Presidente da Nintendo comenta sobre a influência dos smartphones para o mercado de consoles

O atual presidente da Nintendo acredita que os consoles ainda têm muito a oferecer.

em 01/03/2021


Shuntaro Furukawa, atual presidente da Nintendo, deu uma entrevista recentemente para a Nikkei, onde falou sobre a sua filosofia de administração, como eles veem suas IPs, entre outros tópicos.


Um dos maiores assuntos abordados é sobre como os smartphones influenciaram o mercado de videogames e o que os consoles dedicados ainda têm a oferecer hoje. Furukawa sente que, embora muitas pessoas possam desfrutar de jogos em seus telefones, os avanços na tecnologia ainda podem fornecer conceitos interessantes para justificar um novo hardware dedicado, como o Joy-Con do Switch.

Perguntado sobre a possibilidade do valor dos consoles dedicados ter diminuído devido à popularidade dos smartphones, Furukawa disse:
"Com o aumento da popularidade dos smartphones, nossa estratégia é aumentar a população de pessoas que jogam videogames. Pessoas em todo o mundo desfrutam de jogos utilizando os vários recursos de smartphones, computadores pessoais e consoles de jogos dedicados.

Tenho certeza de que novas ofertas como jogos em nuvem e streaming surgirão, mas não serão uma prioridade na escolha de qual jogo jogar. Acho que as coisas mais importantes são o conteúdo de um jogo e também o tipo de jogo que você pode jogar.

Por outro lado, os avanços tecnológicos podem fazer uma grande diferença na própria experiência de jogo. Como isso pode acontecer a qualquer momento, estamos sempre pesquisando ativamente tecnologias que possam ser o ponto de partida de algo divertido
".
Furukawa também foi provocado com uma declaração de Hiroshi Yamauchi, o presidente que transformou a Nintendo numa gigante dos games. Yamauchi dizia que 'não há relação entre o quão divertido um jogo é e quão bom é o hardware'. Sobre isso, o atual presidente da Big N respondeu:
"Isso é algo que sempre está em minha mente. Obviamente, como os tempos mudaram, algumas partes de nossa filosofia também devem mudar".
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Nascido no mesmo dia que Manoel Bandeira (mas com alguns anos de distância), perdido em Angra dos Reis (dos pobres e dos bobos da corte também), sob a influência da MPB, do rock e de coisas esquisitas como a Björk. Professor de história, acostumado a estar à margem de tudo e de todos por ser fora de moda. Gamer velho de guerra, comecei no Atari e até hoje não largo os mascotes - antes rivais - Mario e Sonic.