Pokémon. Pocket Monsters. Capsule Monsters. Vários nomes simbolizam a franquia mais valiosa do mundo na atualidade. Em vários continentes e regiões espalhadas por esse universo, as criaturas conhecidas como Pokémon são utilizadas nas mais diferentes funções e, ao lado dos humanos, formam uma comunidade incrível.
Para poder carregar seus parceiros, as pessoas armazenam os monstrinhos em uma ferramenta que conhecemos como Pokéball, encapsulando-os (de forma confortável) e, assim facilitando seu transporte. Cada treinador pode levar consigo até seis Pokémon.
O lema da franquia é a icônica frase “Temos que pegar!", e sempre que jogamos alguma versão, capturamos os Pokémon de que mais gostamos ou os mais fortes para poder finalizar a história principal.
Agora, e se não capturarmos nenhuma criatura? Será que conseguimos vencer o jogo mesmo assim? É isso que veremos a seguir. Nossa aventura agora é na região de Unova. Boa leitura!
Critérios
Antes de tudo, temos que estabelecer o conjunto de regras desse processo, a fim de que todos estejam na mesma página. São elas:
- Pokémon considerados como Gift, ou seja, que o jogo te dá de presente são permitidos;
- Pokémon adquiridos por meio de compras são permitidos;
- É proibido capturar Pokémon em batalha;
- Trocas são permitidas apenas para evoluir os Pokémon que recebemos;
- Glitches não são permitidos, pois concedem uma vantagem injusta para o jogador;
- O uso de HMs será feito exclusivamente pelos Pokémon recebidos, ou seja, não podemos capturar um Pokémon para utilizá-los;
- As versões Black/White obrigam o jogador a capturar Reshiram/Zekrom, portanto, tecnicamente, não é possível realizar o desafio. Contudo, por fazer parte da história e pelo fato do jogo não exigir o uso, abrimos uma exceção.
Pokémon Black/White
Começo do jogo: primeira e segunda insígnia
Assim como na versão Platinum, em Pokémon Black/White é possível escolher dois possíveis monstrinhos como iniciais para nossa jornada devido ao fato de poucos HMs serem realmente necessários para avançar na história.
Os dois primeiros ginásios são “mamão com açúcar” para o porco de fogo, já que teremos Pansage, do tipo GRASS, ao nosso lado. Dessa forma, ainda no primeiro confronto, temos dois Pokémon com tipos que se completam, já que o tipo FIRE não lida muito bem com monstrinhos dos tipos GROUND e WATER.
Assim que Tepig atinge sua forma intermediária, Pignite, adquire o tipo FIGHT, muito útil contra o segundo ginásio, uma vez que Lenora é especialista no tipo NORMAL. Sendo assim, os primeiros estágios da aventura com Tepig, mesmo sem poder capturar nenhum monstrinho, são bem tranquilos e diretos.
Meio do jogo: terceira à quinta insígnia
Burgh é o terceiro ginásio que enfrentamos e é focado no tipo BUG, com um pequeno desvio do Team Plasma. Assim que chegamos na cidade de Castelia, no primeiro píer, podemos obter a Leaf Stone, item necessário para evoluir Pansage e Simisage. A dica é esperar até o Lvl. 22 para que o macaco verde aprenda o golpe Seed Bomb.
Ainda, se quiser mais cobertura super efetiva, o ideal é aguardar até o Lvl. 31 para aprender Acrobatics, porém recebemos essa técnica de presente da líder Skyla e, provavelmente, estaremos próximo a esse nível de qualquer forma, logo, a escolha é do treinador.
Crunch pode ser aprendido no Lvl. 43, porém não compensa usar Pansage até esse nível apenas para ensinar o movimento. Vale lembrar que, ao evoluir, Simisage não aprende golpes por nível.
O terceiro e último membro pode ser obtido no deserto, e vem em forma de fóssil: Archen, dos tipos ROCK/FLYING. Como ainda não temos Fly, será uma longa caminhada até a cidade de Nacrene para reviver o Plume Fossil. Caso queira maior agilidade no retorno, dirija-se até a cidade de Nimbasa e receba a bicicleta.
Por falar em Nimbasa, a cidade é palco do quarto ginásio. Elesa é especialista no tipo ELECTRIC e fará jogo duro, pois seus dois Emolga possuem movimentos para causar dano dobrado em toda nossa equipe. A sugestão é treinar Archen ao máximo para que possa derrubá-los sem grandes problemas.
