35 nomes que marcaram a franquia Zelda

Nesta semana de aniversário, vamos recordar as histórias de pessoas que colaboraram para levar a série até sua atual posição de destaque

em 17/02/2021



A relevância e a importância de The Legend of Zelda são incontestáveis. Abrimos essa semana especial, em que a série completa os seus 35 anos, criando uma linha do tempo que mostra a evolução dos jogos de 1986 até hoje. Agora, chegou o momento de conhecermos diversas pessoas que, de uma maneira ou de outra, colaboraram para transformar uma brincadeira de criança em algo tão monumental.


Confira, na lista a seguir, 35 nomes que marcaram a franquia.

1 – Shigeru Miyamoto

O grande mestre Shigeru Miyamoto foi o principal responsável pela criação da franquia. A equipe que ele comandava trabalhou simultaneamente no título de estreia da lenda de Zelda e em Super Mario Bros. Com isso, o intervalo entre o lançamento dos dois clássicos de NES foi de cerca de cinco meses. Naquela época, dificilmente o time tinha a noção do tamanho e da relevância que as duas icônicas séries alcançariam com o passar dos anos.
 
Miyamoto se inspirou na própria infância para produzir a aventura. Quando criança, ele morava em uma pequena cidade rural na região noroeste de Quioto e explorava as florestas, cavernas e campos na vizinhança. “Uma vez, andando na floresta, achei um lago e fiquei muito surpreso. Já mais velho, viajei pelo país sem usar nenhum mapa e tentei encontrar o meu caminho, sempre descobrindo coisas incríveis pelo trajeto”, conta.



2 – Takashi Tezuka

O primeiro jogo da franquia não teria feito tanto sucesso sem o trabalho de Takashi Tezuka. Parceiro indispensável de Miyamoto, ele foi o designer encarregado pelo processo de pixelar o game e também por roteirizá-lo. Posteriormente, esteve envolvido no desenvolvimento de A Link to the Past (SNES) e foi o produtor de The Wind Waker (GC). Além disso, desde Ocarina of Time (N64) ele é o supervisor de todos os títulos da série.
 
Tezuka ainda é um dos responsáveis por levar a lenda para os portáteis. Link's Awakening, que chegou ao Game Boy em 1993, nasceu da brincadeira entre Takashi e outros programadores. Eles se desafiaram para descobrir quem seria capaz de criar um jogo com as características da franquia usando o kit de desenvolvimento do console. O projeto ficou tão interessante que Tezuka o apresentou aos seus superiores, e a ideia foi aceita.



3 – Eiji Aonuma

Eiji Aonuma começou a carreira com a criação de sprites para jogos do Famicom, como Mario Open Golf (NES Open Tournament Golf no Ocidente). No entanto, devido à sua capacidade de liderança, rapidamente cresceu dentro da Nintendo e foi convidado para integrar a equipe de desenvolvimento de Ocarina of Time, no cargo de diretor. Com o sucesso do game, ele também dirigiu Majora’s Mask (N64) e The Wind Waker.
 
Após o lançamento da jornada marítima de Toon Link, Aonuma decidiu partir para outros projetos, mas foi convencido por Miyamoto a continuar comandando a lenda. A partir de então, esteve envolvido em praticamente todos os demais jogos, seja como diretor, supervisor ou produtor. Muito fã da série mesmo antes de trabalhar com ela, Eiji conseguiu ligar os fatos entre um título e outro, criando a narrativa única de Zelda.



4 – Hidemaro Fujibayashi

Projetando atrações para parques temáticos, a trajetória profissional de Hidemaro Fujibayashi começou longe dos jogos. Em 1995, conseguiu um emprego na Capcom e alguns anos mais tarde se viu envolvido em Oracle of Ages e Oracle of Seasons (GBC). Inicialmente, propondo os conceitos da aventura dupla para Miyamoto. O trabalho foi tão bem feito que ele conquistou uma promoção, tornando-se diretor dos games.
 
Ainda como funcionário da Capcom, dirigiu Four Swords (GBA) e The Minish Cap (GBA). Esse segundo foi sua despedida do estúdio, já que ele foi contratado pela Nintendo e estreou na nova casa como roteirista de Phantom Hourglass (DS). A importância de Fujibayashi é tamanha que ele subiu ao palco junto com Eiji Aonuma para receber o prêmio de Game of the Year por Breath of the Wild (Wii U/Switch), em 2017.



