haverá muita coisa para pintar e objetivos para concluir. Pode parecer infantil, mas é divertido e a dificuldade é crescente;

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  • Fatal Frame 2
Estamos tristes, animados e preocupados. Tristes por saber que o ‘novo’ episódio não é inédito e sim um remake. Animados em saber que é um remake de um dos melhores Fatal Frame de todos, Crimson Butterfly e terá visual melhorado e jogabilidade adaptada ao Wii. E preocupados por saber que assim como o Fatal Frame 4, não foi anunciado para o Ocidente. Pô, nós gostamos de borrar as calças com fantasmas também!

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  • Lost in Shadow
Foi lançado no Japão com o nome de Kage no Tou (algo como “A torre da sombra”) e na Europa, onde é chamado de A Shadow’s Tale. Foi lançado dia 4 de janeiro nos Estados Unidos com o nome de Lost In Shadow e será conhecido aqui no Brasil como “o jogo da sombra”. É um jogo de plataforma pretencioso da Hudson Soft, com técnicas que exigirão bom uso da sua massa cinzenta e com visual diferente;

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  • Inazuma Eleven Strikes
Futebol! Mas se você é um daqueles que pensam em realidade virtual, pare por aqui. A Level-5 está produzindo este game para a terra do sol nascente, e mescla RPG com o esporte mais amado do planeta. Vale ressaltar que tem visual de animé e você pode se transformar em diversas coisas, entre elas em um tigre (!?);

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  • F-Zero Wii
Este ainda é um mistério. Já faz algum tempo que a série F-Zero não dá as caras e, nada mais justo do que brindar o Wii com um episódio de corridas dinâmicas. Não houve um anúncio oficial por parte da Nintendo, mas as especulações dizem que a Capcom estaria desenvolvendo o jogo, segundo um funcionário que trabalha na empresa. Tomara que seja verdade! Já estamos na torcida!

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  • Vitality Sensor
A Nintendo com seus acessórios que nos fazem passar vergonha, com movimentos “estranhos” e rebolados comprometedores. Já tinha aparecido nas E3 anteriores e nunca mais se ouviu falar dele. Cammie Dunaway, a ex vice-presidente de vendas e marketing da Big N, falou que só seria apresentado este ano. Enquanto isso não acontece, estamos com medo do Vitality desde que Iwata o demonstrou e disse: “É só colocar o dedo, sentar e relaxar.” OMG!

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  • DS: mesmo com os dias contados, o portátil promete no final de sua vida com excelentes títulos. Veja alguns obrigatórios;
  • Ghost Trick: Phantom Detective
Jogo pirado, desenvolvido por Shu Takumi, o mesmo de Ace Attorney. O seu personagem foi assassinado e tem uma noite para resolver o próprio caso e impedir o assassino – que é um atirador de elite míope – de fazer outras vítimas. Você deve usar a criatividade e ser ágil para utilizar objetos de cenários para assustar, alertar e salvar as futuras vítimas do inimigo. Simplesmente divertido e genial;

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  • Okamiden
A sequência do excelente e belo Okami vem para o DS e não perdeu nada do visual em relação ao Wii. Você estará no controle de Chibiterasu, um lobinho que se parece e muito com Amaterasu e a história ainda não há uma lógica, mas precisará restaurar a cidade novamente. Também há outro personagem controlável, Nushi, o filho do herói bebum Susano, o que permite enigmas variados, principalmente com o pincel celestial na tela sensível;

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  • Kingdom Hearts Re:coded
O Sérgio Estrella, o responsável pelo Nintendo Blast, está todo sorridente e disse que irá pagar todos os gastos do pessoal até o Carnaval. Não, ele não ganhou na loteria, tudo é por causa de KH Re:coded, o RPG da Square Enix com personagens da Disney. Re:coded era um game de celular lançado só no Japão e promete mecânicas e jogabilidade variada. O Sérgio já decretou que empresta casa, carro, cachorro e até um apê de 1ª classe com vista para a praia que ele não tem, só não empresta o DS dele com KH. Mas que mal educado!

KH KH2
  • Gyakuten Kenji 2
Mais um episódio da série Ace Attorney Investigations. Você estará na pele do arrogantemente arrogante Miles Edgeworth, e deve usar um sistema chamado Logic Chess, onde precisa utilizar peças de xadrez para tirar algum segredo ou pista dos suspeitos. O pior de tudo é correr contra o relógio e caso não entenda nada de xadrez, chame o vovô para jogar junto com você;

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  • The Another World
O jogo acontece, ao mesmo tempo, na cidade real de Hotroit e no reino mágico de Ninokuni. Com um cartucho de 4GB, as cenas animadas lindíssimas prometem agradar, além das mágicas que devem ser desenhadas pela tela de toque. A pirataria perdeu dessa vez, pois para realizar as mágicas, o jogador deve consultar um livro de verdade que vem junto com o game;

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  • Plants vs. Zombies
Produzido pela PopCap, Plants vs. Zombies apareceu em diversas plataformas e agradou, e dá as caras no DS. Como é um game de estratégia, você precisa posicionar diversas plantas com diferentes poderes e impedir o avanço dos zumbis. Depois avise Leon para parar de gastar balas em Resident Evil: é só arremessar aqueles ‘matinhos’ suspeitos que ele encontra nos monstros. Como nunca pensamos nisso antes?

