Agência reguladora do Reino Unido afirma que o Switch não é capaz de rodar Call of Duty

Para o órgão, os consoles da Big N não competem em qualidade técnica com Xbox e PlayStation.

em 05/05/2023
A CMA (Competition and Markets Authority), órgão que regulamenta e fiscaliza o mercado no Reino Unido, posicionou-se contra a compra da Activision Blizzard pela Microsoft. Dentre os argumentos da entidade, está a dúvida sobre a capacidade do Switch para receber um jogo da franquia Call of Duty.


A Sony é contra a aquisição sob o argumento de que prejudicaria a competitividade do mercado, considerando a relevância dos títulos envolvidos. A Microsoft, por sua vez, garante que os jogos não ficariam exclusivos à sua plataforma, fechando inclusive um acordo com a Nintendo que garante a presença da famosa franquia de tiro nos consoles da companhia de Quioto pelos próximos dez anos.

O caso passou a ser analisado em diversos países, para verificar se não levaria a um monopólio do mercado. A entidade britânica, ao dar seu parecer contrário, citou a Nintendo no seguinte trecho:
"Call of Duty atualmente está disponível em dois consoles – Xbox e PlayStation. Entendemos que esses consoles competem entre si em termos de conteúdo, público-alvo e tecnologia. Entendemos que os consoles da Nintendo estão um pouco mais distantes nessa competição, geralmente oferecendo hardwares com diferentes especificações técnicas, e seus títulos mais populares tendem a ser mais voltados para crianças e para a família. Atualmente a Nintendo não oferece Call of Duty em seu sistema, e não há evidências que sugerem que seus consoles seriam tecnicamente capazes de rodar uma versão do jogo similar às encontradas no Xbox e no PlayStation em termos de qualidade de conteúdo e jogabilidade".
Não é o primeiro revés para a Microsoft concluir a transação: a agência reguladora dos Estados Unidos também se posicionou contra a aquisição no final do ano passado. Já o presidente da Microsoft, Brad Smith, afirmou que os jogos nos consoles da Nintendo funcionarão como as pessoas esperam, com um alto padrão técnico.

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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.