5 – Koji Kondo

Koji Kondo sempre teve vocação musical. O primeiro contato com a arte veio das aulas de órgão eletrônico, ainda na infância. Fã da banda britânica Deep Purple e de Emerson, Lake & Palmer, recebeu fortes influências da música ocidental e aperfeiçoou suas habilidades em uma banda cover de jazz e rock. Sua entrada na Nintendo aconteceu quando a empresa divulgou vaga de emprego para jovens compositores.

Mesmo sem muita experiência, foi contratado em 1984, sendo a primeira pessoa a trabalhar na empresa apenas compondo músicas. A trilha de The Legend of Zelda é considerada uma de suas maiores obras. O “Overworld Theme”, por exemplo, é marcado pelo uso simultâneo de todos os canais de áudio disponíveis no NES, criando uma progressão intensa e heroica. O tema foi tão marcante que se tornou recorrente.



6 – Taizo Takemoto

Taizo Takemoto é bastante conhecido por ter conduzido a orquestra responsável pela trilha sonora de Super Mario Galaxy 2 (Wii). Além do contato com o encanador bigodudo, o maestro também já se envolveu com a lenda. Em 2016, ele movimentou a batuta para comandar a orquestra Filarmônica de Tóquio durante as apresentações da The Legend of Zelda Concert 2018, show organizado para comemorar os 30 anos da franquia.



7 – Kazumi Totaka

O compositor Kazumi Totaka tem diversas marcas registradas que vão muito além das músicas. Ele é o responsável pela inconfundível "voz" do Yoshi e também reconhecido por sua curiosa tradição. Kazumi esconde nos jogos em que trabalha a Totaka's Song. A franquia Zelda já foi agraciada pelo famoso easter egg; isso acontece em Link's Awakening (GB/Switch), quando o jogador fica três minutos parado na casa de Richard.



8 – Yusuke Nakano

O designer Yusuke Nakano começou a trabalhar na Nintendo criando as imagens que ilustram a capa de Wario Land: Super Mario Land 3 (GB). Algum tempo depois, ele se mostrou insatisfeito com as artes de Ocarina of Time — que estavam sendo criadas por um estúdio externo terceirizado. De tanto insistir com seus superiores, Nakano ganhou a chance de criar o busto de Link adulto e surpreendeu positivamente toda a equipe.
 
Além de desenvolver a aparência do Herói do Tempo, Yusuke criou o Hylian Crest — icônico emblema da ave que, posteriormente, inspirou os Loftwings de Skyward Sword. O Hylian Crest também foi associado à Triforce para montar o Royal Crest, símbolo principal de Hyrule. Outra obra marcante de Nakano é o visual de Nayru, que demorou meio ano para ficar pronto, pois o designer queria que transmitisse a beleza e sabedoria da deusa.



9 – Takumi Wada

Takumi Wada substituiu Yusuke Nakano como o principal ilustrador de Zelda desde Skyward Sword (Wii). Seu grande desafio até hoje foi o visual de Link em Breath of the Wild. Segundo ele, a ausência das icônicas roupas verdes foi decidida desde o início, quando ficou definido que o herói trocaria as vestimentas constantemente. Wada também conta que foi difícil escolher as armas de Link nas ilustrações oficiais. Afinal, o game tem várias espadas, arcos e escudos.

10 – Satoru Takizawa

Satoru Takizawa é mais um dos artistas da Nintendo que dedicam boa parcela de seu talento para a franquia. Ele criou a aparência de vários dos vilões que Link enfrentou durante suas incontáveis aventuras. Takizawa também foi o responsável pelo estilo visual de Twilight Princess (GC/Wii) e Breath of the Wild. O envolvimento com The Legend of Zelda começou ainda no período em que cursava a faculdade.
 
Quando Takizawa viu A Link to the Past, ficou impressionado com as possibilidades oferecidas pelo Super Famicom e decidiu que trabalharia com videogames. O emprego dos sonhos veio em 1995, ao entrar para a Nintendo e receber como primeira tarefa a criação do logo internacional de Super Mario World 2: Yoshi's Island (SNES). Já em Zelda, estreou em Ocarina of Time desenhando Ganondorf, o duo Twinrova e outros vilões.



11 – Yoshiki Haruhana

Quem é apaixonado pela versão toon de Link pode agradecer diretamente a Yoshiki Haruhana. O artista carrega em seu currículo toda a estética de The Wind Waker, além de outros trabalhos importantes na franquia. Em Ocarina of Time, ele projetou o visual da princesa Zelda e também o de alguns inimigos, como as Skulltulas e os Lizalfos. Haruhana assina também algumas ilustrações, como as de Kirby's Dream Course (SNES).

