Un forastero! Essa é uma das frases de Los Illuminados que mais se escuta no jogo Resident Evil 4 e também o anúncio de que seria necessário começar a agir contra Las Plagas, o parasita que dominava a vila fictícia da Europa onde a trama se desenrolava.
Fruto de um acordo entre Nintendo e Capcom, Resident Evil 4 é um dos jogos que inicialmente eram exclusivos de Gamecube, assim como Killer 7, Viewtiful Joe, entre outros. Essa parceria também trouxe todos os outros títulos da série de terror para o cubo, inclusive um remake maravilhoso do primeiro título da franquia..
Um projeto que mudou
As primeiras imagens e teasers de Resident Evil 4 traziam um jogo diferente. O jogo estava em produção desde 1999 e essas mudanças são bem comuns durante o processo de criação. Há uma demo, por exemplo, que mostra Leon em uma mansão que lembrava bastante a do primeiro jogo da série, mas com a presença de algum tipo de energia maléfica que o perseguia.
Uma outra versão do jogo que acabou descartada virou nada menos do que o primeiro jogo da franquia Devil May Cry, outro sucesso da Capcom que também tem uma legião de fãs.
Enredo diferente e gameplay inovadora
A aventura de Leon se passa sete anos depois dos eventos envolvendo os zumbis de Raccoon City. Leon é um agente da governo dos EUA cuja missão é obter informações e resgatar a filha do presidente da Terra do Tio Sam. Apesar da premissa clichê de filmes de ação, a história envereda para outro sentido.
Ao chegar no local, Leon se depara não com uma cidade moderna europeia típica, mas com uma vila aparentemente anacrônica que se situa no século XVIII. E os habitantes de lá não são bem receptíveis com forasteros.
Os illuminados são como uma seita que não admite intrusos e os atacam com tudo o que têm: foices, tochas e até mesmo uma motosserra! Só quem já jogou sabe que é de perder a cabeça um golpe de Ganado bem dado...
Mais para frente do jogo, descobre-se que não é propriamente a seita que domina as mentes dos moradores da região, mas sim parasitas criados para dominar a mente e o corpo de seus hospedeiros: Las Plagas.
E não apenas os parasitas infernizam a vida de Leon. Uma das principais pedras no sapato do jogo não era para ser nem um inimigo: a filha do do presidente. Ashley sempre grita por ajuda e muitas vezes é pega pelos inimigos, constantemente atrapalhando a já complicada vida do protagonista.
Revolucionando não só a série, Resident Evil 4 não segue a linha dos primeiros jogos com cenários estáticos e pré-renderizados, com uma câmera bizarra para os moldes atuais. Adota a perspectiva de jogo em terceira pessoa e posiciona pioneiramente a câmera atrás de Leon, quase em seu ombro. Esse tipo de gameplay revolucionou a jogabilidade à época e virou recorrente na série, à exceção de Resident Evil 7 que é em primeira pessoa.
Diferentemente de seu predecessores, nos quais os recursos eram escassos e exigiam cautela em seu manuseio, aqui os inimigos mortos spawnam munições e dinheiro no melhor estilo jogo de ação. Aliás, o jogo também força maior agressividade e enfrentamento, perdendo um pouco o caráter de survival horror da franquia, o que gerou algumas críticas de fãs mais tradicionais.
A grana que podia ser conseguida com inimigos ou vendendo objetos encontrados durante a exploração servia para comprar armas, itens e até mesmo fazer melhoramentos nos equipamentos - mecânicas inéditas na franquia. O dinheiro era gasto com o misterioso mercador que aparecia em alguns pontos do mapa.
Outra inovação foi a adição dos hoje comuns quick time events. Fugir de pedregulhos ao estilo Indiana Jones obrigava o jogador a estourar os botões de tanto apertá-los. Pressionar o A no momento certo dava um contragolpe inimigo. Não pode ser esquecida a frustrante batalha de facas com Krauser no final do game, em que um erro era fatal.
E não apenas os parasitas infernizam a vida de Leon. Uma das principais pedras no sapato do jogo não era para ser nem um inimigo: a filha do do presidente. Ashley sempre grita por ajuda e muitas vezes é pega pelos inimigos, constantemente atrapalhando a já complicada vida do protagonista.
Revolucionando não só a série, Resident Evil 4 não segue a linha dos primeiros jogos com cenários estáticos e pré-renderizados, com uma câmera bizarra para os moldes atuais. Adota a perspectiva de jogo em terceira pessoa e posiciona pioneiramente a câmera atrás de Leon, quase em seu ombro. Esse tipo de gameplay revolucionou a jogabilidade à época e virou recorrente na série, à exceção de Resident Evil 7 que é em primeira pessoa.
Diferentemente de seu predecessores, nos quais os recursos eram escassos e exigiam cautela em seu manuseio, aqui os inimigos mortos spawnam munições e dinheiro no melhor estilo jogo de ação. Aliás, o jogo também força maior agressividade e enfrentamento, perdendo um pouco o caráter de survival horror da franquia, o que gerou algumas críticas de fãs mais tradicionais.
A grana que podia ser conseguida com inimigos ou vendendo objetos encontrados durante a exploração servia para comprar armas, itens e até mesmo fazer melhoramentos nos equipamentos - mecânicas inéditas na franquia. O dinheiro era gasto com o misterioso mercador que aparecia em alguns pontos do mapa.
Outra inovação foi a adição dos hoje comuns quick time events. Fugir de pedregulhos ao estilo Indiana Jones obrigava o jogador a estourar os botões de tanto apertá-los. Pressionar o A no momento certo dava um contragolpe inimigo. Não pode ser esquecida a frustrante batalha de facas com Krauser no final do game, em que um erro era fatal.
O jogo continua atual
Apesar de ser um jogo com 15 anos de idade, Resident Evil 4 é jogado até hoje por muitos fãs, sendo comum volta e meia algum streamer fazer uma live com curiosidades e gameplay. E a atualidade é constatável pela quantidade de relançamentos e remasterizações que o jogo possui: ano passado saiu a versão do Switch, sendo que o Wii e o Wii U também tiveram os seus portes.Há quem cogite, inclusive, que a Capcom está produzindo um remake nos moldes dos recentes Resident Evil 2 e 3. Questiona-se o porquê de um remake, uma vez que o jogo continua bonito graficamente. O jeito é esperar para ver e torcer para que saia primeiramente para o console da Nintendo, como foi o original.
Revisão: Icaro Sousa