Analógico

Fire Emblem e a representatividade queer na franquia

A representatividade vai muito além do relacionamento entre personagens do mesmo sexo.


O relacionamento entre personagens do mesmo sexo em Fire Emblem começou apenas na 14ª entrada, Fates, para 3DS, embora seu antecessor, Awakening, já desse indícios desse tipo de interação; no entanto, o romance com Niles ou Rhajat não ficava apenas restrito à versão escolhida (Conquest e Birthright, respectivamente), mas também ao avatar do jogo, Corrin


As opções foram expandidas em Three Houses e Engage, já no Switch, mas, mais uma vez, estamos apenas levando em consideração os relacionamentos de ranque S entre os respectivos avatares, Byleth e Alear, com seus companheiros de time. Embora aumentar a gama de personagens bissexuais — acredito que não seja errôneo classificá-los assim, pois eles se relacionam com ambos os gêneros dos avatares — tenha sido uma vitória para a comunidade LGBT+ de certa forma, a franquia Fire Emblem trouxe, ao longo de suas mais de três décadas de história, outros exemplos de representatividade queer que não são necessariamente protagonizados pelos personagens principais dos jogos.

Um breve histórico da palavra queer

Em diversos dicionários de língua inglesa, a principal entrada para termo queer é datada em 1513, como adjetivo para indicar que algo (ou alguém) é estranho, esquisito, diferente. No entanto, foi apenas em 1894 que queer passou a ser usado como sinônimo para homossexuais; em 1914, nos Estados Unidos, a palavra começou a ser usada pejorativamente para se referir a pessoas que não se encaixavam no padrão cis-heteronormativo — em outras palavras, homossexuais, em especial homens gays.

Com o passar dos anos e o aumento dos movimentos político-sociais em busca de igualdade, já em idos dos anos 1990, tivemos a ampliação do termo GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) para o que conhecemos hoje por LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênero). Dentro desse contexto, a palavra queer passou a ser usada não como sinônimo para homossexualidade, mas sim como um modo de enfatizar — e incluir — um estilo de vida diferente àquele imposto pela cis-heteronormatividade.


Atualmente, queer é um termo considerado guarda-chuva, com o mesmo sentido do sinal de adição (+) na sigla LGBTQIA+ (para matar a curiosidade, lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, questionando/queer, intersexuais, assexuais). Trata-se, portanto, de uma forma respeitosa de incluir os diversos espectros de identidades sexuais e de gênero.

Como o foco desta matéria não é a terminologia em si, deixo aqui dois artigos para complementar a leitura, ambos em inglês: How the word ‘queer’ was adopted by the LGBTQ community, publicado no Columbia Journalism Review, e The history of the word 'queer', disponível no site da universidade australiana La Trobe.

A representatividade queer em Fire Emblem

Antes de mais nada, quero deixar claro que a franquia sofre de um problema, infelizmente um tanto mais comum do que muitos gostariam, no Ocidente: a localização. Com exceção das seis primeiras entradas, que nunca viram a luz deste lado do globo — embora Shadow Dragon and the Blade of Light tenha chegado para nós em uma “edição limitada” — os jogos, a partir do sétimo título, Blazing Blade, tiveram seus textos alterados para que certos conteúdos ficassem condizentes com nossos costumes e tradições.

É importante entrar nesse mérito da localização, pois ela afeta não apenas certos contextos, como também o suporte entre os diversos personagens nos jogos. Desse modo, em diversas situações temos o famigerado conteúdo perdido na tradução — para abrir parênteses aqui, o mesmo aconteceu com as versões japonesa e norte-americana de Chrono Trigger: na primeira, temos Ayla declarando, com possível conotação sexual, que gosta de pessoas fortes independentemente do gênero, enquanto que, na segunda, essa declaração foi suavizada, sendo trazida como a personagem tendo um grande respeito por homens e mulheres igualmente.


