Segundo Keenan, essas quests extras foram planejadas para a versão original do jogo, mas não passaram pelo corte. Embora ele os descreva como não tendo "uma influência importante no enredo principal do jogo", isso não significa que sejam insignificantes. "Alguns apresentam novos personagens, alguns vêm com novos itens, outros mudam permanentemente sua Interface de Usuário ou alguma outra parte do mundo".
A outra grande adição ao Final Cut é a dublagem completa. A versão original deu a muitos personagens vozes distintas, mas apenas para alguns de seus diálogos. Agora, haverá atores atuando em todas as linhas de diálogo, incluindo aquelas de suas habilidades. Obviamente, em um jogo com tanta escrita, isso dá muito trabalho. “Na verdade, temos três diretores VO trabalhando em tempo integral com dezenas de atores para que todas as palavras de mais de um milhão sejam totalmente dubladas”, disse Keenan. Embora nem todo mundo queira ouvir cada linha dos gritos de Cuno, a dublagem completa é muito bem-vinda para aumentar a imersão e tornar menos cansativa a narrativa, por isso é maravilhoso que eles estejam colocando tanto esforço nisso. Mas espere, tem mais:
"A equipe de arte também adicionou toneladas de novos detalhes interessantes ao próprio mundo — novas animações, retratos de personagens novos ou aprimorados, novos efeitos de som e iluminação".
Disco Elysium: The Final Cut será lançado em março para várias plataformas e, em algum momento de 2021, também para Switch. Confira o trailer de anúncio abaixo:
Ainda que você já tenha experimentado o título no PC, é bem provável que queira revisitar as tensões políticas de Revachol no Switch, a portabilidade desse título deve cair muito bem para um jogo com perspectiva isométrica e muito texto para poder ler e interagir em qualquer lugar. Além disso, para maior fator replay, convém lembrar que o enredo permite muitas variações de trama em uma história muito bem escrita; para muitos, a melhor em jogos de RPG desde pelo menos Planescape: Torment.
Fonte: PC Gamer, Push Square