The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Switch/Wii U) utiliza sistema avançado dos Mii para a criação de NPCs

Habitantes de Hyrule são baseados em arquivos mais complexos dos avatares.

em 04/01/2021


Quem já jogou The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Switch/Wii U) com certeza já encontrou diferentes habitantes de Hyrule durante a aventura, seja em vilarejos ou no meio do grande mundo aberto. Apesar de esses NPCs humanos aparentarem ter um design genérico, uma recente descoberta concluiu que a criação desses personagens no jogo está ligada aos avatares Mii.


O perfil HEYimHeroic no Twitter constatou que o título utiliza um sistema similar ao dos Mii para o desenvolvimento de seus NPCs, porém recriado do zero, fazendo com que o formato dos arquivos seja mais complexo que o dos avatares normais. Chamado internamente de UMii, esse arquivo possui quase todos os parâmetros dos Mii de Wii U e Nintendo 3DS, porém com algumas diferenças, como a impossibilidade de acrescentar pintas.

Segundo o perfil, todas as raças de NPCs utilizam esse sistema, porém somente NPCs humanos, como os Hylian e os Sheikah, usam valores baseados nos Mii. Personagens importantes à história e aos eventos do jogo, como Link e Zelda, são modelos 3D produzidos previamente, portanto não são UMii.

Apesar de não ser tão simples e demandar um certo conhecimento técnico, HEYimHeroic conseguiu importar diferentes Mii — como os presentes em Super Smash Bros. Ultimate (Switch) e Wii Sports (Wii) — dentro de Breath of the Wild, transformando-os em NPCs. Nesse processo, foi descoberto que os UMii não possuem todos os estilos de cabelo suportados pelos Mii regulares. Caso um estilo não compatível com o arquivo seja importado, o sistema automaticamente o substitui por outro cabelo similar, mas suportado.






Além disso, há a possibilidade de extrair os Mii usados para os NPCs originais do título, porém, como o formato UMii é mais avançado, informações são perdidas nessa ação e os avatares não são portados com 100% de fidelidade.

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Jornalista, analista de mídias, PcD e entusiasta de games desde que jogou Pokémon Azul no Game Boy Color nos anos 90. De lá para cá, tenta aproveitar ao máximo todos os consoles no pouco tempo que a vida adulta permite. Se não está escrevendo para o Blast ou demorando anos para zerar um jogo, está no Twitter (@DanielMorbi) e no Instagram (@danielmorbi_)