Como os trailers divulgados oficialmente pela Nintendo antes do lançamento não revelam quase nada sobre a história do novo game, resolvemos pedir a ajuda da inteligência artificial (IA) para bolar uma trama para o jogo. Vale lembrar que essa é uma brincadeira e o texto não contém nenhum spoiler, então tudo o que você vai ler a partir de agora foi gerado em uma conversa com o ChatGPT.
Relembrando Breath of the Wild
A história se passa em uma região chamada Hyrule, onde o protagonista, Link, acorda de um sono de 100 anos. Ele descobre que o local foi dominado por Calamity Ganon, uma entidade maligna que ameaça destruir o reino. O herói recebe a tarefa de recuperar as suas memórias, derrotar o vilão e salvar o mundo. Além disso, ele terá a ajuda da princesa Zelda, que está se esforçando para conter a calamidade dentro do castelo enquanto aguarda a chegada de Link.O game é ambientado em um mundo aberto vasto e permite que o jogador explore livremente o terreno, colete recursos, resolva quebra-cabeças e lute contra inimigos. Link também precisa enfrentar quatro bestas divinas, antigas máquinas gigantes controladas por Calamity Ganon.Ao longo da jornada, o protagonista encontrará diversos personagens, incluindo os quatro campeões, que são guerreiros habilidosos e representantes das diferentes raças que habitam Hyrule. Juntos, eles tentarão enfraquecer Ganon e ajudar Link na batalha.
A IA mostrou que conhece Breath of the Wild |
Problemas no banco de dados
Ciente de que o ChatGPT tinha conhecimento do enredo de Breath of the Wild, foi necessário entender o quanto a IA já sabia sobre a sequência. É importante destacar que a ferramenta trabalha com um banco de dados abastecido com informações até setembro de 2021. Esse período compreende o anúncio de Tears of the Kingdom, que aconteceu na E3 de 2019, e um segundo teaser na E3 de 2021. Nessa época, o nome do jogo ainda não tinha sido revelado.
Perguntei, então, para a inteligência artificial como é a sequência de Breath of the Wild.
No momento, a Nintendo anunciou que está trabalhando em uma sequência, mas poucos detalhes foram revelados. Portanto, não posso fornecer informações sobre a história ou o enredo dessa sequência, pois ela ainda não está disponível. Sugiro ficar atento às notícias.
Uma nova aventura
Para o experimento proposto para esta matéria, era bastante importante que o ChatGPT não estivesse “contaminado” com informações reais. Assim, a inteligência artificial poderia imaginar qualquer tipo de história e levar o enredo para a direção que bem entender. Apenas para não ficar algo totalmente sem rumo, abasteci a IA com pequenos detalhes que foram apresentados nos primeiros trailers. A partir desses gatilhos, o robô foi liberado para criar a sua própria trama.
A presença de Ganondorf foi um dos inputs que colocamos na IA |
Então, para começar a jornada, meu pedido para o ChatGPT foi que o robô desenvolvesse uma narrativa para a sequência de Breath of the Wild, sendo o ponto de partida a exploração de Link e Zelda no subsolo de Hyrule, onde eles encontrariam o corpo mumificado de Ganondorf.
Após Breath of the Wild, Link e Zelda continuam a jornada para reconstruir Hyrule e restaurar a paz. Em busca de respostas sobre a história de Calamity Ganon e o passado do reino, eles decidem explorar as profundezas subterrâneas. Nessa área, lendas antigas falam de uma poderosa e misteriosa relíquia. Enquanto realiza buscas nessas câmaras esquecidas, a dupla descobre uma passagem secreta que leva para uma sala oculta. Lá dentro, eles encontram o corpo mumificado de Ganondorf, um ancestral de Calamity Ganon, aprisionado há séculos.
Quando os personagens tocam nos restos mortais, uma força antiga é liberada e se conecta com Link e Zelda. Assim, eles começam a experimentar visões e sonhos perturbadores, revelando fragmentos do passado de Ganondorf e a sua busca pelo poder supremo. Parece que o vilão foi selado para evitar sua ressurreição e o retorno da ameaça de Calamity Ganon.
