GBC

A relação do Game Boy Color com Pokémon

Em 1998, saía Pokémon Yellow, primeiro jogo da já famosa franquia aquela época. A força de Pokémon conseguiu dar mais frutos no GBC nos 3 anos seguintes.

em 03/09/2019

Há algumas semanas, tivemos aqui uma matéria falando sobre a relação do Game Boy com Pokémon. Pois bem, dando continuidade a ela, avançamos um pouco no tempo e vamos ver como a franquia se saiu no Game Boy Color.


O Game Boy Color ‘nasceu’ em 21 de outubro de 1998, no Japão, e foi lançado no Brasil logo no dia seguinte. O console aperfeiçoava a versão anterior dando um passo muito importante na história dos portáteis. A partir de seu lançamento, além de poder levar um jogo para qualquer lugar, esse jogo ainda era em cores! O Game Boy Color possuía retrocompatibilidade com seu antecessor, o Game Boy clássico, o que já era uma bela sacada, uma vez que você poderia continuar desfrutando de seus jogos antigos no novo console. Por outro lado, apesar do GBC ter uma qualidade gráfica similar à do NES, nenhum jogo do Nintendinho recebeu remake ou port, mesmo que suas qualidades gráficas fossem similares.
O Game Boy Color recebeu vários jogos, de Mario a FIFA, porém nenhum port ou remake de jogos do NES

O GBC pesava pouco mais de 130 gramas, leve para um console de seu porte na época, e possuía uma memória RAM de 256 KB. Para efeito de comparação, o 3DS original, de 2010, tem 128 MB de RAM, cerca de 30 vezes mais.

Pokémon e o console

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Apesar da limitação tecnológica, o GBC foi supremo em seus lançamentos. Já melhorado e com mais recursos, evidentemente, Pokémon Gold & Silver foram os títulos de melhor venda do console, com mais de 23 milhões de unidades vendidas. Por curiosidade, o primeiro jogo da franquia com suporte ao novo console não foi GS, mas sim Pokémon Yellow, em 1998, dando continuidade a Red/Blue, lançado 2 anos antes.


Uma outra curiosidade a respeito da 2ª geração foi a de que originalmente, os jogos não seriam ambientados em Johto. No final de 2018 foi divulgada a beta de 1997 de "Pokémon 2: Gold & Silver". Entre essa beta e o lançamento definitivo dos jogos, muita coisa mudou.

Um novo mundo de aventuras: assim era descrita a região de Johto, no anime. Nada mais correto. Os jogos Pokémon Gold & Silver moldaram vários aspectos da franquia que duram até hoje, como o conceito das gerações (a partir de Johto que houve a divisão entre 1ª e 2ª geração) e a introdução de uma dupla de lendários (Ho-oh e Lugia). A criação de dois novos tipos, Steel e Dark, criados para regular o então poderoso tipo Psychic, por fim, também deram novos ares e possibilidades aos jogadores competitivos.



O Game Boy Color foi casa dos primeiros lendários de capa da franquia, Ho-oh e Lugia

A segunda geração ainda teve uma terceira versão, Crystal, que seguia a lógica de Yellow, com Suicune na capa. Essa versão também inovou, sendo o primeiro jogo da franquia a ter uma opção de protagonista feminina (no caso, Kris). Tudo isso ajudou Pokémon a não cair na vala do tempo, mostrou que os monstrinhos ainda tinham muita lenha para queimar, e projetou seus horizontes no GBA, próximo console que vamos relembrar a presença de Pokémon.


Revisão: Jhonatan Rodrigues

Estudante de História, "nascida" em Johto, é fã da Altaria e de Galar. Pokétuber e futura professora de História, nas horas vagas treina seus monstrinhos. Benfiquista e boleira, pode ser achada enquanto cria algo pelo Twitter: @gabsjohto
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