Anos depois, eles fundaram seu próprio estúdio e estamos nos dias atuais. Com Goemon dormente, a vontade de trazer o espírito da franquia era alta e, assim, desenvolveram BAKERU, anteriormente exclusivo no Japão e agora com lançamento mundial. Peguem suas baquetas e entre no ritmo dos taikos.
Enquanto isso, um jovem tanuki chamado Bakeru resgata uma pequenina garota de monstros chamada Sun, ela que faz parte da minúscula raça Issun. Tendo a situação local noticiada por seu avô, Bakeru parte em missão para libertar as 43 prefeituras do Japão da influência do oráculo enganador.
Espalhados pelos níveis também estão três cápsulas contendo souvenires do festival como comidas, bandeiras de cada prefeitura e brinquedos. Mais uma vez, esses itens infelizmente não têm descrição e seria muito legal se tivessem, para contar um pouco mais da história do Japão e suas localidades.
Por fim, em alguns níveis têm algum Tanuki se escondendo entre os itens no cenário como, por exemplo, guarda-sol e cone de trânsito. Primeiramente parece ser uma tarefa difícil encontrar os pequenos guaxinins, mas logo o padrão se estabelece: algum objeto se movendo rapidamente, orelhas e cauda para fora e o símbolo de guaxinim à mostra. Para resumir, a busca pelos coletáveis é um dos pontos mais altos do jogo.
Estranhamente, é possível saltar por cima de certas cercas e corrimões, mas na maioria das vezes isso é impossível, bem como pequeníssimos morros que devem ser contornados em vez de pular sobre, quebrando o ritmo do jogo. Além disso, existe um estranho problema de performance, pois cenários e inimigos aparecem do nada quando se aproxima deles.
Demorou um pouco, mas Bakeru conseguiu o mundo, batucando e detonando tudo pela frente. Avante, pequeno Tanuki, e salve o dia!
O shogun das festas
Em uma versão imaginária do Japão, contos de fadas e folclores são reais, com diversas criaturas coloridas habitando a Terra do Sol Nascente. Era um lugar pacífico, até a chegada do maligno oráculo Saitaro, que espalhou festivais ao redor do país como catalisadores de energias negativas em um elaborado plano de conquista.Enquanto isso, um jovem tanuki chamado Bakeru resgata uma pequenina garota de monstros chamada Sun, ela que faz parte da minúscula raça Issun. Tendo a situação local noticiada por seu avô, Bakeru parte em missão para libertar as 43 prefeituras do Japão da influência do oráculo enganador.
Bate e batuque!
BAKERU é um jogo de plataforma bem simples, com o titular Tanuki se transformando em humano para poder bater e detonar tudo o que vê pela frente e apenas retornando a forma verdadeira quando perde todos os corações de vida. Para lutar contra os inimigos, Bakeru carrega consigo duas baquetas e o tambor Haradaiko, que tem o poder de expurgar energias malignas.
Para bater com as baquetas, basta um toque dos botões L e R, com cada um batendo respectivamente com seu lado (L só usa a baqueta esquerda e R, a direita). É possível só usar apenas uma delas para vencer os inimigos, mas é recomendado bater alternadamente para engajar em longos e satisfatórios combos que detonam malvadões em sucessão.
O sistema de combate é diferente de plataformas atuais, fazendo-me lembrar da época do Wii e acho que foi uma oportunidade perdida em não ter uma opção de usar o sistema de movimento dos Joy-Con para dar mais imersão à experiência. Além disso, o lançamento mundial ofereceu a opção de carregar as baquetas separadamente e desferir golpes poderosos, uma resposta dos desenvolvedores ao subuso dos ataques separados no lançamento original.
Para bater com as baquetas, basta um toque dos botões L e R, com cada um batendo respectivamente com seu lado (L só usa a baqueta esquerda e R, a direita). É possível só usar apenas uma delas para vencer os inimigos, mas é recomendado bater alternadamente para engajar em longos e satisfatórios combos que detonam malvadões em sucessão.