Outro ponto que é importante levar em consideração é que, com ou sem o fator da localização, algumas situações envolvendo os personagens nos jogos são propositalmente dúbias, transformando-se em uma espécie de “área cinza” na franquia, aberta à interpretação dos fãs. Aqui, posso citar como exemplo o final compartilhado de Caspar e Linhardt, em Three Houses: se eles são mesmo personagens bissexuais, o jogo não confirma, porém os textos podem dar a entender que sim, a depender do que o jogador quiser induzir deles.

Por fim, um terceiro (e último) argumento que quero trazer antes de apresentar alguns exemplos é que os spin-offs da franquia — Warriors, Three Hopes e Heroes — também podem ser levados em consideração para reforçar ou especular a representatividade queer nos jogos da franquia. Em especial, cito o suporte de Camilla (Fates) com Caeda (Shadow Dragon and the Blade of Light) no primeiro Warriors, que dá a entender que a princesa mais velha de Nohr “balança para os dois lados”.

Shadow Dragon and the Blade of Light/Mystery of the Emblem/Shadow Dragon/New Mystery of the Emblem (FE 1/3/11/12)

Os dois jogos da saga de Archanea e seus posteriores remakes para DS sofrem muito do ponto de vista narrativo, mesmo que Shadow Dragon e New Mystery of the Emblem tenham tentado contornar essa situação, em especial com a adição do avatar Kris (com atenção ainda maior à sua contraparte feminina). Também é importante levar em consideração que, à época de lançamento dos primeiros jogos, no início dos anos 1990, não tínhamos tanta liberdade para falar sobre representatividade queer na mídia, colocando alguns casos presentes nesses títulos na supracitada área cinza da interpretação.

O primeiro caso interessante a citar é a admiração de Palla por sua comandante, Minerva: a Whitewing mais velha não esconde que sua verdadeira felicidade está em sobrevoar os céus junto a Minerva. A irmã do meio de Palla e Est, Catria, por sua vez, independentemente do gênero escolhido para Kris, afirma ter se apaixonado pelo avatar e superado seu amor não-correspondido por Marth; aqui, vale mencionar que, em Heroes, ela possui uma versão Harmonized com Thea, cujo diálogo abre margens para uma possível interpretação sobre a bissexualidade de Catria.

Além das duas Whitewings, podemos citar Rickard, que, além de sua caracterização femboy, que não foi alterada desde sua aparição em Shadow Dragon and the Blade of Light, possui diálogos com Julien que implicam que Ricken tem uma queda por ele, com direito a, inclusive, coraçõezinhos ao longo do texto.

Gaiden/Echoes: Shadows of Valentia (FE 2/15)

Embora Gaiden se encaixe na mesma categoria de “censura” dos FE 1 e 3, Shadows of Valentia trouxe maior e mais profunda caracterização de seus personagens. Em particular, a 15ª entrada é importante dentro da comunidade LGBT+ como um todo por trazer não apenas um personagem assumidamente gay, como também abrir o leque da representatividade e incluir a assexualidade e o arromantismo.

O suporte de Lukas e Python abre margens para interpretar que o ruivo é tanto assexual quanto aromântico, especialmente por Lukas explicar que não entende o sentimento que Clive e Mathilda nutrem um pelo outro e perguntar ao colega se alguma coisa nele está “quebrada” por não sentir o mesmo que outras pessoas. Leon, por sua vez, não esconde seu amor, mesmo que não-correspondido, por Valbar e deixa isso bem claro em seu suporte com Kamui. Por fim, o texto do epílogo de Conrad, apesar de não explícito, dá a entender que o irmão de Celica é assexual ou arromântico.

Genealogy of the Holy War/Thracia 776 (FE 4/5)

As quarta e quinta entradas da franquia são um pouco mais complicadas de analisar, pois, até o momento, só estão oficialmente disponíveis em japonês, embora fãs tenham traduzido os jogos para o inglês. Desse modo, por mais que a comunidade envolvida na localização não oficial alegue fidelidade ao texto de origem, pode ser que algumas linhas tenham sido ligeiramente mudadas para incluir maior representatividade, mesmo que apenas para fazer maior sentido para o público ocidental.

