Mulheres e videogames - Parte 1: As protagonistas mais marcantes nos consoles da Nintendo

Nesta primeira parte do nosso especial para o Dia Internacional da Mulher, elencamos as protagonistas mais marcantes nos consoles da Nintendo.

em 08/03/2022
especial dia internacional da mulher 2022 switch

Em 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que celebra a luta das mulheres por igualdade e equidade sociais perante os homens. Visando enaltecer a importância que nós, mulheres, temos no dia a dia, estendemos essa celebração para o universo dos games em um especial de três partes, a fim de promover reflexão e visibilidade sobre um tema de extrema importância não apenas no 8 de março, mas também nos outros 364 dias do ano.


Nesta primeira parte, elencamos algumas das principais protagonistas que são símbolos de feminilidade e poder em diversos jogos para os consoles da Nintendo.

Bayonetta (Bayonetta)

Uma mulher de não apenas atitude, como também de personalidade forte, que não mede esforços — e sensualidade — para chutar a bunda de seus inimigos. No entanto, Bayonetta está longe de ser uma personagem criada para satisfazer a imaginação masculina: sua aparência sexy serve apenas como prova de que mulheres podem ser atraentes e poderosas, quebrando o estereótipo de que todas as moças só têm como propósito satisfazer os interesses masculinos.

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Chun-Li (Street Fighter)

Talvez poucos se lembrem do fato de que Chun-Li foi a primeira lutadora introduzida ao rol de personagens em Street Fighter. Além disso, apenas o fato de ser uma mulher — em um jogo de luta ainda por cima — cujas habilidades se equiparam às dos homens faz dela não só a protagonista, mas também a precursora da inclusão de outras lutadoras na série.

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Etna (Disgaea)

Além de esquentadinha e bastante sádica em relação aos Prinnies, Etna é a vassala mais poderosa de Laharl, capaz de fazer qualquer coisa para subir ao poder — até mesmo tentar matar seu superior. Em alguns finais do jogo, ela consegue ascender à posição de Overlord, seja por mérito próprio (matando Laharl e Flonne) ou pela confiança que Laharl deposita nela para assumir a posição. Inclusive, existe o Etna Mode em Disgaea, no qual a demônia faz as vezes de protagonista e cuja dificuldade é ainda mais exagerada que a do modo normal.

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Lucina (Fire Emblem)

Sem ela, Fire Emblem Awakening não teria existido e a franquia teria morrido no remake de Mystery of the Emblem para DS. Devido a isso, não é à toa que seu aniversário coincide com o do nascimento da série, em 20 de abril, e Lucina é, sem tirar nem pôr, a salvadora de Ylisse: se ela não tivesse voltado no tempo, Chrom, Robin e companhia jamais teriam conseguido parar Grima.

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Samus Aran (Metroid)

Quando o mundo dos videogames era dominado por homens, uma caçadora de recompensas roubou a cena ao se tornar a protagonista de Metroid, cujo primeiro jogo foi lançado em 1986. O mais curioso de tudo é que o gênero de Samus nunca foi centro de discussão nos anos 80 e 90, levando muitos a crer que a protagonista era um homem.

A grande cereja do bolo, contudo, está em um final especial de Metroid: caso o jogador complete a campanha em menos de cinco horas, é revelado que Samus, na verdade, é uma mulher. Isso abriu pauta para muitas discussões, sobretudo a de que mulheres podem desempenhar certos papéis tão bem quanto os homens.

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Yuuko (Valis)

Assim como Metroid, Valis é uma das primeiras séries de videogame a ser protagonizada por uma mulher nos anos 80 e 90. Yuuko é, além de uma estudante colegial, a pioneira no gênero bishoujo — gênero este que, posteriormente, ganharia o mundo com Sailor Moon e ficaria conhecido como mahou shoujo.

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Obviamente, existem muitas outras personagens femininas de presença marcante nos consoles da Nintendo, então selecionamos aquelas que, de certa forma, fariam falta se não fossem as estrelas em seus jogos. Na segunda parte do nosso especial para o Dia Internacional da Mulher, continuaremos a falar das mulheres que nem sempre são protagonistas, mas se não fosse por elas, os heróis não seriam os mesmos como os conhecemos hoje.

Revisão: Cristiane Amarante

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Também conhecida como Lilac, é jornalista e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas.
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