Jogatina de FDS #2: o que estamos jogando

Confira o que a equipe Nintendo Blast está jogando nesse final de semana.

em 18/04/2025
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Sem saber o que jogar no fim de semana? Então vem com a gente! Toda sexta-feira, a equipe do Nintendo Blast compartilha os jogos que pretende curtir, além de algumas curiosidades sobre nossos gostos gamers. Depois de uma semana corrida, nada melhor do que relaxar e aproveitar aquele título que tá na fila, não é?

Não importa a plataforma ou o gênero, a única regra aqui é se divertir! E claro, você também pode entrar na conversa e dar seus pitacos. Afinal, jogatina boa é aquela que a gente compartilha!


Leandro Alves

Prepare yourself, again, again

A jornada por Fódlan continua. A cada capítulo, o cerco se fecha ainda mais — o Império precisa articular e executar com firmeza cada movimento, ponto de apoio e aliados. Do outro lado, a igreja, unida ao reino de Faerghus, contra-ataca com toda a sua força. E, por mais que não se queira enfrentar antigos aliados, o dever chama.

Minhas dúvidas quanto às builds de Caspar e Petra foram resolvidas. Petra se tornou uma Wyvern Lord, cruzando o campo com velocidade enquanto aniquila os inimigos com força bruta — e uma boa ajuda da sua maça. Caspar acabou seguindo o caminho do War Master. Mas o verdadeiro ás na manga foi Hubert, que finalizei como Dark Knight, empunhando a arma especial de seu paralogue: a Arrow of Indra, uma lança com ataque baseado em magia. Um monstro.

Enfim, chegamos ao confronto final (sem spoilers, claro). Desta vez, escolhi casar Edelgard com Byleth. Outros casamentos também rolaram na equipe.

Agora estou na dúvida: começo logo a rota da Aliança de Leicester ou dou uma pausa tática e mergulho em The Legend of Zelda: Skyward Sword HD? O que vocês acham?

Alecsander “Alec” Oliveira

As várias facetas de um moleque radical

Um dos presentinhos mais legais que ganhei nos últimos tempos foi um Mega Drive. Sempre tive um carinho gigante pelo console 16-bits da Sega por conta das jogatinas em casa de familiares e amigos, mas nunca tive o videogame em si. Desde que peguei um, no final do ano passado, comecei a revisitar a biblioteca da plataforma ano a ano para ver sua evolução.

Como atualmente estou no ano de 1992, chegou a vez de Kid Chameleon, um dos primeiros jogos da Sega Technical Institute (STI), braço de desenvolvimento estadunidense da casa de Sonic. Jogava muito esse jogo no Mega de um primo, e sempre tentávamos chegar ao final sem sucesso devido à alta dificuldade e à enorme quantidade de fases para um título de plataforma dos anos 1990.

E descobri que gosto bem mais de Kid Chameleon do que me lembrava! A mecânica de máscaras é legal, a variedade de desafios nas fases é grande (embora nem tudo seja tão bem pensado e polido), e a apresentação tem aquele charme de jogo de Mega Drive, com visuais sujos e uma trilha sonora metalizada um tanto experimental.

Vale a pena dar uma revisitada hoje em dia, seja passando perrengue no hardware original ou em alguma coletânea — está incluso no aplicativo do Mega Drive do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional, vale lembrar.

Felipe Castello

O salto tridimensional da bolota rosa

Não posso dizer que acompanhei muito a franquia Kirby ao longo dos anos. Na infância, joguei muito o clássico Kirby & The Amazing Mirror no GBA, mas, depois disso, nenhum jogo da série me chamou muito a atenção. Isso mudou no ano passado, quando joguei Kirby's Return to Dream Land Deluxe e me diverti demais explorando os belos cenários e a jogabilidade simples (mas bem completa) do jogo. Recentemente decidi experimentar mais um jogo da franquia, e o aclamado Kirby and the Forgotten Land me pareceu a melhor opção.

Estou bem no começo do jogo, ainda no primeiro mundo, mas a mudança para o 3D, a jogabilidade, as novas (e peculiares) transformações de Kirby e o visual incrível já me conquistaram. Como também costumo tentar pegar todos os itens e colecionáveis secretos nos jogos, estou indo devagar e explorando ao máximo cada nível — e essa tarefa não é nada entediante, dado o ótimo level design e à trilha sonora vibrante que acompanha cada fase. Isso sem contar os NPCs incrivelmente fofos espalhados por aí.A jogatina também vai me ajudar a decidir se futuramente vou adquirir a expansão do jogo no Nintendo Switch 2: Star-Crossed World promete melhorias de performance e uma nova história para explorar. Até lá, pretendo aproveitar ao máximo o mundo pós-apocalíptico apresentado em Forgotten Land, seja em forma de carro, cone, lâmpada ou escada. Haja
 apetite!

