The Legend of Zelda: produtor fala sobre a possibilidade de um jogo nos moldes de Mario Maker

Para Aonuma, a franquia não deve forçar a criatividade como requisito básico para jogar.

em 15/12/2023
Em entrevista ao site Polygon, o produtor Eiji Aonuma e o diretor Hidemaro Fujibayashi comentaram sobre os resultados de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (Switch) e o futuro da franquia. Os próximos passos, contudo, não devem contar com algo similar a um Super Mario Maker 2 (Switch).


A franquia do encanador bigodudo permite que os jogadores criem suas próprias fases e compartilhem online, algo que os realizadores não acreditam que seria positivo para Zelda. Nas palavras de Aonuma:
"Quando criamos jogos como Tears of the Kingdom, penso ser importante que a criatividade não seja um requisito. Pelo contrário, colocamos elementos no game que encorajam as pessoas a ser criativas, sem forçá-las a isso. Há quem queira a habilidade de criar do zero, mas não todo mundo. Mas acredito que todos se encantem em encontrar seu próprio caminho durante o jogo, algo que tentamos garantir em Tears of the Kingdom; não tem um jeito certo de jogar. Se você é uma pessoa criativa, tem a possibilidade de seguir por esse caminho. Mas não é algo que você seja obrigado a fazer; também é possível prosseguir no game de diversas outras maneiras. Então não acho que se encaixaria bem com The Legend of Zelda que fosse um requisito necessário criar coisas do zero e forçar as pessoas a ser criativas".
Recentemente, a principal mascote da Big N retornou ao gênero plataforma 2D com Super Mario Bros. Wonder (Switch). Tanto Mario quanto Tears of the Kingdom levaram prêmios no The Game Awards 2023.

Siga o Blast nas Redes Sociais

Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.