No evento secreto de Fee, ela menciona querer um parceiro, mas não especifica seu gênero — as traduções não são muito precisas, referenciando esse parceiro ora como homem, ora como mulher, o que dá a entender que a personagem é bissexual. No epílogo de Marty, é dito que ele foi o homem que Dagdar amou, mesmo que o jogo dê a entender que se trata de um amor paternal. Já o epílogo de Eda diz que ela coloca sua devoção a Altena acima de sua própria felicidade, podendo indicar uma atração platônica presente no espectro da demissexualidade/demirromantismo.

Binding Blade (FE 6)

A sexta entrada da franquia traz uma grande variedade de suportes, mas pouquíssimos podem ser considerados como LGBT+, sendo alguns, inclusive, apenas dentro do fandom e nunca confirmados oficialmente. Assim como Genealogy of the Holy War e Thracia 776, o jogo protagonizado por Roy só ganhou tradução feita por fãs até o momento; desse modo, vale se atentar ao fato de que certas situações podem não ser realmente fiéis às originais.

Melady é completamente obcecada por Guinevere, a ponto de abandonar seu próprio país, ignorar seu futuro com Galle e colocar seu irmão, Zeiss, em constante perigo — tudo em nome de sua lealdade a Guinevere. Apesar de não ser explícito, essa obsessão de Melady levou fãs a acreditarem que ela nutre sentimentos pela princesa de Bern. 

Vale citar também que a irmã do meio de Juno e Shanna, Thea, faz par com Catria em sua versão Harmonized em Heroes. Apesar de ser uma interação platônica extra-oficial, vale a pena ser mencionada, já que pode ser incluída no espectro de demissexualidade/demirromantismo. 

Blazing Blade (FE7)

O primeiro jogo a chegar ao Ocidente, mas o sétimo da franquia na contagem, traz vários personagens e diálogos que podem ser interpretados como parte da representatividade queer na série como um todo — embora muitos deles sirvam como alívio cômico na maioria dos casos. Independentemente disso, o fandom foi agraciado por casais como Lyn e Florina e Raven e Lucius, que ganharam epílogos compartilhados, algo exclusivo para romances canônicos do jogo, implicando algo além de uma forte amizade entre esses personagens. 

Legault é um exemplo de alívio cômico no jogo, mas cujo suporte com Heath implica aquele “algo a mais”. Além disso, uma das leituras que os fãs fazem da relação de Ursula com Sonia, a princípio de devoção e lealdade, é de que a líder dos Black Fangs nutre atração e amor pela mãe adotiva de Nino. 

Apesar de ser um morph criado por Nergal, Limstella é um personagem que pode ser incluído como não-binário ou agênero. É curioso notar que em outras mídias fora da versão ocidental de FE7, Limstella não possui marcas de gênero e, em Heroes, ganhou a voz de uma pessoa assumidamente não-binária (Casey Mongillo). Bramimond é outro personagem que não tem uma identidade própria, então pode ser classificado como agênero ou gênero fluido.

The Sacred Stones (FE8)

A oitava entrada da série é controversa por oferecer conteúdos e insinuações que podem ser classificados como LGBT+, porém que dependem estritamente da interpretação das pessoas. Além de o fandom classificar Lyon como um personagem bissexual (ou apenas birromântico), nutrindo sentimentos tanto por Ephraim quanto Eirika, temos ainda o curioso caso de L’Arachel, cujo suporte A com a princesa de Renais implica um pedido de casamento. 

Path of Radiance/Radiant Dawn (FE9/10)

Os jogos da série Tellius são os mais lembrados quando o assunto é representatividade queer na franquia e não é para menos, já que a própria narrativa, pautada nos conceitos de aceitação (os confrontos entre Beorc e Laguz) e antidiscriminação, pode ser vista (e até mesmo interpretada) como uma analogia às reivindicações da comunidade LGBT+ perante a cis-heteronormatividade.