Enquanto tentam entender a verdade por trás dessas muitas visões, Link e Zelda percebem que devem buscar os Fragmentos da Divindade, artefatos antigos dispersos por Hyrule e que têm o poder de enfraquecer o espírito de Ganondorf, evitando a sua ressurreição completa.
Além disso, o ChatGPT abordou um pouco da jogabilidade. De acordo com a IA, Link e Zelda teriam que “explorar masmorras ancestrais, enfrentar inimigos poderosos e resolver quebra-cabeças desafiadores”. Na aventura, também surgem aliados inesperados e novos vilões.
Conforme Link e Zelda vão coletando todos os Fragmentos da Divindade, eles descobrem que há um grupo secreto de seguidores de Ganondorf. Eles buscam ressuscitar o seu mestre a qualquer custo. Assim, além de coletar os fragmentos, a dupla de protagonistas teria que impedir que esses cultistas se organizem para realizar um antigo ritual de ressurreição.
No clímax da história, Link e Zelda enfrentam os seguidores de Ganondorf e, finalmente, desafiam o próprio espírito maligno. Com o poder dos Fragmentos da Divindade, eles conseguem selar o vilão mais uma vez, protegendo Hyrule de seu terrível destino.
A missão de Link seria impedir o renascimento de Ganondorf |
Devotos das Trevas
Depois de ler a história, fiquei bastante curioso para saber mais sobre esse grupo de seguidores de Ganondorf. Por isso, pedi para o ChatGPT desenvolver esses antagonistas.
O grupo de seguidores de Ganondorf poderia ser uma organização maligna composta por indivíduos leais ao Rei dos Gerudos e determinados a ressuscitá-lo a qualquer custo. Eles são conhecidos como os Devotos das Trevas, sociedade secreta que existe nas sombras de Hyrule.
Eles estudam as antigas lendas e têm conhecimento profundo sobre o passado de Ganondorf. Esses seguidores acreditam que, com a ressurreição de seu mentor, eles podem desencadear o poder supremo sobre o reino e conquistar Hyrule em nome de seu mestre maligno.
Os Devotos das Trevas são liderados por um indivíduo carismático e poderoso, um adepto obscuro que domina a magia negra. Ele é altamente perigoso e capaz de controlar e manipular aqueles que compartilham de suas ambições. Para atingir seu objetivo, o grupo realiza rituais sombrios e busca relíquias antigas que possam ajudá-los a completar a sua missão. Estão dispostos a lutar contra qualquer um que se oponha, incluindo Link, Zelda e até outras facções de Hyrule.
Ao longo da história da sequência de Breath of the Wild, Link e Zelda se deparam com os Devotos das Trevas em várias ocasiões, enfrentando seus membros em batalhas desafiadoras. Além disso, eles descobrem que a organização possui espiões infiltrados em várias partes de Hyrule, trabalhando secretamente para avançar com o ritual de ressurreição. Enfrentá-los torna-se parte fundamental da jornada. A batalha final contra o líder dos Devotos das Trevas representa o confronto climático que decidirá o destino de Hyrule e de todos os povos que habitam o reino.
Seria Astor um membro dos Devotos das Trevas? |
Fragmentos da Divindade
Outro ponto da história que me chamou a atenção foram os Fragmentos da Divindade. Por isso, também solicitei que o ChatGPT desenvolvesse melhor o conceito desses itens.
Os Fragmentos da Divindade são artefatos místicos espalhados por toda Hyrule na sequência hipotética de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. São itens de poder divino criados pelos antigos deuses para conter o espírito maligno de Ganondorf. Os Fragmentos da Divindade compõem uma relíquia sagrada que foi quebrada e distribuída por várias áreas do reino. Cada uma tem o seu próprio poder e elas ficam guardadas em locais perigosos e sagrados.
O número exato de Fragmentos da Divindade pode variar na história, mas vamos considerar que existam sete fragmentos principais. Cada item é associado a um aspecto diferente, como coragem, sabedoria, poder, esperança, justiça, harmonia e renascimento. Ao coletar todos, Link e Zelda ganham habilidades especiais e fortalecem sua conexão com os antigos deuses.
Os Fragmentos da Divindade também podem servir como uma metáfora para as diferentes características que Link e Zelda devem desenvolver e equilibrar em sua jornada. Ao reuni-los, eles demonstram a união do poder divino e a capacidade de enfrentar o mal e proteger Hyrule.
