Os jogos da franquia Fire Emblem sempre tiveram uma lore fantástica, com jogos se conectando de formas que nunca imaginamos. A nova entrada, Fire Emblem Engage, também presta sua homenagem aos títulos mais antigos — e não apenas com a presença dos Emblems.
De modo geral, o 17º Fire Emblem abre espaço para várias teorias, sem mencionar inúmeros easter eggs que estão escondidos nos mais de 20 capítulos de aventuras em Elyos. Confira algumas curiosidades escondidas a seguir, mas tenha em mente que algumas podem ser consideradas spoilers.
Teorias não confirmadas
As informações que seguem são teorias que eu mesma teci conforme avancei no jogo. Não são informações confirmadas e muito menos easter eggs e, dessa forma, não devem ser tratadas como oficiais; de todo modo, julgo interessante compartilhá-las com outros fãs de Fire Emblem, uma vez que podem gerar debates interessantes.
Uma possível referência a Anri
Alear possuir o Emblem Ring de Marth não parece ser mera coincidência. O primeiro herói de Fire Emblem é descendente de Anri, herói que, na saga de Archanea, empunhou a Falchion para derrotar o Medeus pela primeira vez.
Desse modo, Alear ter como Emblem principal Marth pode ser uma referência ao feito de Anri, já que, antes de seu sono profundo de mil anos, o protagonista de Engage foi o único capaz de derrotar Sombron, o Dragão Caído. Além disso, na história do 17º Fire Emblem, temos novamente a missão de reunir aliados para acabar com a ameaça de um dragão maligno, um possível indicativo à saga de Marth por Archanea.
Lumera e Sigurd também deixaram seus filhos para trás
Outra teoria interessante que quero compartilhar é o fato de Lumera e Sigurd deixarem seus filhos para trás devido a ataques inimigos; dessa forma, o fato de o Emblem Ring de Sigurd estar em posse de Lumera pode ser uma relação ao clímax da primeira parte de Genealogy of the Holy War, quando Sigurd é morto por Arvis.
Firene pode ser uma referência a Zofia
Em Engage, Firene é conhecido como o país de abundância e paz, onde as pessoas vivem dos recursos naturais, sobretudo a agricultura, e desconhecem a guerra. Do mesmo modo, em Gaiden e Shadows of Valentia, Zofia é um país abençoado pela deusa Mila, venerada por sua benevolência aos mortais.
Sendo assim, não parece ser coincidência que o Emblem Ring de Celica esteja em posse de Céline, princesa de Firene. Em seu jogo de origem, a sacerdotisa-guerreira é a reencarnação de Mila e prefere a diplomacia à guerra, postura também adotada por Céline.
Easter eggs: referências escondidas
Os easter eggs abaixo são pequenas referências diretas aos outros jogos da franquia, tais quais os paralogues dos Emblems. Como são vários, escolhi apenas os mais curiosos.
- Arquétipo de vermelho e verde: assim como em diversos Fire Emblem, Clanne e Framme também representam os fiéis escudeiros dos personagens principais, característica que surgiu com Cain e Abel no primeiro Fire Emblem;
- Aparentemente, a ordem importa: os cinco primeiros Emblems em posse de Alear e companhia (Marth, Celica, Sigurd, Leif e Roy) representam jogos que só foram lançados no Japão. Em contrapartida, os demais Emblems são de jogos com localização para o inglês;
- Sempre tem um aldeão: assim como Donnel e Mozu, de Awakening e Fates, respectivamente, Jean é o aldeão da vez, possuindo seu próprio paralogue e uma skill exclusiva que amplia o crescimento de seus parâmetros.
E aí? Curtiu as teorias e os easter eggs presentes em Fire Emblem Engage que elenquei? Se você tiver outras curiosidades não mencionadas nesta matéria, vamos discuti-las nos comentários!
Revisão: Thais Santos
