BGS 2024: Sonic x Shadow Generations promete um relançamento repleto de novidades

Jogamos o título que está com uma demo no estande da SEGA no evento.

em 10/10/2024


A BGS 2024 já está rolando e muitos jogos estão disponíveis para teste dos visitantes no evento. Por lá, tivemos a oportunidade de testar o remaster Sonic x Shadow Generations, jogo que chega para várias plataformas, incluindo o Nintendo Switch, no próximo 25 de outubro. O que podemos adiantar é que as primeiras impressões estão para lá de positivas.

A nostalgia original

Sonic Generations foi um título comemorativo dos 20 anos da série, em 2011, e é até hoje uma das aventuras mais queridas pelos fãs. Seu relançamento trará a experiência da versão de consoles de mesa para uma plataforma Nintendo pela primeira vez e promete muitas novidades.

Na demonstração disponível no estande da SEGA — que estava rodando em um Playstation 5 —, pudemos primeiramente experienciar o conteúdo já presente na aventura original. As fases disponíveis desta seção eram Green Hill Ato 1 e 2, com Sonic Clássico e Moderno respectivamente.




No Ato 1, pudemos re-experimentar a recriação da clássica fase de Sonic 1 com o ouriço barrigudinho em 2D. De cara, a primeira novidade é que o título está todo traduzido no nosso idioma, algo que não fazia parte do pacote original.

Quanto à jogabilidade, o que temos de novo é que o Sonic clássico ganhou a habilidade Drop Dash, originária de Sonic Mania, ao seu arsenal. Ela traz novas formas de alcançar altas velocidades sem precisarmos depender somente do Spin Dash, embora ele ainda esteja presente tão potente quanto sua versão de 2011.

Já no ato 2, a fase mais tridimensional, as diferenças são similares. Sonic Moderno também recebeu a adição do Drop Dash, mas, como esse ouriço consegue utilizar um turbo frenético automático com um botão, não consegui utilizá-la de forma muito eficaz.

Para ambos os atos, conseguimos identificar a presença de novos coletáveis que são pequenos Chao espalhados pelas fases, porém ainda sem saber qual será o propósito deles. Além disso, ambos os personagens tiveram algumas modificações em seus controles — tanto o Spin Dash quanto Boost, agora devem ser acionados com o botão traseiro do controle, enquanto o Homming Attack, outrora realizado ao pressionar o botão de pulo duas vezes, agora deve ser habilitado a partir da combinação de botão de pulo + “Y”.

O anti-herói



O maior destaque do pacote deste relançamento é, todavia, a nova campanha totalmente focada em Shadow the Hedgehog. A disposição desta nova aventura funciona de forma similar ao Super Mario 3D World + Bowser’s Fury, já que você pode escolher se quer jogar Sonic Generations ou Shadow Generations logo no menu de início.

Na demonstração da BGS, uma fase e uma luta de chefe estavam disponíveis para teste na campanha extra. Iniciamos jogando pelo estágio Space Colony Ark Ato 1, claramente inspirado na fase Final Chase de Sonic Adventure 2.



Shadow controla-se de forma muito similar ao Sonic Moderno de Sonic Generations, então você ainda deve correr com ele por cenários tridimensionais coletando rings para encher sua barra de turbo e alcançar altas velocidades. O ouriço, no entanto, consegue utilizar um pulo duplo, em adição à sua habilidade Chaos Control.

Chaos Control funciona de forma similar aos Wisps de Sonic Colors, já que temos que coletar pequenas cápsulas em determinados momentos que provêm energia a Shadow para que ele consiga ativar a habilidade. Mesmo que isso torne-a mais situacional, ainda foi divertido parar o tempo em determinados momentos e aproveitar-se disso para atravessar obstáculos ou alcançar caminhos alternativos.

Space Colony Ark, aliás, está repleta destes caminhos! Diferentemente de Sonic Forces de 2017, em que os estágios eram muito curtos e pouco complexos, pelo que experienciamos aqui as fases de Shadow Generations voltarão a ter uma construção similar a de Sonic Unleashed, com durações mais longas, muitas bifurcações, alguns Quick Time Events e um alto fator replay.

A apresentação é de alto nível também, com boas animações e grandes alterações durante o estágio. Por exemplo, em determinado momento o ouriço encontra seu arqui-inimigo Black Doom, proveniente de seu jogo solo de 2005, e ele altera completamente a realidade do local, levando-o para uma versão distorcida de Radical Highway.




Quanto ao chefe, a luta disponível era contra Biolizard, um dos últimos embates de Sonic Adventure 2. Aqui temos uma recriação quase totalmente fiel do original na primeira fase, em que temos que correr em volta do ser — que, vale lembrar, é um protótipo de Shadow — até encontrarmos uma brecha para atacar.

É na segunda fase que o espetáculo aumenta, com o monstrengo criando mais tentáculos e grudando-se pelas paredes. Aqui, tivemos que utilizar a habilidade Chaos Spear de Shadow, em que ele cria algumas lanças energéticas e as atira contra os raios do Biolizard. A luta, então, se encerra ao rebatermos uma enorme esfera do chefe com Chaos Control e ao superarmos um Quick Time Event para o impulso final.




Embora a enormidade não seja tão grande quanto a que víamos nos chefes de Sonic Frontiers, esta luta consegue ser interessante e engrandecer a versão original, além de fazer uma boa integração de alguns dos novos poderes do ouriço.

Um relançamento promissor




Pelo pouco que jogamos de Sonic x Shadow Generations, os fãs terão em mãos um remaster que tanto preserva o título original, quanto adiciona um novo jogo interessante que mira os holofotes em um dos personagens mais amados da franquia. Falta pouco para sabermos como será o resultado final desta mistura.

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