Ubisoft: CEO convoca equipe para reverter situação da empresa

Companhia francesa está passando por problemas financeiros revelados agora com mais detalhes.

em 16/01/2023
O CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, conclamou os funcionários a reverter os problemas de desempenho da empresa. A informação vem de um e-mail interno ao qual o site Kotaku teve acesso.


Na última quarta (11), foi realizada uma reunião de emergência com investidores em que se revelou vendas abaixo das expectativas no período de final de ano. Como consequência, a Ubisoft decidiu cancelar três jogos não anunciados e cortar cerca de U$ 215 milhões em custos nos próximos dois anos.

Guillemot decidiu motivar a equipe, enviando um e-mail aos funcionários. No trecho mais crítico, ele escreveu:
"Hoje, mais do que nunca, preciso de toda sua energia e comprometimento para garantir que voltemos ao caminho do sucesso. Também peço que cada um de vocês seja especialmente cuidadoso e estratégico com seus gastos e iniciativas, para garantir que estamos sendo o mais eficiente e enxutos possível".
A pandemia provocou atrasos de jogos em diversas companhias. No caso da Ubisoft, a situação ocasionou o adiamento de Skull and Bones, Avatar: Frontiers of Pandora e Assassin's Creed: Mirage, anteriormente previstos para lançamento em 2022. Isso pesou nos custos da empresa, que projeta uma perda de aproximadamente U$ 537 milhões para o atual ano fiscal, que termina em março de 2023.

A situação deve causar mais demissões de funcionários, como algumas ocorridas na sede dos Estados Unidos recentemente. Considerando que Skull and Bones, em especial, teve que sofrer novos adiamentos para corrigir problemas apontados pelo feedback dos testes, Guillemot também jogou parte da responsabilidade na equipe:
"A bola está quicando em seu campo para entregar estes lançamentos no prazo e no nível de qualidade esperado, e mostrar a todos o que somos capazes de alcançar".
Apesar dos três principais lançamentos da Ubisoft para o próximo ano fiscal (que vai de março de 2023 a março de 2024) não estarem previstos para chegar ao Switch, há anos a companhia francesa é uma das principais third parties parceiras da Nintendo.

Fonte: VGC
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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.