Um mundo e seus chips
O enredo do jogo é fundamentalmente apocalíptico: o mundo do jogo é uma espécie de computador que está ameaçado de desaparecer. Cabe a você, uma espécie de gato, colher chips no transcorrer das fases para tentar resgatar as memórias dessa realidade.Há fases em que os obstáculos se confundem com o cenário, o que pode comprometer um pouco a jogatina. Porém, nada que erros e acertos não resolvam.
A música e os efeitos sonoros acompanham o clima dos gráficos, não havendo aspectos marcantes. São agradáveis para a aventura, mas também esquecíveis depois de um certo tempo.
A dificuldade é um ponto forte: evolui durante a jogatina conforme vai se aperfeiçoando as mecânicas do jogo. Algumas fases mais fáceis às vezes surgem no meio de outras mais difíceis, mas isso passa uma sensação recompensadora de progresso, demonstrando ao jogador a sua melhora em relação ao início da aventura.
O grande ponto forte é a jogabilidade, como o de praxe para jogos de plataforma. Extremamente responsiva, evitando erros por culpa de uma mecânica mal produzida. Neste ponto, Reed Remastered é muito bom.
Contudo, trata-se de um jogo curto. São cerca de cinquenta níveis apenas, sendo que a grande maioria pode ser finalizada em menos de um minuto. Os mais difíceis exigem um pouco mais de tempo, mas nada que faça o jogador puxar os cabelos de raiva.
Diversão curta demais
No fim das contas, Reed Remastered consegue cumprir a sua missão despretensiosa. Não quer ser um Celeste, mas também não deixa nada a desejar em comparação a outros genéricos de plataforma. Uma diversão curta, divertida que preenche bem um tempinho de entretenimento.Prós
- Jogabilidade responsiva;
- Gráficos pixelados agradáveis;
- Dificuldade na medida.
Contras
- Fases meio parecidas;
- Curto demais.
Reed Remastered - Switch/PS4/XBO/PC - Nota: 7.0
Versão utilizada para análise: Switch
Revisão: João Gabriel Haddad
Análise produzida com cópia digital cedida pela Ratalaika Games