O sucesso do Switch não é novidade para ninguém, e desde seu lançamento o console já se mostrou capaz de muito mais do que se achava inicialmente. Abaixo serão apresentadas comparações entre alguns títulos mais exigentes e com alguns portáteis anteriores, a fim de demonstrarmos o poder que o Nintendo Switch tem mostrado nessa geração.
O que tem dentro do Switch?
- The Warriors;
- Star Wars - The Force Unleashed;
- Spider-man 3;
- Tony Hawk's Underground 2;
- Silent Hill Shattered Memories.
O PS Vita não ficou para trás e também recebeu títulos do PS2 e PS3:
- Metal Gear Solid 2: Substance;
- Persona 4 Golden;
- Need for Speed: Most Wanted;
- MotorStorm: RC;
- Mortal Kombat (2011);
- Borderlands 2.
Em 2017, a indústria de portáteis mudou…
Trailer dos acessórios do PSP Go, mostrando algumas funcionalidades que também estão presentes no Nintendo Switch |
O que tem de mais ''pesado'' na biblioteca do Switch?
- Crysis Remastered Trilogy: trabalha com resolução dinâmica que age entre 540p e 900p no modo dock, enquanto o modo portátil funciona entre 400p e 720p, ambos a 31 fps. Alguns dos ports mais bonitos e bem feitos que já vi no console, mesmo em momentos de tensão. Ainda não experienciei sequer quedas na taxa de quadros;
- The Outer Worlds: atua na faixa ''padrão'' do Switch, ou seja, 720p (resolução HD) no modo portátil e 1080p (Full HD) no modo dock, ambos a 30 FPS. Esse é o jogo que mais sofre de quedas, inclusive, porém ainda é bastante jogável;
- The Witcher 3: Wild Hunt: 540p no modo portátil e 720p no modo dock, 30 fps e um dos ports, senão o port mais impressionante até então. Principalmente, pelo leque de opções como anti-aliasing (método utilizado para esconder serrilhados, conhecido por tornar a imagem do jogo mais embaçada) e nitidez, por exemplo;
- Dying Light Platinum Edition: também utiliza a faixa ''padrão'' de resolução, funcionando entre 30 e 36 fps, sendo outro port bastante interessante do ponto de vista técnico;
- The Elder Scrolls V - Skyrim Special Edition: 900p no modo dock e 720p no modo portátil, mantém-se como uma das grandes surpresas do Switch na época do seu lançamento, estando presente no seu trailer de apresentação ao mundo;
- Alan Wake Remastered: apesar de rodar a 594p no modo dock e 396p no modo portátil, eu fiquei surpreso ao descobrir a resolução a qual o jogo roda, já que eu, realmente, não notei que estava tão baixa ao jogar na minha TV (que é relativamente grande). O jogo roda a 30 fps (mesma performance do Xbox One, por exemplo) e é o segundo jogo que mais vi quedas — apesar de frequentes, o jogo se mantém jogável;
- GRID Autosport: outro port interessante, desta vez feito pela Feral Interactive (responsável também pelo port de Alien Isolation). Traz o ''padrão'' ideal com uma opção comum nos consoles de 9ª Geração, o modo performance e o modo desempenho. No modo dock, o jogo traz tanto a opção de 30 fps, quanto de 60 (o jogo se mantém a 1080p em ambas as opções).
O Switch é isso tudo mesmo?
Para aqueles que querem checar esses jogos mais exigentes, eles ficam frequentemente em promoção. Ao final deste mês, vai ocorrer a Black Friday, e a maioria deles, senão todos devem ganhar desconto. Fora os citados, é bom ficar de olho nos outros jogos da Bethesda, que é uma das publicadoras que mais deu atenção ao Switch. Por conta disso, talvez seja melhor trazer uma matéria exclusiva desses ports. Sendo assim, através desses jogos, é possível checar o poderio do Switch e especular sobre futuros ports, bem como o quão longe os jogos novos podem ir.
Novamente, assim como o PSP e PS Vita, é impressionante como a Nintendo conseguiu conciliar bateria, desempenho, qualidade e uma incrível biblioteca, tudo num dispositivo com um preço acessível e que funciona de forma prática. Realmente, um acerto que tanto a Nintendo, quanto a indústria precisavam (principalmente, após o Wii U). Esperemos que a Nintendo mantenha a qualidade, criatividade, mas, principalmente, a criatividade em seus futuros consoles, pois o Switch, sem sombra de dúvida, foi e é um grande sucesso.