No final da década de 1990, a Nintendo e o estúdio franco-canadense de animação Medialab Technology fecharam parceria para a produção de uma série de TV baseada em Donkey Kong Country. O programa teve 40 episódios e foi exibido em diferentes países, inclusive no Brasil com uma versão dublada. Um dos profissionais envolvidos no show foi o roteirista Simon Racioppa, que concedeu entrevista ao portal Polygon e revelou detalhes dos bastidores.
De acordo com Racioppa, havia uma "bíblia" com algumas regras básicas, porém não existiam restrições ou contribuições vindas da Big N. “Não me lembro de nenhuma restrição das histórias feita pela Nintendo, mas muitas das limitações se justificavam pelo fato de ser um programa infantil e tinham muitos padrões a serem seguidos por causa disso. Por exemplo, Donkey Kong nunca iria estrangular ninguém, porque nenhum personagem de programa infantil estrangula alguém ”, disse.
Ele também falou sobre as dificuldades técnicas enfrentadas durante a produção, já que a animação por computação gráfica ainda dava seus primeiros passos.
“Os personagens não podiam pegar objetos (eles podiam segurar, mas não pegá-los); novos locais ou novos personagens, além do elenco principal, eram fortemente desencorajados; a água era quase impossível; entre outros. Isso significava que escritores e diretores tinham que ser inteligentes para solucionar esses problemas e ainda fazer a série parecer grande e inventiva ”, detalhou Racioppa.Outro empecilho tecnológico mencionado pelo profissional foi o sistema de captura de movimentos bastante rudimentar.
Fonte: Nintendo Everything
