Retrospectiva Fire Emblem - Parte 2: Geração GBA

Nestes 32 anos da franquia, relembre os jogos que a tornaram famosa.

em 10/04/2022
capa retrospectiva fire emblem gba
Fire Emblem surgiu em abril de 1990, há 32 anos. Nestas três décadas, 16 jogos principais marcam a história da franquia criada pela Intelligent Systems para os consoles da Nintendo e, para comemorar esse aniversário para lá de especial, resolvemos criar matérias especiais sobre a retrospectiva desses jogos ao longo dos anos.


Nesta segunda parte, três jogos tiveram passagem pelo Game Boy Advance: The Binding Blade, The Blazing Blade e The Sacred Stones. Vamos relembrá-los?

Retrospectiva Fire Emblem

Fire Emblem: The Binding Blade (GBA)

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The Binding Blade é o primeiro jogo da série para o GBA e o último a não ser lançado no Ocidente. O sexto título da franquia conta a história de Roy, o filho de Eliwood, pelo continente de Elibe. A missão do jovem protagonista é evitar que a catástrofe de mil anos atrás, The Scouring, se repita.

Em termos de jogabilidade, The Binding Blade manteve várias características de Thracia 776, mas as mecânicas base foram significativamente simplificada, servindo de base para os modelos atuais. As maiores novidades introduzidas pelo jogo foram o sistema de suporte entre personagens por meio de diálogos; afinidades elementais que garantem diferentes bônus aos parâmetros de unidades que têm suporte entre si; e mudanças no sistema de afinidade elemental, introduzindo magias do tipo Light e Darkness e consolidando as demais em Anima.

Fire Emblem: The Blazing Blade (GBA)

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O primeiro jogo da série no Ocidente é, na verdade, o sétimo da franquia. The Blazing Blade, que por aqui foi lançado apenas como Fire Emblem, se passa 20 anos antes dos acontecimentos de The Binding Blade e, na história, acompanhamos os amigos e rivais Eliwood e Hector ao lado da misteriosa espadachim Lyn, que precisam deter Nergal e evitar que ele traga os dragões de volta ao continente de Elibe.

Poucas mecânicas foram modificadas em relação ao jogo anterior. De diferente, itens derrubados por inimigos voltaram e os personagens passaram a poder ter proficiência S em diversas armas, além de o jogador ter a opção de ignorar missões paralelas (side quests). Por fim, The Blazing Blade traz mais modos de jogo, com foco nos diferentes protagonistas (com a história de Lyn servindo como tutorial para a jogatina), e também novos níveis de dificuldade.

Fire Emblem: The Sacred Stones (GBA)

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No último jogo da geração GBA, acompanhamos a saga dos irmãos gêmeos Ephraim e Eirika por Magvel, a fim de evitar que as Sacred Stones caiam nas mãos erradas e sejam usadas para ressuscitar o Rei Demônio. A grande novidade introduzida em The Sacred Stones foi a possibilidade de o jogador escolher qual protagonista controlar na primeira metade do jogo, afetando o modo como a progressão da história se dá.

O oitavo título da franquia trouxe ainda um sistema de divisão de classes, possibilitando que personagens sigam diferentes caminhos quando promovidos. Além disso, unidades do tipo "em treinamento" foram introduzidas; estas são significativamente mais fracas que as demais, mas evoluem mais rápido e têm mais opções de promoções, dado que os chamados "trainees" passam pela escolha de sua classe primária.

Por fim, The Sacred Stones também trouxe de volta algumas características de Gaiden, como a presença de monstros e a possibilidade de navegar pelo mapa-múndi. O jogo também ficou conhecido por ser um dos mais fáceis da série, já que possuía diversos métodos de grinding, facilitando a progressão na história como um todo.

Na terceira parte da retrospectiva Fire Emblem, serão abordados os jogos da geração GameCube e Wii, expandindo ainda mais a fama da série no mundo todo.

Revisão: João Pedro Boaventura
Capa: Juliana Paiva Zapparoli
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Também conhecida como Lilac, é jornalista e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas.
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