Seguimos para a cidade Driftveil, lar do quinto ginásio. Clay é especialista no tipo GROUND, e com Simisage na equipe, nada temos a temer. Mesmo Excadrill sendo um Pokémon do tipo STEEL, Emboar dá conta tranquilamente.
Ainda em Driftveil, podemos ensinar Hammer Arm para Emboar através do NPC na casa ao lado do centro Pokémon. Em troca, teremos que entregar o item Heart Scale. Este item pode ser encontrado no Desert Resort e na própria cidade de Driftveil, próximo ao grande mercado à esquerda do Centro Pokémon.
Final do jogo: últimas três insígnias e Elite Four
Como você deve ter percebido, temos apenas três monstrinhos na equipe: Emboar, Simisage e Archeops. Em virtude disso, a experiência adquirida está concentrada no trio e, a partir daqui, as batalhas começam a ficar um pouco fáceis, mesmo com o elenco reduzido.
Skyla é o sexto desafio, e com Archeops no time, as batalhas ficam bem rápidas por conta do tipo dominante do ginásio ser FLYING. O pássaro ancestral, inclusive, é tão forte ou até mais do que Emboar e, com certeza, será bastante usado.
Seguindo para a cidade de Icirrus, teremos que enfrentar uma grande quantidade de capangas do Team Plasma antes de vencermos Brycen, líder de ginásio local e especialista no tipo ICE. Com Emboar e Archeops no time, este é o ginásio mais fácil de toda a jornada.
Nosso último desafio de ginásio é contra Drayden e seu exército de dragões. Por conta da estrutura do time, não temos vantagem/desvantagem direta ao tipo DRAGON. Nessa luta, atente-se para a barra de vida de Archeops, pois sua habilidade, Defeatist, reduz seu Attack e Special Attack quando seu HP está com 50% ou menos.
Superados os desafios de ginásios, partimos para a Elite Four. Diferente das versões anteriores, agora podemos enfrentar os membros em qualquer ordem. A fim de obter o melhor desempenho, comece por Marshall, especialista no tipo FIGHT, para ganhar níveis com Archeops.
Em seguida, Grimsley, especialista no tipo DARK, é facilmente vencido por Emboar, concedendo alguns níveis para o porco em chamas. Shauntal (GHOST) e Caitlyn (PSYCHIC) são meio chatinhas, pois não temos vantagem direta, e certos movimentos podem causar problemas para o time.
As duas últimas batalhas são N e Ghetsis. A chave para o sucesso é manter Archeops saudável para qualquer situação. A batalha contra N é um pouco diferente, pois somos forçados a capturar Reshiram/Zekrom, e ainda usá-lo para abrir o confronto.
Em geral, o time de N é mais equilibrado e não possui um tipo dominante. A batalha inicia com as duas mascotes entrando em campo, com ligeira vantagem de nível por parte de N. Se preferir, troque o lendário para não utilizá-lo em batalha a fim de se aproximar ao máximo da finalidade deste desafio.
Pokémon Black2/White2
Começo do jogo: primeiras quatro insígnias
Diferente dos demais jogos, as versões Black/White 2 são especiais no sentido de ter apenas uma escolha possível de inicial, e que ficará sozinho durante os quatro primeiros ginásios. Isso mesmo, você não leu errado.
Outro ponto importante: nas versões Black/White, Cut e Strength são obrigatórios para vencermos o jogo. Na continuação, há uma pequena mudança: Surf substitui Cut e, com isso, é estritamente necessário a presença de um monstrinho do tipo WATER. Por conta disso, Oshawott é a única escolha possível.
Cheren, antes rival e agora líder de ginásio, é nosso primeiro desafio. Como o tipo NORMAL não possui fraqueza ao tipo WATER, a luta é bem equilibrada. A dica é usar o item X.Def assim que a batalha começar para aumentar a resistência de Oshawott e reduzir as chances de derrota.
Em seguida, Roxie, na cidade de Virbank, é a bola da vez, e tem como especialidade o tipo POISON. Assim como no primeiro embate, Dewott supera de forma satisfatória. O cuidado fica para as técnicas venenosas, que podem comprometer a luta caso se arraste por mais turnos do que o esperado.