12 – Yoshiaki Koizumi

Formado pela Universidade de Artes de Osaka, Yoshiaki Koizumi queria ser diretor de cinema. Porém, acabou entrando “acidentalmente” na Nintendo quando estava procurando emprego. Entre as suas primeiras atividades estava a ilustração e o layout geral do manual de instruções de A Link to the Past. Porém, quando começou a trabalhar, ele ficou incomodado com a falta de uma história mais aprofundada.
 
A principal queixa de Koizumi envolvia a ausência de significado de alguns elementos importantes, como a Triforce. Com isso, Yoshiaki começou a escrever a história de fundo que está no manual do jogo. Ele foi o responsável por apresentar as poderosas Deusas, o plano de fundo da relíquia sagrada, além do embate entre os sábios e Ganon. Todos são elementos narrativos que sustentam o enredo da franquia até hoje.



13 – Hiroshi Yamauchi

Hiroshi Yamauchi foi o terceiro presidente da Nintendo, permanecendo no cargo de 1949 até 2002. Responsável por transformar a pequena empresa de cartas hanafuda em uma companhia multibilionária, ele era a 13ª pessoa mais rica do Japão em 2013. A curiosidade do mandatário envolvendo Zelda é que, no primeiro game da série, ele é o único que tem o nome verdadeiro nos créditos, com o cargo de produtor executivo.
 
Todos os demais membros envolvidos no desenvolvimento foram listados com pseudônimos. Shigeru Miyamoto, por exemplo, virou “S. Miyahon”, enquanto Takashi Tezuka é "Ten Ten" e Koji Kondo se transformou em "Konchan”. Essa prática era bastante comum e servia como uma espécie de proteção para evitar que outros estúdios tentassem contratar os produtores de um game de sucesso lançado pela concorrência.



14 – Satoru Iwata

Falecido em 2015, Satoru Iwata, ex-presidente da Nintendo, não pôde acompanhar o sucesso do Switch. Abalado com o período turbulento da era Wii U, ele chegou até mesmo a reduzir o próprio salário para tentar sanar as perdas da empresa. Querido por todos, teve sua imagem eternizada em Breath of the Wild com o NPC chamado Botrick, que tem corte de cabelo e óculos semelhantes ao de Iwata.
 
Há, ainda, uma outra homenagem dentro do jogo. No monte Satori (que lembra muito Satoru) fica o Lord of the Mountain, uma brilhante e imponente criatura que descansa no lago sob as sombras tranquilas de uma cerejeira. A divindade atua como guardiã dos animais que moram na floresta e as histórias em Hyrule contam que se trata da reencarnação de um antigo sábio que sempre protegeu o reino da princesa Zelda.



15 – Reggie Fils-Aime

O ex-presidente da Nintendo of America, Reggie Fils-Aime, também deixou sua marca no passado da série. No programa “The Tonight Show with Jimmy Fallon”, em dezembro de 2016, ele apresentou uma demo de Breath of the Wild no Switch. Essa foi a primeira vez que o público viu o aguardado game rodando, de fato, no console híbrido. Anteriormente, foram apenas montagens de vídeo — como no trailer oficial.

16 – Francis Scott Key Fitzgerald

Francis Fitzgerald foi um romancista, ensaísta, roteirista e contista norte-americano. Não, ele não escreveu nada envolvendo Link ou Ganon. A presença dele nesta lista começa a ser explicada quando Francis se apaixonou pela rica socialite Zelda Sayre. Eles se casaram depois que Fitzgerald publicou o sucesso comercial This Side of Paradise, em 1920. Anos depois, em 2007, Miyamoto disse que o nome da princesa de Hyrule foi inspirado na esposa do escritor.



17 – Clyde Geronimi / Wilfred Jackson / Hamilton Luske

O trio Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske dirigiu Peter Pan, clássica animação dos estúdios Disney lançada em 1953. O filme conta a história do garoto que sabia voar e não queria crescer. Em 2012, Miyamoto revelou em conversa com o site Game Kult que o visual de Link e suas roupas verdes tiveram forte influência do personagem da Terra do Nunca. Nessa mesma entrevista, Shigeru afirmou que é muito fã de Walt Disney.



18 – Robbin Williams

O ator Robin Williams, falecido em 2014, seria somente mais um grande fã da franquia, se não fosse por um detalhe em especial. A paixão pela lenda era tão grande que ele resolveu batizar a própria filha como Zelda. A Nintendo reconheceu essa declaração de amor e convidou ambos para estrelarem juntos a propaganda de televisão que divulgava o lançamento da remasterização de Ocarina of Time para o 3DS.