O sistema de combate é diferente de plataformas atuais, fazendo-me lembrar da época do Wii e acho que foi uma oportunidade perdida em não ter uma opção de usar o sistema de movimento dos Joy-Con para dar mais imersão à experiência. Além disso, o lançamento mundial ofereceu a opção de carregar as baquetas separadamente e desferir golpes poderosos, uma resposta dos desenvolvedores ao subuso dos ataques separados no lançamento original.
Não é só de batuques que o arsenal de Bakeru consiste, porém. Sendo um Tanuki, o jovem tem a habilidade de se transformar como bem entender e, para o jogo, ele tem quatro formas à disposição. A primeira habilidade que ele ganha é se transformar em um Issun como Sun. Ele não consegue atacar, mas pode entrar em espaços minúsculos e correr no ar temporariamente. E então Bakeru deve conseguir a ajuda de três grandes heróis do folclore para combater as forças de Saitaro: o gigante gentil Kintaro, o exímio exibido Urashima Taro e o mestre misterioso Momotaro.
O poder de Kintaro garante uma força absurda que pulveriza tudo o que vê pela frente. A habilidade de Urashima, por outro lado, confere as varas de pescar que dão rápidos ataques que cobrem uma excelente distância. Por fim, as pistolas de Momotaro e seus movimentos rápidos o fazem ser uma efetiva opção de ataque preciso. Apesar de efetivamente não terem função na história além de dar mais opção de gameplay (especialmente o poder Issun, cujas sessões de exploração minúscula são igualmente mínimas), os poderes são muito divertidos de usar (meu favorito disparado foi o de Urashima. Ajuda também que seu conto é um dos que eu mais gosto no folclore japonês). Bakeru deve ficar alerta, no entanto, porque os poderes são limitados e usam um medidor de energia para ficarem ativos, sendo necessário coletar partículas deixadas por inimigos e objetos.
O poder de Kintaro garante uma força absurda que pulveriza tudo o que vê pela frente. A habilidade de Urashima, por outro lado, confere as varas de pescar que dão rápidos ataques que cobrem uma excelente distância. Por fim, as pistolas de Momotaro e seus movimentos rápidos o fazem ser uma efetiva opção de ataque preciso. Apesar de efetivamente não terem função na história além de dar mais opção de gameplay (especialmente o poder Issun, cujas sessões de exploração minúscula são igualmente mínimas), os poderes são muito divertidos de usar (meu favorito disparado foi o de Urashima. Ajuda também que seu conto é um dos que eu mais gosto no folclore japonês). Bakeru deve ficar alerta, no entanto, porque os poderes são limitados e usam um medidor de energia para ficarem ativos, sendo necessário coletar partículas deixadas por inimigos e objetos.
Um carnaval a cada esquina
Para libertar as prefeituras, Bakeru deve aventurar-se pelos mais diversos cenários e ambientes japoneses: praias ensolaradas, cavernas escuras, cidades movimentadas e até parques aquáticos e de diversões, com músicas bastante divertidas evocando clima nipônico e animado. Todos os níveis são povoados dos mais variados e simpáticos inimigos como lanternas festivas vivas, lutadores com espadas de madeira, lulas ninjas e até onis. O elenco de capangas é bastante diversificado e só acho uma pena que não exista uma forma de poder ver seus modelos e descrições livremente como em uma galeria porque é bastante notável o carinho e dedicação da equipe no desenvolvimento deles.
Em certas fases, Bakeru encontra Browsby, um leão-cachorro robótico que pode se transformar dependendo do minigame, como voar pelos céus e abater inimigos ou deslizar pela neve como um tobogã. Eles são superdivertidos e uma boa forma de conseguir moedas para desbloquear máscaras ou upgrades de vida.