Rafael Rios

Uma visita quase espiritual aos MMO dos anos 2000

Venho tendo uma experiência nostálgica com a época em que ficava horas em frente a um PC, experienciando mundos on-line, só que o sentimento vem de Xenoblade Chronicles X. O jogo tem uma atmosfera de exploração e descoberta que evoca essa época da infância, e logo ganhou minha atenção. Não esperava esse sentimento, mas é algo realmente muito diferente do que experienciei na trilogia presente no Switch. Foi realmente uma surpresa.Em paralelo, revisitei alguns jogos que costumo ver como “mais videogame”. Venho passando pelos jogos da série Tartarugas Ninja, do Super Nintendo. Esse estilo arcade é algo que nunca envelheceu, na minha visão. Depois de terminar essa bateria de jogos, pretendo talvez iniciar o Clair Obscur: Expedition 33, que, para mim, é o jogo mais aguardado do mês.

Bruno Zilli

A queimada e o carisma brasileiro

Desde que joguei Horizon Chase Turbo pela primeira vez há alguns anos, passei a prestar atenção na indústria brasileira de jogos (cheguei até a fazer um trabalho na faculdade sobre isso). Um dos jogos que ficou muito tempo no meu radar, desde seu anúncio, foi Dodgeball Academia. Mês passado, finalmente resolvi experimentar o game BR, do criador Ivan Freire coma desenvolvedora Pocket Trap. Posso dizer que não estou decepcionado.

Desde o início, o estilo artístico único foi o que mais me cativou, e esse sentimento está sendo reforçado com a jogatina. O game mistura referências cartunescas com animê tipicamente shounen — mas com as cores e a personalidade inerentes de nossa cultura —para criar um ambiente único e pouco visto em jogos de RPG. A proposta inusitada de um jogo de queimada com elementos de RPG funciona incrivelmente bem.

Creio estar no meio da história, e não posso negar que, com o tempo, as partidas de queimada começam a ficar repetitivas. O lado bom é que elas são viciantes na mesma medida em que são repetitivas, então ainda estou aproveitando bem a experiência. Mas o que tem me mantido no jogo mesmo é toda a personalidade que ele exala, nas comidas típicas (brigadeiro, refri de guaraná, coxinha), nas cores exuberantes e nas piadas e trejeitos que retratam nossa cultura. Nunca pensei que veria uma partida de RPG, em uma narrativa shounen, causada pela disputa entre pizza com abacaxi ou pizza com ketchup. Jogar isso no modo portátil do Switch é uma beleza.

Victor Carreta

Aquecimento para Pokémon Legends Z-A com Ni No Kuni

Após o anúncio de como as batalhas seriam realizadas em Pokémon Legends Z-A, percebi que não estava familiarizado com esse estilo de jogo. No ano passado, havia adquirido Ni No Kuni: Wrath of the White Witch e me encantei pelo gráfico e animações do famoso Studio Ghibli. Para manter minha memória sobre em que ponto do jogo estou, costumo capturar a tela dos chefes, e ao ver a data da última imagem no Switch, fiquei assustado: abril do ano passado.

Resolvi retomar a aventura, porém, depois de tanto tempo, já não lembrava o que estava fazendo, para onde deveria ir e o porquê de ter escolhido aquelas criaturas, conhecidas como Familiars. Nada mais era “familiar” naquele save, com o perdão da piada. Então, resolvi começar o jogo novamente para não só lembrar da história, mas também para me acostumar com a jogabilidade.
Posso dizer que essa foi a melhor decisão que tomei: começando na sexta-feira à noite e jogando nos dois dias do fim de semana, mergulhei na história e adquiri Familiars que nem passavam pela minha cabeça durante a primeira jornada. Economizei recursos para o momento certo, completei side quests, treinei meus bichinhos… há muito tempo não curtia um jogo dessa forma. Nem mesmo Pokémon conseguiu me prender tanto assim nos últimos anos.

Quando salvei o jogo no domingo à noite, percebi que estava no mesmo ponto em que havia parado no save anterior. Comparei as horas jogadas e me assustei quando vi que o progresso de 44 horas foi reduzido para 28 e com recursos muito superiores. Agora, estou empolgado para terminar Ni No Kuni antes de voltar para a região de Kalos e jogar a franquia que tanto amo.

E você, querido leitor, o que pretende jogar no FDS?
Revisão: Cristiane Amarante
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Leandro Alves
Leandro Alves é especialista em designer estratégico pós-graduado pela Unicarioca. Diretor Geral e também diretor editorial e diretor de artes das revistas GameBlast e Nintendo Blast, iniciou a sua paixão em The Legend of Zelda A Link to the past, fã da Nintendo, porém não esconde a sua satisfação pelo PlayStation e as séries Kingdom Hearts, Pokémon, Splatoon, The Last of Us, Uncharted e Naruto Storm. Está no Facebook, Twitter e Instagram.
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