Análise: Thy Sword (Switch) oferece um pouco de ação no verdadeiro estilo arcade clássico

Escolha entre diferentes tipos de heróis, como o Bárbaro e a Valquíria, para romper a tirania de Dark Overlord!

em 10/08/2020
Desenvolvido pela Gamephase e publicado pela Ratalaika, Thy Sword nos apresenta a um mundo de nostalgia através de um jogo de plataforma com elementos roguelite e hack-and-slash, que graficamente aparenta pertencer a um console mais antigo. Os efeitos sonoros e a trilha musical utilizados também nos trazem essa sensação, encaixando-se perfeitamente no estilo retrô.


O enredo do jogo é o mais clichê possível: a terra onde o game é ambientado reinava em paz, até o dia em que uma entidade diabólica chamada Dark Overlord surgiu e destruiu um cristal branco, trazendo com isto o caos. No entanto, alguns heróis surgem para reunir os fragmentos dessa poderosa jóia, a fim de erradicar o mal que assolou a terra.

Duas classes de heróis são disponibilizadas para seleção: o Bárbaro ou a Valquíria, cada um com suas particularidades. O Paladino é desbloqueado à medida que o jogo avança. O Bárbaro empunha uma espada que causa mais dano, enquanto a Valquíria começa com um arco, permitindo ataques à distância. Além de um ataque básico e um bloqueio simples, você tem um movimento especial que causa uma quantidade considerável de dano se conseguir acertar no tempo certo.


A jogabilidade é simples, embora eu tenha encontrado algumas dificuldades ainda no começo, como não saber o que fazer para dar continuidade após ter derrotado todos os inimigos. Existem alguns desafios ao realizar saltos, como é de praxe em jogos deste gênero, mas nada muito complicado ou que torne a experiência do jogo algo menos interessante.

Cada fase é ambientada em uma sala única, onde podem ser encontrados vários monstros e plataformas. Depois de enfrentar todos estes inimigos, uma porta anteriormente trancada torna-se acessível, permitindo que façamos tudo de novo. Embora os níveis gerados proceduralmente adicionem algum fator replay, eu adoraria mais áreas, personagens e armas para desbloquear. Confesso que me peguei um pouco entediado com o título. Provavelmente você não volte a jogar após terminar a campanha.


Explorar Thy Sword requer apenas algumas horas. É uma pena que o jogo não tenha muito conteúdo para nos oferecer uma experiência mais robusta, embora pelo preço cobrado pelo título esperar algo a mais possa parecer uma queixa boba.

Prós

  • Ótimo visual em pixel art e efeitos sonoros em 8 bits;
  • Níveis gerados proceduralmente acrescentam fator replay;
  • Ideal para jogadores casuais;
  • Preço razoavelmente acessível.
  • Contras

  • Enredo totalmente clichê e pouco interessante;
  • Falta de conteúdo para oferecer uma experiência mais robusta;
  • Título não te convence a jogar novamente, uma vez terminada a campanha.
  • Thy Sword – Switch/PS4/XBO/PC/PS Vita – Nota: 6.0
    Versão utilizada para análise: Nintendo Switch
    Análise produzida com cópia digital cedida pela Ratalaika Games
    Revisão: Felipe Fina Franco

    Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
    Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Escrevemos sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0 - você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.