Sucesso do Switch facilitou a aposentadoria de Reggie

O ex-presidente da Nintendo of America diz não estar surpreso com sucesso do console.

em 17/02/2021


O nome de Reggie Fils-Aimé esteve atrelado à Nintendo por anos, sendo lembrado com muito carinho por todos. O ex-presidente da Nintendo of America revelou em uma entrevista recente que foi fácil decidir se aposentar em 2019, pois sabia que o Switch seria um sucesso.

"Não, não foi uma surpresa para mim. E digo isso porque a primeira vez que vi o Nintendo DS, os cabelos da minha nuca se arrepiam. A equipe estava demonstrando um protótipo inicial do que se tornaria o Nintendogs. Imediatamente vi o potencial. A primeira vez que peguei um Wii Remote e joguei, de novo, uma experiência rudimentar que se tornaria o Wii Sports, sabia que seria mágico. No dia em que me sentei com o Sr. Iwata, segurei um protótipo de Switch e conversamos sobre o conceito, eu sabia que seria mágico.
E digo isso porque o sistema estava resolvendo uma reclamação importante dos jogadores: estou me divertindo, estou jogando meu game e agora preciso parar porque tenho que ir trabalhar, ou tenho que ir para a escola, e não posso levar meu jogo comigo. Não posso continuar jogando. Portanto, o Switch, com a oportunidade de jogar na tv de tela grande, tirá-lo da Dock e jogar no modo portátil, atendeu a um desejo fundamental do consumidor. Esse foi um momento-chave. Havia tantas outras coisas inteligentes que a empresa fez - como o suporte para Unity e Unreal, que permitiram que todo grande conteúdo viesse.
Mas não, não é uma surpresa e, francamente, saber que teria sucesso foi o que ajudou a tornar minha decisão de aposentadoria mais fácil, pois eu sabia que a empresa estaria em ótima forma por pelo menos alguns anos".
Batendo sucessivos recordes, mantendo um ritmo forte de vendas e com mais de 80 milhões de unidades comercializadas, o Switch em menos de quatro anos superou o 3DS e se tornou a quinta plataforma da Nintendo mais vendida de todos os tempos.


 

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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.