Dez novidades que gostaríamos de ver em um possível Super Mario All-Stars 2

Listamos os melhores conteúdos que poderiam ser adicionados na possível coletânea de jogos 3D do bigodudo italiano.

em 19/04/2020

Nos últimos dias, os fãs da Nintendo ficaram extremamente empolgados por conta de certos rumores que indicavam a existência de uma nova coletânea de jogos do Mario para o Switch. Sob a alcunha de “Super Mario All-Stars 2”, o suposto título estaria sendo desenvolvido pela empresa japonesa para comemorar o aniversário de 35 anos do Super Mario, em setembro deste ano.

É bem possível que o rumor seja completamente falso e nada disso se concretize, mas não machuca nada ser um pouco esperançoso às vezes, né? Apenas a premissa de relançar alguns dos melhores jogos do Mario em HD já faz qualquer nintendista chorar só de imaginar as possibilidades. Por essa razão, resolvemos largar a realidade para sonhar um pouco e especular as melhores novidades que poderiam ser implementadas em um possível Super Mario All-Stars 2.

De acordo com as informações do rumor, Super Mario All-Stars 2 contaria com versões remasterizadas de Super Mario 64, Super Mario Sunshine e Super Mario Galaxy. Portanto, as especulações desta lista serão baseadas quase inteiramente em cima desses títulos mencionados.

Novos mundos

Rejogar um título que você já terminou pode ser uma experiência bem divertida se o jogo for realmente bom, como é o caso dos jogos citados nos rumores da coletânea. No entanto, convenhamos que seria ainda melhor rejogar eles se mais conteúdo fosse adicionado para refrescar a experiência.

Mesmo com um hardware mais limitado do que o Nintendo 64, o Remake de Super Mario 64 para o DS já provou que é perfeitamente possível adicionar novos mundos e missões que apresentam a mesma qualidade daqueles presentes no jogo original. Contanto que a opção de explorar esses mundos inéditos seja algo opcional, o apelo da coletânea só tende a crescer com a adição de mais conteúdo.

Modo de desafios

Pegando inspiração no modo “Seal the Deal” de A Hat in Time (Multi), a adição de um modo de desafios seria uma das maneiras mais rápidas e baratas de adicionar conteúdo inédito aos jogos antigos. Ao conversar com um NPC especial, o jogador teria acesso a uma lista de pequenas missões opcionais, situadas nas fases já existentes dos três jogos.

Essas missões seriam focadas em completar objetivos específicos no menor tempo possível. Por exemplo, coletar um determinado número de moedas especiais e enfrentar uma Boss Rush sem tomar dano são algumas opções de missões temáticas que podem ser implementadas sem grandes problemas. No final, o melhor tempo poderia ser compartilhado em um ranking mundial na internet.

Gráficos refeitos do zero

O rumor indica que os títulos presentes na coletânea terão os seus gráficos remasterizados para se adequar aos padrões atuais. Essa informação, no entanto, é bastante vaga e pode ser interpretada de diversas maneiras, inclusive sendo apenas um simples port em HD sem mudanças significativas nos outros elementos datados dos visuais clássicos.

Se pudéssemos decidir, com certeza escolheríamos a opção de refazer todos os gráficos do zero. Mesmo forçando a exceção de Mario Galaxy, todos os jogos citados ainda apresentam gráficos ultrapassados. Essa atualização gráfica se prova ainda mais necessária no caso de Mario 64, conhecido por ser o título do bigodudo que mais sofreu com a passagem do tempo. Será que também é pedir muito uma opção para alternar entre os gráficos antigos e os novos nas opções do jogo?

Jogos esquecidos como extras desbloqueáveis

A franquia de jogos do Mario conta com diversas pérolas esquecidas que nunca receberam a devida atenção por parte da Nintendo. Por essa razão, o relançamento desses títulos como extras desbloqueáveis dentro de uma coletânea poderia ser uma ótima oportunidade, para agradar aqueles que cresceram com esses jogos e ainda por cima adicionar mais conteúdo de forma econômica. 

O Remake de Donkey Kong para Game Boy, Super Mario RPG (SNES) e a trilogia Super Mario Land de GB são alguns ótimos exemplos de jogos menos famosos que merecem ser experienciados por todos os fãs do encanador bigodudo. Se duvidar, o Super Mario All-Stars original de Super Nintendo também poderia entrar nessa brincadeira para apimentar as coisas.