Muitos interpretam o protagonista Ike como sendo assexual ou arromântico, já que ele não compartilha finais com nenhuma mulher nos jogos, apenas com Ranulf e Soren. No fandom, há ainda a interpretação de que Ike pode até ter um relacionamento homoafetivo com esses dois, mas nunca em um sentido sexual ou romântico.

Lucia, por outro lado, é extremamente dedicada a Elincia, tanto que, em seu epílogo, explicita que seus laços vão além daquele compartilhado por muitas irmãs de sangue. Confirmado pela equipe de Radiant Dawn, no site oficial do jogo (à época), Heather é canonicamente lésbica e, além disso, em diversas passagens, a personagem é vista flertando com outras mulheres, em especial Nephenee.

Por fim, Kyza inicialmente aparece como um estereótipo ofensivo a drag queens, crossdressers e até mesmo mulheres trans. No entanto, Heroes reforça que Kyza nutre sentimentos explícitos por Ranulf e, no spin-off, são usados pronomes neutros para se referir ao Laguz, dando a entender que Kyza é uma pessoa não-binária. Nos jogos da série Tellius, contudo, tal personagem foi traduzido como um homem hétero no Ocidente.

Awakening (FE13)

O jogo que salvou a franquia de morrer é, infelizmente, um dos que trazem mais estereotipação em diversos personagens. Isso faz com que a saga de Ylisse seja um caso curioso, porque existem vários deles podem ser interpretados como bissexuais ou até mesmo panssexuais, porém não podem atingir suporte S com outros personagens do mesmo sexo.

Esse descuido, se posso colocar assim, é particularmente notado na relação entre Chrom e Robin e Tharja e Robin: o primeiro só ganha final compartilhado se o avatar seja feminino, enquanto a segunda, se for masculino; contudo, em ambos os casos, os diálogos de suporte C-A permanecem iguais independentemente do gênero escolhido para Robin. No caso de Chrobin, como o fandom chama a relação entre Chrom e Robin, parece haver maior química entre os dois personagens se o avatar for masculino, e Warriors, Heroes e Engage reforçam essa ideia.

Em um de seus eventos, Sumia sugere que Sully entre em uma competição em que mulheres se vestem como homens, afirmando que se trata de uma questão “de um mundo elegante e sedutor que transcende as amarras de gêneros”; após a conclusão do evento, Sumia afirma que a “beleza da forma feminina” e o “apelo magnético de homens bonitos” possuem separadamente “sua atração única”, porém, combinados são ainda mais atraentes — esses diálogos podem ser interpretados como Sumia sendo panssexual, ou seja, uma atração para além do sexo e gênero da outra pessoa. Além disso, Maribelle bajula, elogia e está sempre querendo o melhor para Lissa, explicitamente afirmando que ninguém pode se apaixonar por ela, uma vez que Lissa é “apenas sua”.

Excellus, na versão japonesa, trata-se de um personagem extremamente estereotipado, a ponto de ser ofensivo, mas foi traduzido como um homem efeminado no Ocidente. No entanto, ele pode ser um homem trans, já que, no capítulo 22 do jogo, Aversa, durante conversa com Robin, diz que o vilão não possui genitália masculina.

Fates (FE 14)

Como comentado na abertura desta matéria, Fates trouxe a primeira possibilidade de casamento entre o avatar e um personagem do mesmo sexo (Niles para o masculino e Rhajat para o feminino). No entanto, a 14ª entrada da franquia traz os mesmos problemas que Awakening, com personagens que fogem da cis-heteronormatividade, mas que não alcançam suporte S com o mesmo sexo.

Além de Corrin, Niles e Rhajat, temos Forrest, que expressa sua identidade de gênero com roupas e acessórios femininos, embora não sinta atração por homens especificamente. Há ainda a relação ambígua entre Soleil e Ophelia, que, mesmo insinuando assédio nos diálogos iniciais, pode indicar que as duas sejam bissexuais.

