A revelação foi feita por Byran Walker, que foi o produtor sênior de Metroid Prime 2: Echoes (GC) e Metroid Prime 3: Corruption (Wii). Segundo ele, o diretor da série Prime, Mark Pacini, teve a ideia de fazer do terceiro o jogo um título de mundo aberto e ainda apresentar a nave de Samus como um recurso jogável. A ideia, porém, era ambiciosa demais e acabou descartada.
"Mark apresentou uma mudança interessante de visão e algumas das fórmulas para Metroid Prime 3. Em comparação com Metroid Prime 2, queríamos subir o nível tornando a nave um recurso jogável, por exemplo, e tínhamos isso em algum grau no Prime 3, mas Mark estava pensando muito mais ambiciosamente... Havia também um mundo aberto, menos linear... que entusiasmava a equipe. Não fomos capazes de fazer o protótipo de muitos deles, porque eram muito, muito grandes - tínhamos alguns protótipos de naves no início, mas o de mundo aberto era muito maior... Na verdade, Mark imprimiu uma nave da Samus de origami como um dos seus recursos visuais. Ele pegou o modelo da nave de Samus e usou um programa que basicamente a desdobrou no que ele poderia então transformar em um modelo de papel. Então, tínhamos esta nave de papelão que ele tinha colorido e parecia ótimo. Acho que poderíamos vendê-la hoje em dia, mas Mark meio que a considerava um mascote, o que era legal".Walker disse ainda sentir que a Retro Studios pode ter "ficado aquém" de seus objetivos pelo fato do design de mundo aberto ter sido excluído do Prime 3, o que fez o título não ser capaz de "expandir a fórmula". A equipe tem orgulho do jogo "fantástico" que fizeram, mas ele fica curioso sobre qual seria a recepção dos fãs a essas propostas.
O quarto capítulo de Metroid Prime está em desenvolvimento para o Switch, ainda sem previsão de lançamento. Por outro lado, a franquia chega ao console híbrido em sua fórmula clássica com Metroid Dread no dia 8 de outubro.
Fonte: Nintendo Life