Customização de roupas

Uma das coisas mais legais de Super Mario Odyssey é a opção de customizar o Mario com uma penca de roupas diferentes. Imagina só como seria refrescante poder desbravar as galáxias de Mario Galaxy vestindo uma roupa de Cowboy ou então explorar as praias paradisíacas de Delfino Island só de sunguinha e óculos de sol. Com o propósito unicamente cosmético, essas roupas poderiam ser liberadas através das missões do modo de desafios, como forma de incentivo aos jogadores.

Novos personagens jogáveis

Controlar o Mario é sempre divertido, mas um pouco de variedade não faz mal a ninguém. Seria simplesmente mágico poder jogar com outros personagens nos jogos de All-Stars 2. Além de adicionar um chamariz a mais para a coletânea, o fator replay da jogatina seria praticamente quadruplicado se cada personagem novo contasse com características e habilidades de movimentação únicas.

O universo de personagens com possibilidades interessantes na franquia Mario vai muito além dos três protagonistas incluídos no antigo Remake de Super Mario 64, para o Nintendo DS. Se fossemos escolher alguém para aparecer no jogo, a princesa Peach com certeza seria a primeira opção, pelas mecânicas criativas que o seu chapéu flutuante pode oferecer.

Opção de continuar na fase depois de pegar uma estrela

Parece besteira, mas ser jogado para fora da fase sempre que você coleta uma estrela é um dos aspectos mais criticados de Super Mario 64. Não é atoa que os Platformers 3D da atual geração não utilizam mais esse sistema. Ao permitir que o jogador decida se quer continuar explorando a fase ou não, a missão de coletar todas as estrelas se torna muito mais prática e dinâmica pela falta de enrolações desnecessárias. Implementar essa opção também seria bem simples, pois ela já se encontra no jogo original, só que de forma limitada a algumas estrelas específicas.

Consertar as câmeras

Não dá para negar que a primeira aventura em 3D do encanador italiano apresenta uma câmera de qualidade bastante duvidosa para os padrões de hoje. Pensando nisso, a Nintendo podia aproveitar a chegada da suposta coletânea para dar umas aulinhas de filmagem ao Lakitu cinegrafista, que acompanha a jornada do Mario pelo castelo da Peach. Estamos em 2020, Nintendo! Super Mario 64 é um dos jogos mais influentes da história e ele merece mais do que qualquer outro receber uma repaginada completa no seu principal defeito.

Trilha sonora refeita

As músicas originais dos jogos 3D do Mario continuam maravilhosas como nunca. Sem exageros, o mestre Koji Kondo realmente não brinca em trabalho quando o assunto é compor uma boa trilha sonora. Imagina então se ele tivesse a oportunidade de reimaginar essas músicas com acesso a todas as possibilidades e ferramentas oferecidas pela tecnologia atual? Eu posso te garantir que o resultado não teria como ser menos do que “incrível”.

Para evitar reclamações dos fãs mais puristas, basta permitir que o jogador alterne entre a trilha clássica e a remasterizada na hora que bem entender. Se as músicas refeitas mantiverem a mesma qualidade presente dos remixes de Super Smash Bros. Ultimate (Switch), os nossos ouvidos nintendistas só tem a agradecer.

Multiplayer online


Atire a primeira pedra aquele que nunca imaginou como seria legal jogar um clássico em três dimensões do Mario com multiplayer cooperativo. Não estou falando daquele co-op raso de Super Mario Galaxy, mas, sim, de um co-op parecido com o de A Hat in Time (Multi) no qual dois jogadores podem explorar os vastos cenários do jogo ao mesmo tempo e interagir de forma livre.

Se na internet já existem diversas modificações amadoras que possibilitam a jogatina cooperativa de Mario 64 entre duas ou mais pessoas, então o que impede uma empresa multimilionária como a Nintendo de fazer algo do mesmo nível em um jogo oficial? É verdade que pode ser muito complicado adicionar um modo multiplayer dentro de um título que não foi feito com isso em mente, porém apenas essa premissa por si só já é atraente o suficiente para alavancar as vendas do jogo de maneira inimaginável. A Nintendo só precisa decidir se o esforço valeria a pena ou não.

Revisão: Felipe Fina Franco
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Estudante de jornalismo que não vê a hora de achar um estágio. Apaixonado por videogames e esperando o fim de Hunter x Hunter e Berserk desde que me entendo por gente.
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