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  • 3DS: Respire fundo, pois as promessas são muitas e boas. Há tantos games previstos, que você nem terá tempo para suas necessidades vitais:
  • Kid Icarus: Uprising
Foram mais de duas décadas aguardando um episódio de Kid Icarus. Pit apareceu para brigar em Brawl e agora, Masahiro Sakurai, o criador de Kirby e Smash Bros., está comandando o projeto de Uprising. O visual do anjo é o mesmo do jogo de luta, mas Kid Icarus deixa a plataforma de lado para ser algo mais próximo de Sin & Punishment. Uprising é, nada menos, do que o responsável por alavancar o 3Ds e tem de tudo para cumprir isso;

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  • Star Fox 64 3D
A Nintendo estava devendo um jogo da raposa estelar e mesmo sendo um remake, acrescentará muito à série. Prepare-se para ver a Arwing saindo da tela e abuse da tridimensionalidade para girar e desviar dos prédios, e babar nos lindíssimos gráficos. Estamos torcendo para que o lançamento seja tão rápido quanto é uma raposa;

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  • Mario Kart 3DS
Console da Nintendo sem Mario Kart, não é console da Nintendo. Como toda versão se difere da anterior e mantém alguns detalhes, pistas novas e saudosas estarão lá. Você sentirá cascos acertando sua fase e raiva quando os malditos cascos azuis aparecerem. Some isso a um modo online que promete e tem um novo Mario Kart. Será que cair 25 vezes da pista Rainbow Road em 3D é divertido? Hum… pensando bem, talvez não;

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  • The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D
Imagine que o ano de 1998 não existiu. Se por um lado é bom para não lembrar da vergonha da final da Copa do Mundo contra a França, por outro, nossas vidas não seria a mesma sem Ocarina. Com visual refeito e controles pela tela sensível, o jogo é tão aguardado quanto foi há 13 anos atrás. Para os que estão traumatizados com o Water Temple, podem ficar tranquilos, pois Eiji Aonuma, o produtor da série, falou que o templo sofrerá mudanças. Com o 3D, sinta a poeira saindo da tela com as cavalgadas de Epona e torça para ela não sofrer de gases após comer tantas alfafas;

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  • Metal Gear Solid: Snake Eater 3D
Quem mais impressionou a imprensa em geral na E3 2010, foi Metal Gear. O 3D só acrescentou ao episódio e sentir as folhas caindo na cara será algo inacreditável. Como é o primeiro da cronologia, hora de invadir a base na União Soviética e acabar com os experimentos, tudo isso na pele de Naked Snake. Só não queremos ver o Snake nú em 3D, isso nunca!!

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  • Resident Evil: Revelations
Com gráficos espetaculares, hora de atirar em zumbis, ver cabeças estourando e sangue indo na sua direção. A Capcom já avisou que Revelations assustará tanto os jogadores que eles podem desistir do jogo. Nós estamos é assustados com o potencial e promessas e nem pensamos em desistir de jogar o novo Resident Evil;

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  • Professor Layton and The Mask of Miracle
Se no DS Leitão fez sucesso, no 3DS repetirá o feito com tranquilidade. A produtora Level-5, já anunciou que estão buscando novos sistemas para aplicar nos quebra-cabeças e disseram que o jogador se sentirá como se estivesse dentro do jogo. Está mais do que provado que Layton não precisa de uma “máscara do milagre” para agradar aos gamers;

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  • Super Street Fighter IV 3D Edition
Há quantos anos que você não joga Street Fighter em um console nintendista? Faz tempo, né? Chega de tristeza! Hora de levar um hadouken no meio da cara e utilizar a tela sensível para realizar alguns golpes. O visual em cel-shading só deixa o game mais belo, haverá perspectiva por cima do ombro do lutador e 35 lutadores para meter muita porrada em 3D;

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  • Layton vs. Ace Attorney
O segredo finalmente foi revelado: o que o Professor Leitão escondia no enorme chapéu era o projeto com a Capcom! Se prepare para muitos mistérios, investigações e enigmas com Phoenix Wright e fique atento para desviar do chapéu do professor, do dedo indicador de Wright para não perder um olho e ficar paranóico com tanta “Objection”. É um exagero, mas que todos estamos ansiosos por esse game, isso sim!

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  • Dj Hero 3D
Se prepare para baladas no seu portátil. Para quem está cauteloso e não quer comprar acessórios, terão de jogar com uma stylus em cada mão e outra na boca, sendo ligeiro para clicar e arrastar os botões, desviando dos que vêm na sua direção e das coisas que o público arremessa. Calma, é mentira! Tudo o que você precisa está no portátil e utilizará a tela sensível para tocar, sem precisar gastar mais nada por isso.

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E tem mais! Como não dá para falar de todos, vamos listar os games das principais produtoras para o 3DS:

- Atlus: Etrian Odyssey e Shin Megami Tensei;

- Capcom: Resident Evil: The Mercenaries 3D e Mega Man Legends 3;

- Electronic Arts: Fifa Soccer, The Sims 3 e Madden NFL;

- Gameloft: Asphalt GT;

- Konami: Contra, Frogger e PES;

- Namco Bandai: Dragon Ball, Pac-man & Galaga e Ridge Racer;

- Nintendo: Animal Crossing (já pensou aguentar Mr. Resetti martelando seu nariz em 3D? Nãããããooo!!), Nintendogs+cats, Paper Mario, Pilotwings Resort, Steel Diver e Super Smash Bros. 3D (ainda não anunciado, mas muito aguardado pelos fãs);

- Sega: Sonic e Super Monkey Ball;

- Square Enix: Chocobo Racing 3D, Dragon Quest e Final Fantasy (os dois últimos não foram anunciados, mas estão na lista dos mais aguardados);

- Tecmo Koei: Dead or Alive 3D, Dynasty Warriors, Ninja Gaiden, Samurai Warriors 3D;

- Ubisoft: Assassin’s Creed: Lost Legacy, Driver Renegade, Ghost Recon e Splinter Cell: Caos Theory.

Ufa! E você? O que acha da postura da Nintendo? Ansioso por algum game? Diga para nós o que pensa!
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