19 – Yayoi Niijima

Por falar em comercial de TV, a propaganda japonesa de A Link to the Past marcou a primeira vez que os personagens do game apareceram oficialmente em versão live action. A honra de encarnar a princesa Zelda coube à atriz Yayoi Niijima. Durante as gravações, ela contou que: “é a minha primeira vez em um comercial, então estou realmente ansiosa por isso. Já joguei Mario e outros jogos de esportes no Nintendo”.
 
Se Zelda foi interpretada por uma atriz, o mesmo não pode ser dito de Link. O herói foi vivido por uma colegial aprovada durante as audições. Segundo os produtores da peça midiática, a escolha por uma garota se justificava pela aparência infantil, que se encaixaria melhor com o personagem. Durante os testes, os dois últimos concorrentes eram a garota aprovada e Tomoya Nagase, que atualmente é membro da banda TOKIO.



20 – Nobuyuki Hiyama

Quando Link estreou no Nintendo 64, além do modelo em 3D, ele ganhou sua primeira “voz”. É verdade que o personagem não fala, mas emite alguns gritos e gemidos. Esses sons foram feitos por Nobuyuki Hiyama para a versão adulta do Herói do Tempo. O artista reprisou o papel nos jogos de Super Smash Bros. e em Soulcalibur II (GC). Também foi creditado como voz de Link usando a Fierce Deity's Mask em Majora's Mask.



21 – Fujiko Takimoto

Antes de Link puxar a Master Sword do pedestal em Ocarina of Time, sua voz infantil veio da atriz Fujiko Takimoto. Além do clássico do Nintendo 64, ela esteve presente em Majora's Mask — com Deku Link e Zora Link — e também nos jogos de Super Smash Bros. Posteriormente, ela voltou para o personagem em mais algumas situações, como em Four Swords, The Minish Cap e o port de A Link to the Past para Game Boy Advance.



22 – Sachi Matsumoto

Além do novo visual, Toon Link veio com uma mudança de voz. Sachi Matsumoto é a atriz responsável por essa fase do personagem. Ela também trabalhou com Aryll, a irmãzinha do herói em The Wind Waker. Mais tarde, Matsumoto esteve envolvida em Four Swords Adventures (com Link e Shadow Link), em Phantom Hourglass (DS) e na série Super Smash Bros. Sachi também criou a macabra gargalhada de Skull Kid em Majora's Mask.



23 – Takashi Nagasako

O antagonista Ganondorf manteve uma única voz com o passar do tempo. Em todos os títulos em que o Rei do Mal aparece, sua ameaçadora risada e demais sons vêm de Takashi Nagasako. Em Ocarina of Time, o ator também faz a dupla Talon e Ingo. Mais tarde, emprestou a voz para o demônio Demise, em Skyward Sword. Porém, nem sempre Nagasako é malvado, já que interpreta Donkey Kong nos jogos mais recentes em que o gorilão marca presença.



24 –  Jun Mizusawa

A princesa Zelda teve sua primeira voz vinda de Jun Mizusawa, que estreou na franquia com o jogo de estreia da série no Nintendo 64 e continuou em Twilight Princess e em Super Smash Bros. (até o título lançado para Wii U e 3DS). Multifuncional, a atriz também atuou como praticamente todas as garotas que têm algum tipo de destaque em Ocarina of Time. É dela as vozes de Malon, da princesa Ruto e de Saria, além (claro) de Sheik.



25 – Hikari Tachibana

Empatada com Jun Mizusawa está Hikari Tachibana, já que ambas emprestaram suas vozes para a Zelda em seis títulos diferentes. Tachibana interpreta a versão toon da princesa e estreou em The Wind Waker. Posteriormente, retornou para Four Swords, Four Swords Adventures, The Minish Cap, Phantom Hourglass e Hyrule Warriors (Wii U/Switch). Obviamente, Hikari também é a responsável por Tetra nos games em que ela aparece.



26 – Patricia Summersett

A principal mudança na voz de Zelda aconteceu em Breath of the Wild, quando a princesa ganhou linhas de diálogo muito mais elaboradas. No Ocidente, a interpretação em inglês é de Patricia Summersett, que reprisou o papel em Hyrule Warriors: Age of Calamity (Switch). Anteriormente, ela já havia trabalhado em outros jogos de bastante destaque, como Far Cry Primal, For Honor e Rainbow Six: Siege — todos multiplataforma.



27 – Yu Shimamura

Já na versão japonesa de Breath of the Wild, não tivemos uma estreia no papel de Zelda. Quem retornou para criar as falas mais trabalhadas da personagem foi Yu Shimamura, que já havia atuado em Skyward Sword. Outra atuação de grande destaque da atriz foi na dublagem japonesa de The Last of Us Part II (PS4), em que ela emprestou o talento para Dina, uma das personagens mais importantes da trama pós-apocalíptica.