Em certas fases, Bakeru encontra Browsby, um leão-cachorro robótico que pode se transformar dependendo do minigame, como voar pelos céus e abater inimigos ou deslizar pela neve como um tobogã. Eles são superdivertidos e uma boa forma de conseguir moedas para desbloquear máscaras ou upgrades de vida.
Além dos inimigos e minigames, existem três tipos de coletáveis que são bastante divertidos de procurar, além de que ajudam na percepção do progresso de cada fase. Bem escondidinho nos níveis há o curioso personagem Unchiku, que irá contar um pequeno segredinho ou curiosidade, sendo cinco por nível. Às vezes ele está bem à mostra, outras é necessário olhar atento para encontrá-lo, o que é bem divertido.
Espalhados pelos níveis também estão três cápsulas contendo souvenires do festival como comidas, bandeiras de cada prefeitura e brinquedos. Mais uma vez, esses itens infelizmente não têm descrição e seria muito legal se tivessem, para contar um pouco mais da história do Japão e suas localidades.
Por fim, em alguns níveis têm algum Tanuki se escondendo entre os itens no cenário como, por exemplo, guarda-sol e cone de trânsito. Primeiramente parece ser uma tarefa difícil encontrar os pequenos guaxinins, mas logo o padrão se estabelece: algum objeto se movendo rapidamente, orelhas e cauda para fora e o símbolo de guaxinim à mostra. Para resumir, a busca pelos coletáveis é um dos pontos mais altos do jogo.
Alguns probleminhas no festival
Não posso dizer que essas festas sem fim são infalíveis, no entanto. Um dos maiores problemas do jogo que eu senti foi a sensação de liberdade limitada. Liberdade no sentido de poder andar onde quiser pelo nível, mas limitada no sentido de constantes empecilhos na jogabilidade que não deixam o jogo mais fluido.Estranhamente, é possível saltar por cima de certas cercas e corrimões, mas na maioria das vezes isso é impossível, bem como pequeníssimos morros que devem ser contornados em vez de pular sobre, quebrando o ritmo do jogo. Além disso, existe um estranho problema de performance, pois cenários e inimigos aparecem do nada quando se aproxima deles.
O jogo também tem opção de outros idiomas, excluindo o português. Só de BAKERU ter sido lançado mundialmente já é um milagre, mas seria legal se tivessem traduzido também para nosso idioma. A mobilidade pelo mapa também é bem frustrante. Lenta e sem muita descrição, não mostrando bem quais são níveis normais, quais são níveis do Browsby e quais são puramente de chefões.
Por fim, o erro mais agressivo do jogo é sua facilidade, com inimigos em sua grande maioria fracos (salvo exceções que vão aparecendo com o progresso, mas são raras) e até chefões facilmente abatidos com os golpes certos.
Por fim, o erro mais agressivo do jogo é sua facilidade, com inimigos em sua grande maioria fracos (salvo exceções que vão aparecendo com o progresso, mas são raras) e até chefões facilmente abatidos com os golpes certos.
ITADAKIMASU!!!!
A fome por Goemon é facilmente preenchida por BAKERU. Não chega a atingir todas as notas que a franquia inspiradora fez, mas é uma excelente pedida. Erros bobos que poderiam ser facilmente corrigidos não são um enorme problema quando toda a entrega vale a pena.Demorou um pouco, mas Bakeru conseguiu o mundo, batucando e detonando tudo pela frente. Avante, pequeno Tanuki, e salve o dia!
Prós
- Personagens carismáticos;
- Gráficos bonitos na TV e no modo portátil;
- Níveis variados e música excelente;
- Vasta variedade de inimigos e coletáveis;
- Combate divertido e minigames legais.
Contras
- Dificuldade facílima;
- Problemas de performance;
- Progressão pelo mapa cansativa;
- Falta de PT-BR;
- Coletáveis e inimigos poderiam ter descrições.
Bakeru — PC/Switch — Nota: 8.0Versão utilizada para análise: Switch
Revisão: Vitor Tibério
Análise produzida com cópia digital cedida pela Spike Chunsoft