Um caso registrado no último dia 15 de abril por um trabalhador não identificado no National Labor Relations Board — agência federal dos Estados Unidos que protege os direitos de organização de trabalhadores do setor privado — acusa a Nintendo of America e a empresa de contratação Aston Carter de realizarem ações que interferiam na sindicalização de funcionário.
Por lei, todos os profissionais norte-americanos têm o direito de se organizarem em sindicatos e outros tipos de uniões. De acordo com a denúncia, a NoA e a Aston Carter realizaram ações e declarações coercitivas, além de "atividades concertadas", contra um trabalhador, dificultando sua possibilidade de sindicalização.
Apesar de não haver detalhes sobre os atos cometidos, o registro do caso indica que ameaças, promessas de benefícios, vigilância, retaliações, demissões e recusas de contratações foram cometidas.
Com a disseminação dessa notícia, um relato do usuário Boyks no Twitter também ganhou destaque. Nele, o streamer diz ter trabalhado na filial norte-americana da Nintendo por mais de três anos e afirma que sentia pressão constante de demissão e que a empresa prometia contratações fixas que não aconteciam a funcionários que trabalhavam por contrato.
Boyks afirma, no entanto, que, durante sua passagem pela Nintendo of America, ele lidou com empresas de contratação diferentes da Aston Carter, que atualmente recrutou funcionários para cargos administrativos e de serviço ao cliente para a NoA em serviços por contrato.
Até o momento, a Nintendo of America e a Aston Carter não se pronunciaram sobre o caso.
Fontes: Axios/Nintendo Everything