Ilhas voadoras
Agora que a IA já desenvolveu uma base para o enredo hipotético da sequência de Breath of the Wild, o passo seguinte foi adicionar na receita novos elementos reais revelados nos trailers oficiais. Para isso, perguntei como a história prosseguiria se ilhas voadoras surgissem no céu.
A IA também nos disse qual seria a função das ilhas voadoras |
Se muitas ilhas misteriosas surgissem pelos céus de Hyrule, isso poderia adicionar uma nova dimensão à exploração do game. Seria interessante para os jogadores investigar e explorar esses locais, descobrindo tesouros e segredos escondidos em cada um deles. As ilhas poderiam ser inspiradas em temas diferentes, incluindo elementos da natureza, templos antigos, ruínas e castelos assombrados. Elas seriam únicas em termos de paisagem, inimigos e armadilhas.
Para explorar essas ilhas, Link e Zelda poderiam contar com novas habilidades e equipamentos, como uma asa-delta que lhes permitiria planar por longas distâncias ou uma garra que os possibilitasse escalar paredes íngremes. Esses poderes especiais poderiam ser obtidos por meio dos Fragmentos da Divindade ou de outras recompensas encontradas em cada ilha.
As ilhas poderiam ser habitadas por novos personagens, incluindo raças misteriosas ou grupos de sobreviventes que foram isolados do resto de Hyrule. Eles ofereceriam missões secundárias interessantes e dariam aos jogadores uma visão aprofundada da história e cultura de Hyrule.
Novas habilidades
Por fim, pensando um pouco mais na jogabilidade e menos no enredo, pedi para o ChatGPT abordar as novas habilidades que Link teria para substituir os poderes do Sheikah Slate.
Aqui estão algumas ideias de possíveis substituições:
Manipulação do Tempo — Link e Zelda podem ganhar a habilidade de manipular o tempo ao seu redor. Isso lhes permitiria congelar o mundo temporariamente, desacelerar os inimigos ou até mesmo retroceder eventos específicos. Essa habilidade seria útil para resolver quebra-cabeças baseados em tempo, evadir ataques e obter vantagem tática em combates.
Será que a Nintendo usou a IA para criar o Recall? |
Controle Elemental — Link e Zelda podem controlar diferentes elementos, como fogo, gelo, eletricidade ou vento. Eles seriam capazes de invocar ataques desses tipos, criar barreiras protetoras ou até alterar o ambiente ao seu redor. Essa habilidade seria útil tanto em combate quanto na resolução de quebra-cabeças que envolvam o uso estratégico dos elementos.
Transformação Animal — Link e Zelda podem se transformar em animais específicos, como um lobo, uma águia ou um peixe. Cada forma traria habilidades únicas e permitiria acesso a áreas restritas ou interações especiais com o ambiente e com determinados personagens.
Ilusões e Disfarces — Link e Zelda podem criar ilusões ou mudar sua aparência para se infiltrarem em áreas restritas ou enganarem inimigos. Eles conseguem se transformar em outros personagens, criar duplicatas holográficas ou usar ilusões para confundir os oponentes. Essa habilidade seria valiosa para o stealth e para a solução criativa de problemas.
Para se pensar
Esses seriam alguns dos elementos de uma sequência de Breath of the Wild imaginados por uma inteligência artificial. Cheguei a fazer outras perguntas para o ChatGPT, por exemplo, quais personagens do antecessor que retornariam nesse novo game. As respostas do robô foram Impa, que forneceria orientações sobre a história de Ganondorf; Kass, que traria pistas e enigmas sobre a localização dos Fragmentos da Divindade; e Hestu, que ofereceria melhorias nos equipamentos ou habilidades extras em troca de itens especiais espalhados por Hyrule.
Mas, de maneira geral, poderia ser interessante um game com o mundo aberto de Hyrule em que o objetivo é reunir os diversos Fragmentos da Divindade. É, basicamente, a mistura da fórmula tradicional da série Zelda com os conceitos apresentados nos dois capítulos mais recentes da franquia. Soma-se a isso quesitos de stealth e uma subtrama envolvendo um grupo que atua nas sombras de Hyrule. Definitivamente, seria um jogo que eu teria curiosidade de experimentar.
Revisão: Juliana Paiva Zapparoli