A proposta de Outer Terror é justamente trazer o sentimento desses filmes malucos junto com a possibilidade de fazer parte da história. Mas será que vale a pena encarar o terror ou é melhor devolver o filme pra loja? Pegue uma pipoca, fique confortável e aperte o play.
A Morte do Demônio
Outer Terror é dividido em 5 narrativas diferentes, cada uma estrelada por um par de protagonistas, porém sendo possível usar cada personagem, sem alterar a história. A introdução de cada modo é simples, com quadrinhos muito bem-feitos e narrativa básica, mas que engaja com cada sobrevivente e suas nuances.
The Gray Death remonta à velha história do levante dos mortos-vivos, protagonizada pelos cascas-grossas Gray e Albert; Kill Switch é a revolução dos eletrodomésticos à la Exterminador do Futuro, onde somente Lily e Allen podem salvar o mundo; Other Side conta a história de uma maluca vestida de palhaço, Kaja, que arrastou seu amigo Bobby em uma busca por sua irmã, caindo em um labirinto tirado da mente doentia de H.P. Lovecraft; Frost Bite conta sobre um experimento fracassado de Paul em montanhas cercadas por neve, trazendo uma horda de vampiros mortais, fazendo dele e da inuíte Ahnah as únicas forças de resistência; em Incident Report ( parte da série de terror online SCP), Samad e Cassie estão presos em uma das instalações da organização secreta SCP, infestada por monstros sanguinários e bizarrices do fundo da mente.
The Gray Death remonta à velha história do levante dos mortos-vivos, protagonizada pelos cascas-grossas Gray e Albert; Kill Switch é a revolução dos eletrodomésticos à la Exterminador do Futuro, onde somente Lily e Allen podem salvar o mundo; Other Side conta a história de uma maluca vestida de palhaço, Kaja, que arrastou seu amigo Bobby em uma busca por sua irmã, caindo em um labirinto tirado da mente doentia de H.P. Lovecraft; Frost Bite conta sobre um experimento fracassado de Paul em montanhas cercadas por neve, trazendo uma horda de vampiros mortais, fazendo dele e da inuíte Ahnah as únicas forças de resistência; em Incident Report ( parte da série de terror online SCP), Samad e Cassie estão presos em uma das instalações da organização secreta SCP, infestada por monstros sanguinários e bizarrices do fundo da mente.
Uma Noite Alucinante
As inspirações para o jogo são claras, não somente os filmes de terror B mas também os mitos de Lovecraft e as histórias de quadrinhos Pulp, criando uma identidade própria para Outer Terror. Para quem procura por mecânicas complexas, personagens com camadas e histórias cheias de reviravoltas, esse não é o jogo certo. E tem problema nisso? Nem toda peça precisa ser Macbeth, nem toda música precisa ser Smooth Criminal. Existe beleza em simplicidade e entrega de proposta, atributos que o jogo entrega com maestria.
E por falar em simplicidade, a jogabilidade não poderia deixar de ser a mais básica de todas. O sobrevivente (ou sobreviventes. Existe co-op online e local) deve andar e desbravar os intermináveis círculos infernais em que foi jogado, atirando automaticamente no que encontra e coletando dinheiro para melhorias quando (porque é inevitável) morrer e voltar para a tela de início, onde tem a opção para adquirir novos powerups e melhorias de armas.
Cada personagem conta com uma arma inicial diferente e, com o passar da matança, vai adquirindo experiência, o que desbloqueia novas e aleatórias melhorias como machados, mais alcance de tiro, movimentos mais rápidos e círculos de proteção, além de resgatar reféns no chão que oferecem dinheiro e melhorias temporárias. Tudo com uma ambientação bastante imersiva, trilha sonora cativante e ainda com filtro de TV antiga. Tem como ser mais retrô que isso?
E por falar em simplicidade, a jogabilidade não poderia deixar de ser a mais básica de todas. O sobrevivente (ou sobreviventes. Existe co-op online e local) deve andar e desbravar os intermináveis círculos infernais em que foi jogado, atirando automaticamente no que encontra e coletando dinheiro para melhorias quando (porque é inevitável) morrer e voltar para a tela de início, onde tem a opção para adquirir novos powerups e melhorias de armas.
Cada personagem conta com uma arma inicial diferente e, com o passar da matança, vai adquirindo experiência, o que desbloqueia novas e aleatórias melhorias como machados, mais alcance de tiro, movimentos mais rápidos e círculos de proteção, além de resgatar reféns no chão que oferecem dinheiro e melhorias temporárias. Tudo com uma ambientação bastante imersiva, trilha sonora cativante e ainda com filtro de TV antiga. Tem como ser mais retrô que isso?
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
Não posso dizer que é uma obra-prima do fundo da locadora, porém. Não tem opção de legendas em português, o que honestamente é um insulto nos dias atuais. Existem momentos em que o cenário não renderiza completamente, e ainda tive alguns problemas de ficar preso em partes pequenas, me deixando como alvo fácil para os inimigos e recebendo um game over.
E, por mais que a jogabilidade simples seja viciante, chega um ponto que a falta de variedade cansa. Em um dos modos, fiquei andando a esmo por pelo menos dois minutos sem nenhum inimigo perto, até aparecer algo para atirar.
E, por mais que a jogabilidade simples seja viciante, chega um ponto que a falta de variedade cansa. Em um dos modos, fiquei andando a esmo por pelo menos dois minutos sem nenhum inimigo perto, até aparecer algo para atirar.
A Última Balada de Josefel Zanatas
Apesar de uns erros pequenos, Outer Terror é um título muito bom. Não é a fita cassete mais alugada da locadora, mas pode-se dizer que, com o tempo, vira aquele filme com uma fanbase fiel. Sua simplicidade pode atrair tanto jogadores veteranos dos gêneros quanto novatos. Enfrentando vampiros, torradeiras ou ████, só existe uma coisa para se falar: Groovy.Prós:
- Jogabilidade simples, mas viciante;
- Personagens simples, mas carismáticos;
- Alto fator replay, com Game Over que impulsiona a melhorar o personagem;
- Estética imersiva, direto dos horrores B;
- Tiroteio e terror para saudosistas e curiosos dos gêneros Roguelike e Bullet-Hell.
Contras:
- Falta de variedade nas missões;
- Falta de localização PT-BR;
- Alguns delays gráficos dispersos.
Outer Terror — PC/PS4/PS5/XBOXSX/Switch — Nota: 8.0
Versão utilizada para análise: Switch
Revisão: Cristiane Amarante
Análise produzida com cópia digital cedida por VoxPop Games
Análise produzida com cópia digital cedida por VoxPop Games