28 – Kaori Mizuhashi

Para encerrarmos a sessão das vozes, qual outro personagem da franquia que tem uma fala tão marcante que dificilmente sai da cabeça depois que ouvimos algumas (muitas) vezes? Não consegue se lembrar de ninguém? Hey, listen! O inconfundível bordão da fada Navi, de Ocarina of Time, veio de Kaori Mizuhashi. Depois de algum tempo, ela voltou para a franquia e interpretou Ciela em Phantom Hourglass.



29 – Chris Houlihan

Em 1990, a revista Nintendo Power realizou um concurso que daria como prêmio a aparição do nome do vencedor em algum lançamento futuro do NES. O ganhador foi Chris Houlihan, mas ninguém o avisou qual seria o game em questão e a história caiu no esquecimento. Isso até A Link to the Past chegar ao SNES e ter escondida a Chris Houlihan Room — onde haviam 225 rupees. Pode ter demorado, mas Chris deve se orgulhar por estar eternizado na franquia.



30 – Stephen Radosh

Stephen Radosh tem algumas passagens polêmicas em sua carreira. Ele estava na Atari enquanto o conturbado E.T. the Extra-Terrestrial era desenvolvido; porém, nesse caso, até tentou avisar seus superiores que o game não estava pronto para o lançamento. Alguns anos mais tarde, foi contratado pela Philips o tornou-se vice-presidente da divisão de entretenimento. Na nova casa, encontrou o CD-i praticamente pronto e não teve tempo para corrigir o projeto.
 
Tendo que trabalhar com a plataforma como ela estava, conseguiu uma surpreendente parceria com a Nintendo e foi o responsável pela produção de Link: The Faces of Evil e Zelda: The Wand of Gamelon, além ser o produtor executivo de Zelda's Adventure. “Como a animação naquela época era muito cara, optamos pelo visual desenhado à mão e acabamos contratando animadores russos”, contou Radosh ao Game Informer.



31 – John Grusd

John Grusd é um dos criadores do Super Mario Bros. Super Show!, programa que apresentou uma animação de The Legend of Zelda dividida em 13 episódios no final dos anos 1980. A produção não foi muito bem recebida e é dela que vem a cena de Link dizendo: “Excuse me, princess!”. Na DIC Entertainment, Grusd também esteve envolvido na produção de Capitão N: O Mestre dos Jogos — desenho estrelado por alguns personagens dos games, incluindo Link e Zelda.



32 – Bob Forward

Bob Forward é outro nome envolvido com a animação de The Legend of Zelda do Super Mario Bros. Super Show!. Ele era um dos principais roteiristas da produção que retratava Link de maneira totalmente diferente em relação àquilo que os jogadores estavam acostumados. Porém, mais tarde, ele se redimiu e trabalhou em desenhos de grande sucesso, como Os Mistérios de Roswell e X-Men: Evolution.



33 – Akira Himekawa

O nome Akira Himekawa, na verdade, é uma colaboração de duas mulheres: A. Honda e S. Nagano. Elas produziram a série de mangás oficiais de The Legend of Zelda, publicada no Japão desde 1999 e que começou com a narrativa de Ocarina of Time. O material fez tanto sucesso que continuou recebendo novos números baseados em outros games. Os mangás foram traduzidos para vários idiomas, incluindo o português.




34 – Ataru Cagiva

Antes da série de sucesso de Akira Himekawa, outros mangás de Zelda já haviam sido publicados por Ataru Cagiva. Em 1994, ele escreveu e desenhou Dreaming Island, baseado em Link's Awakening. No ano seguinte, produziu Triforce of the Gods, desta vez, repassando por A Link to the Past. As histórias contam com alguns personagens inéditos, como Raska, um amigo de infância de Link e que é especialista em artes marciais.



35 – Shotaro Ishinomori

Outro mangaká que retratou Link e Zelda em suas páginas foi Shotaro Ishinomori, conhecido pela série Cyborg 009. Ele produziu as histórias baseadas na lendária franquia que ilustravam as páginas da Nintendo Power. Também criou uma publicação com outra visão de A Link to the Past — em que o protagonista é atrapalhado, mas que se revela corajoso quando necessário. A obra ainda mostra os pais de Link como cavaleiros de Hyrule perdidos no mundo das trevas.




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Revisão: José Carlos Alves

É jornalista e obcecado por games (não necessariamente nessa ordem). Seu vício começou com uma primeira dose de Super Mario World e, desde então, não consegue mais ficar muito tempo sem se aventurar em um bom jogo. Diretor de Redação do Nintendo Blast.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.