Análise: Tower of Babel – No Mercy (Switch) eleva a diversão ao céu

Mesmo tendo uma proposta simples, o jogo pode gerar horas de diversão em multiplayer.

em 26/04/2020



Desde sempre, o ser humano se empenha em preparar construções altas. Que o diga a Torre de Babel (que por sinal é o que dá nome ao jogo). Atualmente, temos o Burj Khalifa como maior prédio do mundo, com mais de 800 metros de altura. Construí-lo levou muito tempo e exigiu o esforço de várias pessoas. E é essa a premissa de Tower of Babel – No Mercy.


O jogo original foi lançado em 2016 para Android e recebeu um port para o Switch quatro anos depois. ToB (abreviação usada para o jogo a partir daqui) tem uma premissa bem simples: construir o maior prédio possível.

Parece simples, não? Então que tal colocar uma espécie de pêndulo no guindaste? E se você imaginar que é só isso, lembre-se que não adianta apenas prestar atenção no pêndulo. Às vezes, até o vento pode ser seu verdadeiro inimigo.



Você pode escolher entre vários personagens para a partida. Para o jogo em geral, eles não têm muita diferença entre si. A única a se notar é o uso de habilidades especiais (que não são muito convenientes para quem usar o Joy-Con), como diminuir o balanço do pêndulo ou usar um apoio especial para a sua construção.

Não é algo que você deve levar em conta antes de jogar. Apesar disso, os comandos são extremamente intuitivos e simples, ainda mais levando em conta que você só usa um botão na maioria da jogatina. É questão de minutos para qualquer um pegar o conceito de ToB.

O jogo tem um fator multiplayer muito interessante. ToB dispõe de três modos: Co-op, Battle e Selfish. Apesar de você poder jogar contra a máquina, é com outra pessoa que o negócio fica legal. Você pode dividir o controle do Joy-Con para jogar com duas pessoas ao mesmo tempo, o que é muito bom caso você queira jogar com alguém que não tenha um Switch.

E que tal competir com o resto do mundo? Em ToB, você pode jogar multiplayer com vários jogadores de qualquer lugar. A disputa, que no multiplayer local já é intensa, fica mais interessante ainda quando online.

No modo Co-Op, você deve se aliar a mais alguém, e juntos vocês têm que construir a maior torre possível, usando-se da sincronia de cada um e fazendo o melhor uso possível das habilidades de cada personagem. Já em Battle, ambos batalham para ver quem vai mais alto, em uma disputa de melhor de 3, 5 ou ao infinito.

No último, temos uma puxada de tapete. Ou melhor, uma tirada de andaime. No modo Selfish, você deve complicar a posição do seu adversário para vencer. Explicando aqui, parece um tanto enjoativo, mas é garantido que você pode mudar de ideia na hora de jogar. Cada andar no lugar (ou fora dele) é como um gol.

Apesar de ser bem interessante e proporcionar vários bons momentos de jogo, Tower of Babel não consegue engajar a pessoa a retornar outras vezes. Como um “quebra-gelo”, em outras palavras, um jogo casual multiplayer, ele é excelente. Mas para a experiência single player, é um jogo que você vai ver uma ou duas vezes e deixar encostado, infelizmente. Nada que afete uma premissa divertida, que vai render boas disputas quando jogado com outras pessoas.

Prós

  • Multiplayer excelente;
  • Modos de jogo que ampliam as possibilidades;
  • Controles básicos intuitivos;
  • Fator replay enorme.

Contras

  • O Single player é um tanto enjoativo;
  • Os personagens não exercem muita influência no jogo.
Tower Of Babel - No Mercy - Switch - Nota: 6.5
Revisão: Davi Sousa
Análise produzida com cópia digital cedida pela DNA Studios
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Estudante de História, "nascida" em Johto, é fã da Altaria e de Galar. Pokétuber e futura professora de História, nas horas vagas treina seus monstrinhos. Benfiquista e boleira, pode ser achada enquanto cria algo pelo Twitter: @gabsjohto
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