Em 2019 o Switch foi bombardeado por ports da amada série Final Fantasy, porém, ainda não vimos muitos grandes lançamentos recentes de jogos do gênero. Enquanto alguns esperam novidades de Octopath Traveler e Bravely Default, seguindo o último DLC de Smash, em 27 de setembro receberemos Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age!
Lugar na franquia
Mesmo não fazendo o mesmo sucesso que Final Fantasy (principalmente no Ocidente), a qualidade e o legado da franquia Dragon Quest são inegáveis. A sua beleza fantasiosa, também presente no mangá e anime Dragon Ball, de Akira Toriyama, é o centro da ambientação nesses universos, o que sempre é acompanhado de uma história repleta de personagens carismáticos (mesmo que ocasionalmente caricatos demais) e reviravoltas interessantes no enredo.Nesse sentido, Dragon Quest XI, lançado originalmente em julho de 2017, cumpre brilhantemente o seu papel na série e, já antecipo, o fará ainda melhor no Switch.
Mas bem, um dos maiores destaques é o retorno à fórmula antiga de combate em turnos, saindo da tentativa de um “combate mais MMORPG” que foi vista em Dragon Quest X. Nesse sentido, ao olharmos alguns dos (J)RPGs mais modernos, há uma tendência em achar que um combate 100% em turnos é um pouco simplório demais, porém, isso seria um tremendo engano.
Com uma boa variedade de personagens jogáveis, a principal premissa de Dragon Quest XI é a exploração de diferentes abordagens para cada inimigo. Claro, alguns serão bem similares, mas ao longo do jogo isso deverá ser levado em conta pelo jogador, principalmente nos chefões, que renderão árduos desafios aos menos preparados.
Vasto mundo
Outro grande chamativo de Dragon Quest XI é o seu universo, extremamente recheado de conteúdo. Além de fast travels, os jogadores poderão passear com os seus companheiros em diversas montarias e, por esse e outros motivos, a exploração é realmente incentivada, ainda mais quando algumas das recompensas de equipamento e materiais para craft são tão valiosas.Considerando que a versão para o Switch não mude drasticamente essa parte do balanceamento do jogo, a progressão de equipamento é muito engajadora e densa, ao contrário de outros RPGs modernos, como Octopath Traveler. As adições nesse sistema são bem fluidas e dialogam bem com as outras principais partes de Dragon Quest XI.
Seguindo a média do gênero e da franquia, os jogadores levarão umas 60 horas para completar a história principal (não contando as adições dessa versão), ou mais de 100 caso queiram ver tudo que o jogo tem a oferecer. Quantificando custo-benefício, esses números são bem animadores.
Novidades para o Switch
Muitas vezes quando o Switch recebe uma versão de um jogo já lançado, não há nenhuma novidade significativa, apenas um port. Felizmente, para os fãs de JRPGs que já ficaram felizes com as ótimas mudanças de Final Fantasy XII: The Zodiac Age, afirmo com segurança que, nesse critério, essa versão de Dragon Quest XI será a melhor de todas.Lista de principais mudanças:
- Modo de gráficos 2D (parecido com o da versão de 3DS);
- Trilha sonora orquestrada;
- Dublagem;
- Seus companheiros o acompanharão mesmo fora de batalha;
- Novas missões exclusivas para cada personagem;
- Demais mudanças de quality of life e no post-game.
Para além da portabilidade que é extremamente benéfica para o gênero, essas mudanças certamente incentivam a compra do jogo, ainda mais se essa for a sua primeira jogatina dele. Por fim, recentemente saiu na eShop a demo de Dragon Quest XI que, além de possibilitar algumas boas horas de jogatina, permitirá que o seu avanço ali seja carregado para o jogo completo!
E você, caro leitor, está animado com esse RPGzão? Conta aí pra gente nos comentários!
Dragon Quest XI S: Echoes of an Elusive Age - SwitchDesenvolvimento: Square EnixGênero: RPGLançamento: 27 de setembro de 2019Expectativa: 5/5