Quem não gosta de ouvir histórias de bastidores dos jogos? Qualquer um, ainda mais se for fã da Nintendo e as histórias forem dos grandes títulos da Big N. Recentemente, o jornal Washington Post fez uma entrevista com quatro dos grandes nomes responsáveis pelos jogos da franquia Super Mario.
Shigueru Miyamoto, Takashi Tezuka, Yoshiaki Koizumi e Kenta Motokura falaram para o jornal estadunidense sobre os jogos do encanador nesses 35 anos de existência. Um dos trechos interessantes foi de Koizumi comentando sobre como a história dos jogos é adicionada ao final:
Pensamos nisso [a história] no final do processo de desenvolvimento do jogo, assim que o estamos concluindo. Quando criamos um jogo, Mario, os inimigos e as fases vêm em primeiro lugar, e a história existe para amarrar as coisas perfeitamente em um mundo. Por história aqui, não quero dizer apenas o que os personagens dizem e o que acontece com eles. Na verdade, tudo o que as pessoas sentem quando jogam como Mario faz parte da história. Portanto, não há apenas uma "história". Na verdade, acho que é diferente [a interpretação] para cada pessoa.
Takashi Tezuka também completa sobre a perspectiva dos jogos mais antigos, nos quais o enredo não era o foco do desenvolvimento:
Enquanto houvesse uma razão para Mario ir da esquerda para a direita, o jogador poderia facilmente derrotar os inimigos e seguir em frente. Mais do que isso, por ser um jogo em que Mario pisava nos inimigos, era mais importante para nós criarmos designs que tornassem as regras intuitivas, por exemplo, moldar a concha do Buzzy Beetle para que parecesse que doeria se você pisasse nele.
A entrevista é bem extensa e apresenta outros pontos como o lado artístico do jogo, a mudança do 2D para o 3D, os outros personagens da franquia e até mesmo da F.L.U.D.D., a leitura é mais do que recomendada.
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