BlazBlue: Clone Phantasma (3DS) é um ótimo passatempo para os momentos de tédio

Sem muita complexidade ou burocracia, este spin-off é a pedida ideal para quem precisa relaxar um pouco — descendo a pancadaria, é claro.

em 06/03/2022
blazblue clone phantasma 3ds
BlazBlue: Clone Phantasma foi lançado na eShop do 3DS em 2014 no Ocidente, quando a franquia BlazBlue ainda não era tão conhecida. Seguindo os moldes dos jogos principais da série criada pela Arc System Works, este spin-off é um battle royale que não oferece muita coisa além de pancadaria gratuita — mas que, convenhamos, pode ser uma ótima pedida para quando o tédio bate.

A guerra dos clones

A bem da verdade, Clone Phantasma não oferece muito em termos de jogabilidade e história. Tudo é muito simples, do roteiro aos controles, e o que precisamos fazer é simplesmente descer a porrada em clones dos 10 personagens existentes no jogo. Sendo ainda mais sincera, para um jogo de ação, nada nele empolga, mas, estranhamente, essa simplicidade exacerbada cai como uma luva no papel de um passatempo simples.

No meu caso, controlar um bonequinho por uma arena com alguns poucos obstáculos enquanto aperto o botão A repetidas vezes a fim de nocautear outros bonequinhos nas mais variadas paletas de cores se provou um ótimo passatempo em diversas situações no passado. De repente, ficar presa no trânsito dentro de um ônibus lotado em plena hora do rush não era mais algo incômodo; afinal, a portabilidade e versatilidade do 3DS me permitiam me desligar dos problemas mundanos.

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Um jogo como Clone Phantasma, que não demanda tanta capacidade nem mental nem física — oras, não existem combos mirabolantes que exigem sequências absurdas de botões e muito menos limite de tempo para nocautear os inimigos — se tornou meu companheiro número um nos momentos estressantes ou tediosos. Jogos de luta, mesmo não sendo meu gênero favorito, me trazem essa estranha sensação de satisfação quando desço o braço nos inimigos virtuais.

Apesar de simples, o battle royale até oferece incentivos pela jogatina de alguns minutos. Mesmo que todo o resto deixe a desejar, completar o modo história com cada um dos personagens nos recompensa com ilustrações únicas de cada um no melhor estilo “chibi”. Também há um modo sobrevivência (no melhor estilo "quanto tampo você aguenta") e conquistas que, embora não ofereçam recompensas por serem desbloqueadas, podem servir como fator de rejogabilidade.

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Em doses homeopáticas, até porradaria é remédio

Por mais superficial e medíocre que seja, BlazBlue: Clone Phantasma é o estilo de jogo que consegue nos manter ocupados quando não temos nada para fazer. É óbvio que o catálogo do 3DS possui opções melhores que este spin-off estilo battle royale, mas é estranhamente por essa mediocridade que Clone Phantasma consegue entreter se for jogado aos poucos, apenas quando necessário, como um passatempo feito para, literalmente, passar o tempo e nada mais.

Revisão: Davi Sousa
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Também conhecida como Lilac, é jornalista e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas.
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