Camilla também flerta com Corrin, independentemente do gênero escolhido para o avatar, e tem um ciúme um tanto quanto doentio de Selena e Beruka, como se as três estivessem em um relacionamento poliamoroso, algo que pode deixar implícito que a princesa mais velha de Nohr seja bissexual. Até mesmo Engage, Warriors e Heroes reforçam essa ideia em algumas passagens. 

Three Houses/Three Hopes (FE 16)

Three Houses expandiu o leque de representatividade queer em Fódlan, especialmente a bissexualidade, com Dorothea, Edelgard, Mercedes, Jeritza, Yuri, Sothis e Rhea encabeçando as opções de casamento para Byleth. Infelizmente, Claude, apesar de flertar com o avatar, é hétero, e é importante mencionar o descontentamento do fandom com o fato de Yuri ser uma opção atrelada ao DLC pago do jogo.

Temos ainda outros exemplos de personagens implicitamente bissexuais, como Constance, Hapi, Petra, Shamir, Catherine, Manuela, Linhardt e Caspar; inclusive, no caso da Thunderbrand, sua adoração por Rhea pode ser interpretada como algo romântico e sexual. Three Hopes adicionou ao rol das unidades jogáveis Monica, que é assumidamente apaixonada por Edelgard.

Contudo, o grande mérito do segundo Warriors, Three Hopes, da franquia foi a inclusão de Arval, cujas classes no jogo variam de acordo com o gênero escolhido para Shez, além de ser um personagem referenciado por pronomes neutros. Dessa forma, podemos seguramente interpretar que Arval se encaixa como agênero, não-binário ou até mesmo gênero fluido.

Engage (FE 17)

“Engayge”, como costumo brincar com meus amigos, é, até o momento, o título com maior representatividade LGBT+ no pacote, seja no leque de relacionamentos de mesmo sexo entre Alear e seus companheiros de guerra, seja entre outros personagens. A grande surpresa no rol é a presença de Rosado que, embora não seja transgênero, expressa sua identidade de gênero por meio de roupas e acessórios tidos como femininos, expandindo ainda mais a ideia de que a representatividade queer vai além da orientação sexual da pessoa. 

Para a versão masculina de Alear, é possível atingir o suporte máximo com diversos personagens masculinos, a saber, Alfred, Bunet, Diamant, Louis, Mauvier, Seadall e Kagetsu. A respeito da versão feminina do avatar, as personagens Chloé, Citrinne, Goldmary, Ivy, Jade, Lapis, Merrin e Panette são opções possíveis para alcançar um final romântico. Essa grande variedade de casais possíveis entre personagens do mesmo sexo do avatar certamente abre inúmeras possibilidades para que, sem se preocupar com limitações de sexo e gênero, seja possível viver um romance com personagens de diferentes personalidades.

Queerbait ou representatividade?

Embora muitos personagens e relacionamentos listados estejam abertos à interpretação dos fãs e jogadores, às vezes caindo na classificação de queerbait — isto é, uma relação que indicia representatividade queer, porém não passa de uma isca (bait) para atrair um determinado público —, é notável ver que houve uma evolução nos estereótipos apresentados nos jogos da franquia Fire Emblem ao longo de três décadas. Isso é notável em Engage que, mesmo com alguns suportes dúbios entre personagens do mesmo sexo, fez um excelente trabalho em ampliar a visibilidade das mais diversas expressões de gênero e sexualidade.

Para complementar, deixo aqui alguns links que valem a pena ser conferidos: A compendium of queer/LGBT content in the Fire Emblem series (Reddit), artigos sobre a franquia no LGBTQ Game Archive e também um tópico explicativo sobre o assunto discutido nesta matéria no fórum do site Serenes Forest. Como leitura adicional, recomendo o artigo do meu colega Vítor sobre relacionamentos gays em JRPGs.


Revisão: Thais Santos
Capa: Thais Santos

Também conhecida como Lilac, é fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas. Icon por 0range0ceans
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