O diretor Hidemaro Fujibayashi e o produtor Eiji Aonuma, responsáveis pelos jogos de Zelda, foram confrontados sobre essa questão em entrevista para o RTL Nieuws. Eis a resposta deles:
Fujibayashi: Sou questionado sobre isso com frequência, mas acredito que as possibilidades com Zelda são infinitas. Nunca senti como se estivesse empacado fazendo coisas repetidas. Quando tenho uma ideia, não necessariamente tenho que executá-la com Zelda. Contudo, mais tarde posso torná-la parte de um jogo da franquia, porque você pode realmente ir a qualquer lugar com a série.Aonuma: Eu fico entediado muito rápido – quando jogo um game de futebol, já quero fazer outra coisa depois de cinco minutos. Mas com Zelda eu continuo jogando, porque coisas como futebol são implementadas no jogo. Os games transcendem convenções de gênero, permitindo que você coloque todos os tipos de experiências neles. Desse modo, tenho liberdade para explorar novas ideias. Eu posso estar preso a Zelda, mas isso não é uma coisa ruim. É um lugar muito confortável para se estar preso.
Fujibayashi está na franquia desde 2001 com The Legend of Zelda: Oracle of Seasons/Ages (GBC), enquanto Aonuma se envolve com as aventuras de Link desde 1998 com o clássico The Legend of Zelda: Ocarina of Time (N64). O mais recente título da série é The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, disponível exclusivamente no Switch.
Fonte: Nintendo Everything