Burgh se mantém como terceiro líder na ordem padrão e com uma equipe ligeiramente diferente, mas ainda especialista no tipo BUG. Contudo, Dewott pode ter problemas nessa batalha em virtude de Swadloon e Leavanny também serem do tipo GRASS e com golpes eficazes contra nosso único aliado. Aqui, Fury Cutter é nosso maior aliado.
Fechando a primeira metade de desafios, Elesa está mais forte do que nunca. Sem nenhum monstrinho para nos ajudar na batalha, Samurott com certeza sofrerá contra o tipo ELECTRIC, especialidade da líder de ginásio e também modelo.
Meio do jogo: quinta à sétima insígnia
Finalmente há luz no fim do túnel. Após quatro ginásios vencidos sozinho, Samurott ganha dois colegas de equipe quase ao mesmo tempo. Na cidade de Driftveil, lar do quinto ginásio, recebemos, de Rood, um Zorua, do tipo DARK.
Na rota 6, que fica a oeste de Driftveil, há o Season Research Lab, local que estuda como as mudanças de estação afetam a região de Unova. Aqui, recebemos o terceiro e último Pokémon: Deerling, dos tipos NORMAL/GRASS.
Com isso, temos nosso time completo para enfrentarmos Clay, especialista no tipo GROUND, e Skyla, do tipo FLYING. O fato das versões BW e BW2 compartilharem líderes de ginásio facilita o trabalho na montagem dos movesets e das estratégias.
Drayden, antes o último líder, agora é o sétimo. Sua especialidade se mantém no tipo DRAGON e, com Samurott na jogada, teremos golpes de cobertura para superá-lo com certa facilidade.
Fim do jogo: última insígnia e Elite Four
Antes do último confronto de ginásio, teremos uma grande parte da história dedicada ao Team Plasma. Podemos aproveitar esse momento para treinar Sawsbuck e Zoroark, além de conseguir técnicas importantes para superar a equipe vilã.
Com os tipos DARK e STEEL em abundância, tanto Sawsbuck como Samurott são ótimos para essas batalhas, seja por suas resistências como também pelos golpes utilizados. Conforme pontuamos no melhor time para o inicial aquático, sua flexibilidade de movimentos permite uma maior cobertura e alcance de dano, facilitando as partidas.
Após a conclusão desse arco da história, partimos para a cidade de Humilau, assentamento praiano e palco do último desafio: Marlon, especialista no tipo WATER. Por termos Sawsbuck no time, essa batalha é relativamente fácil. O trunfo do pescador é Jellicent, dos tipos WATER/GHOST, duplamente fraco contra nosso cervo das estações.
A Elite Four é a mesma das versões Black/White, porém, como temos Zoroark no time, Caitlyn e Shauntal agora são os alvos mais fáceis de superar, pois suas especialidades são frágeis para o tipo DARK da raposa ilusionista.
Para a surpresa de todos, dessa vez não tivemos invasão no palácio da liga, e a campeã Iris nos aguarda para o combate final. Especialista no tipo DRAGON, seu time é composto por criaturas que lembram dragões, como Lapras e Aggron, além de ter alguns, de fato, desse tipo.
Sawsbuck é implacável nessa batalha, pois seus dois STABs e golpes de cobertura aplicam dano dobrado em 90% da equipe de Iris, e ainda temos Samurott e Zoroark de reserva para uma eventual necessidade.
Veredito
Sim, é possível vencer as versões BW e BW2 sem capturar nenhum monstrinho. Ainda que no primeiro par de jogos a história nos obrigue a obter a mascote, seu uso é apenas na última batalha e temos total liberdade de não usar o monstrinho, já que o jogo não força seu uso, apenas sua captura.
Quanto às versões BW2, não temos mais essa característica marcante. Contudo, a jornada é um pouco mais difícil por conta da pouquíssima disponibilidade de monstrinhos concedidos ao jogador. De todas as versões da linha principal da franquia, a quinta geração é a que menos oferece opções para o jogador.
E então, o que achou do desafio? Será que, de alguma forma, a Game Freak coloca esses Pokémon de presente para garantir que o jogador tenha recursos durante a campanha?Nas versões Black/White, qual será a sua escolha inicial: Snivy, Tepig ou Oshawott? Já na continuação, não seria interessante termos mais uma opção antes da quarta insígnia? Deixe seu comentário e vamos conversar sobre o tema!
Revisão: Alessandra Ribeiro
