O jogo de festa Mario Party chegou ao catálogo de jogos de Nintendo 64 do Nintendo Switch Online + Pacote adicional nesta quarta-feira (02) e curiosidades sobre a produção do game foram reveladas graças ao compositor Yasunori Mitsuda. Em seu Twitter, o músico compartilhou uma breve história sobre como todo seu trabalho original não foi utilizado no título.
Segundo Mitsuda, houve um mal entendido entre ele e o diretor musical do jogo, que inicialmente pediu por composições de jazz. Ao apresentar suas canções, ele descobriu que o diretor queria, na realidade, faixas de jazz no estilo big band, o que fez com que cerca de 200 composições fossem rejeitadas.
Confira a declaração de Mitsuda traduzida por meio de post do usuário @gosokkyu no Twitter:
"Mario Party foi meu primeiro trabalho freelance; o diretor musical me disse que eles queriam 'jazz', mas todas as minhas canções foram rejeitadas – quando eu cedi e pedi por orientações, descobri que ele especificamente queria 'jazz big band', então tenho a memória amarga de ficar tipo 'sério?!'.Graças (?) a eles, bati um recorde de canções rejeitadas – quase 200 – que ainda não ultrapassei."
Mitsuda recompôs a trilha sonora, que pode ser conferida no game final.
Antes de Mario Party, o compositor trabalhou na então Square e participou da música de jogos como Chrono Trigger (SNES), Front Mission Series: Gun Hazard (SNES) e Xenogears (PS). Após sair da empresa e se tornar freelancer, ele participou da trilha sonora de Chrono Cross (PS) e da série Xenoblade Chronicles, entre outros trabalhos.
Fonte: Yasunori Mitsuda via @gosokkyu