Em março desse ano, por exemplo, a gigante de tecnologia Samsung expressou sua preocupação com a escassez de semicondutores. Isso afeta a produção de diversos aparelhos eletrônicos, como consoles, celulares e aparelhos de televisão.
Furukawa declarou para a Nikkei que até o momento sobre a Nintendo foi capaz de garantir os materiais necessários para assegurar a produção do Switch. No entanto, ainda existe a possibilidade de esgotar o estoque nos varejistas no futuro devido à demanda contínua. Em suas palavras:
"Conseguimos garantir os materiais necessários para a produção imediata de semicondutores para o Switch. No entanto, no Japão e em outros países, a demanda está muito forte desde o início do ano, e há possibilidade de escassez em alguns varejistas no futuro. É difícil dizer como vamos lidar com isso, mas em alguns casos, podemos não ser capazes de nos preparar o suficiente para os pedidos".Esta declaração de Furukawa vai ao encontro de informações coletadas pela Bloomberg. No mês passado, fontes ouvidas sugeriam que a Nintendo enfrentaria os mesmos desafios que seus rivais neste ano - uma escassez de tecnologia e componentes:
"Além de proteger o silício de empresas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., a fabricante do Switch também enfrenta a escassez de peças mais genéricas, como circuitos integrados de driver de vídeo e módulos Bluetooth, disseram pessoas familiarizadas com suas operações".Mesmo antes da pandemia, a Nintendo já estava lutando para manter o sistema em estoque. Recentemente, há rumores sobre a Nvidia interromper a produção do chip Tegra X1 Mariko (o SoC que alimenta o Switch) e a Nintendo lançar um sistema com uma tela Samsung. Como a gigante de tecnologia já enfrenta escassez de componentes, isso seria mais um empecilho para a produção do console híbrido.
Fonte: Nintendo Life