Detective Pikachu (3DS): conheça mais sobre a misteriosa Ryme City

Palco para as aventuras dos parceiros Tim Goodman e Detetive Pikachu, a cidade é quase uma utopia Pokémon.

em 24/05/2019



Apesar de não existirem provas que apontem qual a região de Ryme City no universo Pokémon, uma coisa é certa: é possível encontrar monstrinhos de todas as gerações nela. Repleta de prédios e construções, à primeira vista a cidade não é muito diferente de outros grandes centros urbanos da série, como Lumiose City, por exemplo. Mas não se enganem: a relação entre seres humanos e Pokémon em Detective Pikachu é bem diferente do que estamos acostumados até então.

Nas ruas de Ryme City

Assim que Tim Goodman, parceiro de investigação do Detetive Pikachu, adentra a cidade, somos apresentados a um cenário moderno com alguns personagens prontos para interagirem conosco. Nessa parte já dá para perceber a diversidade presente nas várias áreas da cidade. Ao considerar que o jogo é dividido em capítulos e que o acesso a cada local é limitado ao capítulo em que o jogador se encontra, não é possível traçar um mapa da cidade com as localizações exatas de cada cenário. 

Sobre a estrutura da cidade, é um cenário com o formato padrão de um grande centro urbano, com prédios (como o apartamento de Harry Goodman, pai de Tim), empresas (como o laboratório PCL e o estúdio GNN), áreas de lazer ao ar livre (como o parque Tahnti), cafeterias (como o Hi Hat Café) e uma área central, na qual ocorre um evento muito importante (tanto para a cidade quanto para a campanha do jogo): o Pokémon Carnival. 
O Hi Hat café é o ponto de encontro da dupla após completar um caso


















Esse festival atrai diversos tipos de pessoas, visto que um navio gigantesco (o S. S. Prime Treasure) desembarca uma grande quantidade de passageiros no porto de Ryme City para o evento. Composto por inúmeras decorações, barracas com vários produtos e atrações, e até um desfile, o Pokémon Carnival pode ser considerado um dos principais eventos da série. 

PCL? GNN? 

Entre os vários ambientes do jogo, creio que o "Pokémon Comprehensive Laboratory" (PCL) e o estúdio "Global News Network" (GNN) merecem certo destaque. Além de serem alguns dos únicos locais a possuírem um mapa interno, ambos são responsáveis por introduzir e justificar a participação de personagens relevantes para a história. Essa importância também pode ser observada a partir do fato de que, na adaptação para os cinemas, foram alguns dos poucos cenários que se mantiveram no enredo. 

O PCL é responsável por realizar estudos e pesquisas com Pokémon. Conforme os protagonistas exploram o prédio para coletarem mais informações, é possível  acompanhar alguns experimentos, como um pesquisador que almeja ampliar a energia gerada por um motor a partir de um Rotom. Além disso, o laboratório possui uma área externa bem arborizada, onde várias outras espécies são mantidas para observação. 


Já o estúdio GNN, que recebeu um nome diferente na adaptação para as telonas (CNM), possui um nível de exploração limitado, já que temos acesso apenas ao vigésimo terceiro andar (além do térreo). Nesse ambiente, a dupla de detetives pode explorar o lobby de entrada, um set no qual os apresentadores fazem seus programas, uma sala de edição e alguns vestiários e camarins.

Um mundo ideal?

Com Pokémon dos mais diferentes tipos e tamanhos acompanhando as pessoas (ou não), a selvageria destes é deixada de lado e dá espaço a uma convivência pacífica entre os seres. Em Ryme City, o termo "Treinador Pokémon" quase nunca é utilizado, e o conceito que passa a substituí-lo é o de parceria entre as pessoas e os Pokémon. 

Batalhas raramente são mencionadas nas conversas, pois nesse estilo de sociedade quase utópica o que importa mesmo é a posição social dos monstrinhos, que na maioria das vezes é determinada pelas habilidades e características de cada espécie. A capacidade de imitar a fala de seres humanos de um Chatot, por exemplo, é explorada na sua relação de parceria com um homem comediante, cujas piadas e interações com o público dependem de que seu parceiro complete suas falas. 
A dulpa Max e Chatot é um claro exemplo da parceria Pokémon por meio das habilidades
Teoricamente, é uma utopia perfeita entre seres humanos e Pokémon, porém isso abre uma discussão extremamente complicada, que envolveria questões como a segurança da população em permitir um dragão que cospe fogo andar livremente pelas ruas ou a exploração dos monstrinhos ao realizar trabalhos que, em uma sociedade real, seriam exercidos pelas pessoas. 

Revisão: Vinícius Fernandes


Estudante de publicidade que saiu do interior de Goiás para viver na cidade grande. Apaixonado por jogos, musicais e animações, passa bastante tempo no Twitter comentando sobre esses assuntos.
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