Mario + Rabbids Sparks of Hope (Switch): diretor explica motivo de Mario e Rayman não se encontrarem

Rayman foi considerado apenas como um convidado, como ocorreu com Donkey Kong no jogo anterior.

em 21/10/2023
Fruto de uma parceria entre Nintendo e Ubisoft, Mario + Rabbids Sparks of Hope (Switch) dá continuidade ao spin-off que une as franquias das duas produtoras no gênero RPG tático. Apesar de ter dois jogos e alguns DLCs, Mario e Rayman ainda não se encontraram e o diretor criativo da série explica o motivo.


O conteúdo adicional Rayman in the Phantom Show é estrelado pelo personagem da Ubisoft e conta com o auxílio de Rabbids vestidos como Mario e Peach. Davide Soliani, diretor criativo dos spin-offs, explica que este trio específico:
"formou uma perfeita força cômica para curtir o DLC, na nossa opinião. As provocações entre os Rabbids e Rayman vêm desde o início dos tempos e queríamos manter esta dinâmica inicial em que eles não se gostavam, o que é muito legal pois nos dá a possibilidade de criar situações cômicas entre eles. Mas é claro que há um arco narrativo e adoramos a ideia de eles lentamente se tornarem um verdadeiro trio de heróis por causa da sua sinergia no combate e, no final, realmente cooperarem contra um inimigo em comum.

[Sobre o fato de Mario e Rayman não se encontrarem], eu penso que Mario + Rabbids é uma IP criada a partir de outras duas icônicas propriedades intelectuais, e Rayman era só um convidado, caso contrário seria como se juntássemos duas IPs. Então nós o tratamos da mesma maneira que fizemos com Donkey Kong [em Mario + Rabbids Kingdom Battle]. Lá, Donkey Kong foi o protagonista de um trio formado por Kranky e Rabbid Peach e tendo o Rabbid Kong como antagonista, pelo menos inicialmente. Fizemos o mesmo aqui, como trabalhar o recurso narrativo das brigas entre Rayman e os Rabbids e ter esse trio de personagens que poderiam brilhar pela sinergia no combate".
Davide Soliani já havia falado sobre a vontade de fazer um novo jogo estrelado por Rayman. Mario + Rabbids Sparks of Hope já está disponível exclusivamente no Switch.

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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.