The Legend of Zelda: Skyward Sword (Switch): produtor revela o que foi necessário para tornar remake possível

Em dois anos, o que parecia impossível se tornou real.

em 15/05/2023
O produtor Eiji Aonuma e o diretor Hidemaro Fujibayashi tem concedido diversas entrevistas para promover o lançamento de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (Switch). Com isso, muitas informações estão vindo à tona, inclusive sobre títulos anteriores da franquia.


Em entrevista à Game Informer, Aonuma voltou a uma declaração sua de 2019, quando disse que um remake de The Legend of Zelda: Skyward Sword (Wii) seria impossível. Dois anos depois da afirmação, uma versão em HD chegou ao Switch, e o produtor esclareceu o que possibilitou essa mudança de mentalidade sobre o título:
"Na época daquela entrevista, provavelmente eu mencionei que parecia impossível [fazer o remake], mas ao mesmo tempo eu pensava ser um desafio que gostaria de enfrentar se tivesse a oportunidade. O Nintendo Switch, obviamente, é um console que possui controles de movimento, e a primeira coisa que seria necessária para trazer Skyward Sword para o Switch era ter certeza de que os controles de movimento do jogo original seriam bem adaptados ao novo sistema. Contudo, é claro que, eventualmente, tornou-se necessário arranjar um modo de garantir que seria possível jogar o título também sem os controles de movimento. Pensei que se conseguíssemos desenvolver essas maneiras de forma satisfatória, então seria possível levar adiante a ideia de criar um remake.

Então, na época da entrevista, a ideia ainda não estava firme na minhna mente, mas sou o tipo de pessoa que recebe comentários de diversas pessoas, e uma vez que a ideia certa se apresenta, então o caminho se abre e podemos prosseguir. Acho que foi o que aconteceu".
O estúdio Tantalus ajudou a trazer Skyward Sword em HD para o switch. O mais recente título da franquia é The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, já disponível exclusivamente no Switch.

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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.