O porquê disso pode ou não estar ligado ao anúncio do novo sucessor do Switch ser feito até 31 de março de 2025. Ainda, com exceção de Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light, que recebeu uma edição limitada na eShop, muitas entradas nunca viram a luz do dia no Ocidente, nem mesmo numa versão para o Nintendo Switch Online — o único (re)lançamento assim, até agora, foi The Blazing Blade.
Sendo ainda mais realista, apenas três entradas da série receberam uma versão ocidental: Shadow Dragon e New Mystery of the Emblem, para DS, e Echoes: Shadows of Valentia, para 3DS, títulos que na verdade são remakes. Dessa forma, minha proposta com este texto é listar brevemente os jogos que poderiam ser relançados no Switch ou seu sucessor, seja em Virtual Console ou remake, para que possamos aproveitar a franquia ao máximo.
Jogos que poderiam aparecer no Nintendo Switch Online
Aproveitando que tivemos o lançamento de The Blazing Blade no emulador de Game Boy Advance no Nintendo Switch Online + Pacote Adicional (NSO+), outra adição ao catálogo do console seria The Sacred Stones, o oitavo Fire Emblem. A saga de Magvel, fora seu hardware nativo, foi apenas disponibilizada no Ocidente para 3DS por meio do programa Ambassador e depois no Virtual Console do Wii U.
Ainda no âmbito dos jogos que poderiam ser disponibilizados no catálogo de NES e SNES do NSO, entram para a lista de localização Shadow Dragon and the Blade of Light, Mystery of the Emblem e Genealogy of the Holy War, que estão disponíveis apenas no Japão. O mesmo se aplica a The Binding Blade no catálogo de GBA.
Por fim, ficariam faltando apenas Gaiden e Thracia 776, que logo mais devem ser incluídos no NSO japonês. Seja como for, a Nintendo já provou que é capaz de portar e emular jogos mais antigos por meio dos emuladores no serviço por assinatura, então seria apenas questão de boa vontade para traduzir os títulos que nunca chegaram ao Ocidente.
Jogos que merecem remakes completos
Por outro lado, embora o NSO+ conte com um emulador de Nintendo 64, nenhum Fire Emblem foi lançado para esse console. Após o lançamento de The Sacred Stones, os títulos que seguiram foram, respectivamente, Path of Radiance, no GameCube, e Radiant Dawn, no Wii.
Os jogos que compõem a saga de Crimea trazem uma visão mais realista aos conflitos tradicionais da franquia, abordando temas como preconceito e outras questões político-sociais sem muito pudor. Por isso, tanto Path of Radiance quanto Radiant Dawn são considerados títulos excelentes, mas, infelizmente, achar cópias originais à venda, mesmo em lojas de jogos usados e marketplaces, é dificílimo e extremamente caro — ainda mais para quem não tem um GameCube ou Wii.
Além disso, diferentemente dos outros títulos citados, a emulação desses hardwares é mais trabalhosa, tornando, a meu ver, mais provável a inserção de FE9 e FE10 em um possível upgrade do NSO+ para o sucessor do Switch, mesmo que os rumores de um hardware mais parrudo se provem verdadeiros.
Considerações finais (e sinceras) de uma fã de Fire Emblem
Sinceramente falando, acredito que meu sonho — e o de todas as pessoas que têm um carinho imenso por Fire Emblem — seja ver todos os jogos mais antigos recebendo o mesmo tipo de tratamento que Shadows of Valentia recebeu: remake completo, com artes atualizadas, cutscenes e dublagem parcial ou integral. Claro, minha principal aposta é isso acontecer com Path of Radiance e Radiant Dawn, dada a dificuldade de acesso a esses títulos atualmente.
No mais, se me permitem uma breve especulação, pode ser que Genealogy of the Holy War, Thracia 776 e The Binding Blade estejam perto de chegar ao Ocidente — isto é, se o lançamento constante de personagens desses jogos em um curto intervalo no Fire Emblem Heroes servir como um possível indício para isso.
Revisão: Davi Sousa