The Legend of Zelda: A Link To The Past (SNES): se aventurando entre mundos e banindo o mal

Dando sequência aos textos especiais dos jogos de SNES, conheceremos curiosidades sobre o game que se tornou um dos maiores clássicos de todos os tempos.

em 22/09/2019

Os assinantes do serviço online do Switch agora têm à disposição uma biblioteca recheada de títulos originalmente lançados para o SNES. É a oportunidade de conhecer ou revisitar alguns dos clássicos que foram responsáveis pelo imenso sucesso da plataforma de 16-bits da Big N. Para melhorar ainda mais sua experiência com esses games, o Nintendo Blast está preparando uma série de matérias com detalhes e curiosidades sobre cada um dos jogos presentes no catálogo. Hoje é o dia de falarmos de The Legend of Zelda: A Link To The Past.


Lançado para o SNES em 1991 no Japão e em 1992 no restante do mundo, The Legend of Zelda: A Link To The Past é o terceiro título principal da série Zelda. O sucesso desse game foi tamanho, que foi considerado pela comunidade gamer como um dos maiores clássicos de todos os tempos. E não é à toa, uma vez que o título trouxe inovações que estão presentes na franquia até hoje, como a introdução da Master Sword, viagens entre mundos, diversas novas armas, novos inimigos e o aprofundamento na história, originando a base da lore e da mitologia da franquia. Nas próximas linhas, conheceremos algumas curiosidades sobre este jogo que marcou gerações:

Diferença de nome entre a versão japonesa e a versão americana (ocidental)

Quando o game foi originalmente lançado no Japão em 1991, recebeu o nome de ゼルダの伝説 神々のトライフォース (Zeruda no Densetsu: Kamigami no Toraifōsu), em tradução para o inglês: The Legend of Zelda: Triforce of the Gods. Contudo, por medo de associação do nome do jogo à conotações religiosas e simbolismos, a Nintendo decidiu que o game passaria a se chamar The Legend of Zelda: A Link To The Past quando foi lançado no ocidente em 1992.

Cuccos

Quem não se lembra das amadas galinhas que ficam enfurecidas ao serem atacadas por nosso herói e revidam o ataque convocando as amiguinhas? Pois é, este foi o game em que os Cuccos foram introduzidos. Dizem as lendas que essa foi uma maneira que a Nintendo encontrou para ajudar a conscientizar as pessoas de que maltratar animais não é legal. Acredito que todos nós aprendemos, não?! Afinal, atacar esses pequenos animais pode significar uma morte iminente e o fim da jornada do nosso herói de orelhas pontudas.

Introdução da Master Sword

Como comentado na introdução deste texto, A Link To The Past originou vários elementos que se tornaram cânone na mitologia da franquia. Um dos mais significativos foi a introdução da Master Sword, a lendária espada que tem o poder de banir e selar o mal das terras de Hyrule. Somente em posse da lendária espada Link pode derrotar os vilões Agahnim e Ganon, vencer as trevas e retornar a paz à Hyrule.



Logo padrão da franquia

A partir de A Link to The Past, todos os jogos que o sucederam passaram a utilizar uma logo padrão com os dizeres “The Legend of Zelda” acrescido do subtítulo do game, seguindo o padrão de escrita e disposição dos caracteres que muitos de nós cresceram acompanhando ao longo dos vários jogos lançados. Com isso, deixaram de haver diferenças entre os nomes japoneses e ocidentais da franquia, uma vez que o primeiro jogo para o NES foi lançado no Japão como Hyrule Fantasy, em vez de The Legend of Zelda.

Pieces of Hearts

Em A Link to The Past, também tivemos a adição dos clássicos Pieces of Hearts, pedaços de corações que quando são coletados em uma determinada quantidade, usualmente 4 partes, originam um Heart Container, que aumenta a vida do herói em uma unidade (um coração). O novo sistema de side-quests do jogo é um dos meios para juntá-los - quando essas missões são completadas, recompensam os jogadores com diversos prêmios, entre eles, os Pieces of Hearts, permitindo que a vida do herói seja aumentada de diversas formas além da maneira clássica, em que se completam dungeons e coletam os Heart Containers nelas existentes.

Músicas clássicas

Todos nós que amamos a série The Legend of Zelda sabemos a importância que a música tem dentro desses jogos. As melodias ajudam a criar a atmosfera épica das lendas contadas ao longo dos jogos, nos fazem sentir a adrenalina ou a emoção do momento, nos fazem sonhar e relembrar as aventuras vivenciadas em Hyrule cada vez que escutamos as notas musicais arranjadas com maestria. Quem nunca passou horas e mais horas escutando as maravilhosas composições da trilha sonora da franquia? Saiba que boa parte delas nasceram neste jogo! Entre as principais faixas criadas, encontram-se Zelda’s Lullaby, The Fairy Fountain Theme e The Hyrule Castle Theme, que até hoje nos encantam e emocionam.

A ligação entre o passado e o presente

Ter este clássico atemporal disponível no Nintendo Switch Online nos traz mais uma vez a oportunidade de viajar através de mundos, se encantar e se emocionar ao revisitar uma Hyrule que marcou gerações e conquistou muitos fãs. Para aqueles que não tiveram a chance de jogar até então, chegou a hora de tomar controle do herói e descobrir o motivo deste game ter se consagrado como a verdadeira lenda que é. Prepare seus equipamentos, afie sua espada e parta na jornada derradeira para salvar a princesa Zelda e o reino de Hyrule. Que a Triforce vos proteja!



Confira, logo abaixo, outras matérias dos jogos que integram o catálogo do Super Nintendo no Switch Online.
Revisão: Jorge Neto

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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