Blade Arcus Rebellion from Shining (Switch): um jogo para fãs de animes

Jogo de luta reúne personagens da famosa franquia Shining e um elenco de dubladores famosos.

em 11/05/2020


Lançado em 2019 pela Sega, Blade Arcus Rebellion from Shining é um jogo de luta 2D criado pelo estúdio Saizensen. O título conta com diversas personagens da franquia Shining: ao todo, são 21 para escolher e partir para a pancadaria. Contudo, ainda não existe previsão de lançamento no Ocidente, fazendo com que esteja disponível apenas em japonês.


Como diversos jogos de luta no mercado, é um tag-team. Desse modo, o jogador pode escolher duas personagens quaisquer e alternar entre elas antes de começar o round seguinte. Blade Arcus tem seis modos, cada qual com suas particularidades:
  • Story Mode: o modo principal do jogo, com 21 histórias únicas divididas em oito partidas cada. É possível selecionar a dificuldade, que vai de Super Easy a Expert, o número de rounds (até cinco) e o tempo de cada combate (30, 60, 99 ou infinitos segundos);
  • Arena Mode: até onde você consegue ir sem falhar? Neste modo, que conta com 20 partidas consecutivas de um único round, só é possível escolher a dificuldade (Easy, Normal ou Hard) e a vida da personagem é recuperada de acordo com a performance do jogador;
  • VS Mode: para jogar com um amigo ou simplesmente contra a CPU. É possível escolher a dificuldade da IA (Easy, Normal ou Hard), o número de rounds de cada partida (até cinco) e o tempo (30, 60, 99 ou infinitos segundos);
  • Mission Mode: um modo para quem quer treinar os comandos das personagens. Sem limite de tempo, as pequenas missões requerem que o jogador realize combinações em sequência;
  • Network Mode: o modo online do jogo, no qual é possível se juntar a partidas ranqueadas ou simplesmente enfrentar jogadores com o mesmo nível de poder;
  • Training Mode: modo para se treinar combinações com as mais variadas personagens.


Blade Arcus, no geral, não é muito diferente dos títulos do mesmo gênero que existem no mercado, tanto os atuais quanto os mais antigos: o título da Sega pega emprestados elementos de Street Fighter (combate), Marvel vs Capcom (tag-team) e Street Fighter EX (golpes EX), para citar alguns exemplos. Veteranos no gênero não terão muita dificuldade para entender os comandos do jogo.

O sistema de luta é simples, baseado em uma mecânica 2D clássica de combos e suporte tag. Os comandos consistem em três botões de ataque – fraco, médio, forte – e um para assistência, sendo possível personalizá-los nas opções.




É possível alterar as personagens selecionadas entre um round e outro, promovendo certa diversidade em relação à jogabilidade. Pairon, por exemplo, é focada em ataques leves de curto alcance e tem rápida mobilidade, enquanto Roselinde tem maior alcance e ataques pesados (graças à sua lança), porém é extremamente lenta. No entanto, não é possível trocar as personagens durante o combate.


Também estão presentes os ataques EX, ataques mais fortes que consomem metade da barra Force; além disso, há um sistema de Super Force Actions, golpes EX ainda mais poderosos que consomem toda a barra Force.

O sistema de suporte oferece muitas opções de assistência e estratégias de jogo. Existem três tipos de ataque auxiliar: o padrão, em que a personagem auxiliar executa um golpe simples; o forte, que consome três barras de suporte em troca de um dano mais consistente; e o Link Force Attack.

O Link Force Attack é ativado ao se executar com sucesso uma Super Force Action e, durante sua animação, pressionar o botão de assistência. Para isso, é necessário possuir quatro unidades de Support Link e o comando faz com que as duas personagens executem uma Super Force Action combinada, causando dano massivo.

Confira um pouco da ação do jogo no trailer completo (em japonês):


Os modos locais do jogo são bem fluidos, com um command input responsivo. Infelizmente, o modo online deixa a desejar por dois principais motivos: é difícil encontrar oponentes e pode ocorrer lag durante as partidas, impossibilitando a execução dos comandos com precisão.

Ainda a respeito dos comandos, Blade Arcus exige que estes sejam realizados sem intervalo – e isso fica bem claro no Mission Mode. Para os menos familiarizados com jogos de luta, realizar um ataque combinado ou um golpe EX requer bastante prática.


Outro diferencial do título é a presença do Contract Mode. Ao completar combates em determinados modos, o jogador é recompensado com Contract Points (CP) de acordo com sua performance.

No menu do Contract Mode, o jogador tem acesso a dois sub-menus: Blade Contract e Gallery Contract. No primeiro, os CP podem ser usados para comprar melhorias individuais para as personagens; já no segundo, estão disponíveis melhorias gerais e também artes oficiais da franquia Shining, ilustradas por Tony Taka. As CG, depois de desbloqueadas, podem ser acessadas em Art Gallery.



O ponto forte de Blade Arcus, no entanto, é a dublagem. O elenco de dubladores conta com nomes famosos do meio, como Asami Seto (Raphtalia, de The Rising of the Shield Hero); Kenji Akabane (Tetsuo, de Sword Art Online); Yukari Tamura (Mine, de Akame ga Kill!); e Nana Mizuki (Hinata Hyuuga, de Naruto).

Confira abaixo a lista de personagens e seus respectivos dubladores:


Com cenários vibrantes, personagens únicas e uma envolvente trilha sonora, Blade Arcus Rebellion from Shining é uma ótima pedida para amantes de jogos de pancadaria ou, simplesmente, para quem curte uma boa dublagem. 

Revisão: Davi Sousa
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Também conhecida como Lilac, é jornalista e atualmente trabalha com assessoria de imprensa. Fã de jogos de plataforma no geral, especialmente os da era 16-bits, com gosto adquirido por RPGs e visual novels ao longo dos anos. Fora os games, não dispensa livros e quadrinhos. Prefere ser chamada por Ju e não consegue viver sem música. Sempre de olho nas redes sociais, mas raramente postando nelas.
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