Completando 40 anos em 2024, Donkey Kong 3 é um jogo de fliperama que, diferente dos seus antecessores, não colocamos o jogador no papel de Mario (anteriormente Jumpman), que resgata Pauline, ou de Donkey Kong Jr., que tenta salvar seu pai. Aqui, apenas queremos proteger nossas flores do gorilão. Vindo de um estrondoso sucesso como Donkey Kong e uma recepção mediana em Donkey Kong Jr., esse jogo veio e bem… ele existe.
É curioso como a segunda continuação de um jogo da série Donkey Kong geralmente é bem subestimada, é peculiar que isso tenha acontecido duas vezes na franquia. Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Triple Trouble! repetiu o feito deste esquecido jogo.
Qual o objetivo desta vez?
Prepara o inseticida
O jogo começa com você na parte inferior da tela, precisando borrifar Donkey Kong para que ele bata na colmeia acima dele, ou espantá-lo para o próximo nível. Diferente dos jogos anteriores, aqui você está em um shoot 'em up e deve desviar dos insetos e dos cocos lançados por Donkey Kong. Se falhar, os insetos vão te pegar, e isso é bem mórbido, já que não sobra nada de você, só o Sprayer.
Assim como Mario, Stanley também tem seu potencializador, no seu caso é o Super Sprayer, que lhe dá o alcance máximo para atingir o Donkey Kong sem correr muito perigo. Mas atenção aos insetos, pois eles vêm a uma alta velocidade.
Nunca uma estufa foi tão perigosa
Donkey Kong 3 saiu num momento de transição, os shooters estavam ficando para trás e o Nintendo Entertainment System estava para ser lançado no próximo ano, um cenário bem semelhante com o já citado Donkey Kong Country 3, com a diferença de que o público estava enjoando do 2D e o Nintendo 64 era a bola da vez.
Um fracasso peculiar
Apesar de ter alcançado certo sucesso no Japão, o jogo foi um fracasso nas Américas devido ao grande crash dos videogames e acabou sendo esquecido pela Nintendo e sendo reduzido a pequenos cameos, como em Donkey Kong Country: Tropical Freeze (Wii U/Switch).
Tentou atirar para novos ares, mas o tiro saiu pela culatra
Donkey Kong 3 é um jogo peculiar de sua franquia, veio antes de sua forma definitiva na série Country e não obteve a reformulação de seu novo personagem, diferente dos jogos anteriores e marca a despedida da forma clássica do Donkey Kong.
No entanto, é um jogo cativante na sua proposta de unir plataforma e shooter, além de conter toda a experimentação do início de uma franquia, deixando os fãs imaginando os rumos que os jogos teriam tomado se esse caminho continuasse a ser explorado.
Revisão: Vitor Tibério
