A decisão foi divulgada em um comunicado à imprensa, assinado pelo braço esportivo da empresa, a EA Sports. Pelo que foi revelado por Cam Weber, as licenças relativas ao conteúdo não deve ser afetado:
"Conforme olhamos para o futuro, também estamos explorando a ideia de renomear nossos jogos globais de futebol da EA SPORTS. Isso significa que estamos revisando nosso contrato de direitos de nome com a FIFA, que é separado de todas as nossas outras parcerias e licenças oficiais em todo o mundo do futebol".
A EA Sports possui marcas fortes licenciadas como a NFL (liga de futebol americano), a NBA (de basquete) e a Fórmula 1. Serão mantidos os contratos com ligas do futebol, como a Premier League (Inglaterra), a Bundesliga (Alemanha) e a La Liga (Espanha), além dos acordos com a Uefa e a Conmebol para ter exclusividade na marca da Liga dos Campeões e da Libertadores. O contrato com a La Liga, aliás, foi renovado até 2030 e recentemente foi estendido com a Bundesliga e com a Uefa.
Com o conteúdo garantido, pagar para usar a marca Fifa entrou em xeque. Segundo o jornalista Tariq Panja, do The New York Times, a EA paga anualmente para a Fifa mais de US$ 100 milhões (R$ 548 milhões), que seria a principal receita comercial da federação internacional atualmente. A crise econômica causada pela pandemia explicaria a vontade da EA de economizar esse valor, o que seria um baque nas contas da entidade que comanda o futebol.
Não é um movimento exatamente inédito da empresa. Na NFL, por exemplo, em vez da entidade responsável a EA Sports licencia o nome do ex-técnico da liga, John Madden.
Fonte: Nintendo Life e Uol