Astral Chain (Switch): dez coisas que podemos aguardar sobre o jogo

Com base nas informações já divulgadas, reunimos algumas possibilidades sobre o novo jogo da PlatinumGames.

em 29/05/2019
Agendado para agosto deste ano, Astral Chain (Switch) promete trazer todas as características que adoramos nos jogos da PlatinumGames ao mesmo tempo em que procura trazer algumas novidades e deixar sua marca no mercado. A seguir, montamos uma lista com dez elementos que esperamos ver no novo jogo da desenvolvedora responsável por jogos como Bayonetta (Multi), NieR: Automata (Multi) e The Wonderful 101 (Wii U).


10. Bem diferente de Scalebound

Scalebound
Quando Scalebound (XBO) teve o seu desenvolvimento cancelado pela Microsoft e Astral Chain foi anunciado pela PlatinumGames, muitos acreditaram que esse novo jogo receberia grandes influências de Scalebound. Houve até mesmo rumores de que o jogo estaria sendo “ressuscitado” como um exclusivo do Nintendo Switch.

Entretanto, Atsushi Inaba revelou em uma entrevista para a VGC que isso se trata apenas  de um rumor e, apesar de não poder entrar em detalhes, confirmou que os dois jogos possuem mecânicas bem diferentes. Apesar da ideia de controlar mais de um personagem possa ter existido nos dois projetos, o conceito é tratado de forma diferente em cada um deles. Segundo o próprio Atsushi Inaba, em tradução livre: “Qualquer sentimento de semelhança entre os dois projetos não é verdade. Está tudo na sua cabeça! (risos)”.

9. Muita ação

Essa aqui é quase óbvia demais para estar na lista. Para quem não conhece ou não se recorda dos outros trabalhos da desenvolvedora, ela é conhecida por grandes nomes de jogos de ação. Além dos já citados, nós também temos outras referências como MadWorld (Wii), Metal Gear Rising: Revengeance (PS3, X360, PC) e Anarchy Reigns (PS3, X360)

Antes mesmo da desenvolvedora existir, os nomes por trás dela já eram experientes no gênero. Entre as franquias que eles já trabalharam estão Devil May Cry (Multi) e Viewtiful Joe (GC, PS2). Com isso, podemos aguardar um jogo com muitos momentos de ação e muita velocidade, ótimo para quem gosta de um bom hack ’n slash.

8. Dificuldade para todos os gostos

O estúdio de Astral Chain nunca foi exatamente reconhecido por sua dificuldade, como a desenvolvedora FromSoftware tem sido nos últimos anos. Apesar disso, eles reconhecem que a maior parte do seu público alvo não são exatamente jogadores casuais e, por isso, procuram sempre oferecer desafios consistentes com os tipos de fãs que eles adquiriram com o passar do tempo.

Entretanto, eles também não se opõem a garantir uma maior acessibilidade aos seus jogos. Antes de fazer parte da PlatinumGames, Atsushi Inaba já havia feito algo do gênero. Em 2004, quando foi revelada a produção de Viewtiful Joe 2 (PS2, GC), Atsushi Inaba deu uma entrevista para o IGN perguntando sobre a dificuldade do jogo. A resposta foi a seguinte, em tradução livre: “Nós ouvimos que Viewtiful Joe 1 era um pouco difícil para jogadores casuais, então nós tornamos essa sequência mais acessível ao mesmo tempo em que mantemos o jogo desafiador o suficiente para os jogadores mais experientes que gostaram da dificuldade do jogo original.”

Outro jogo, mais recente e desenvolvido pela própria PlatinumGames, que procurou manter uma dificuldade sem perder a acessibilidade para os jogadores mais casuais foi o próprio NieR: Automata. Dessa forma, como revelou Atsushi Inaba, eles foram capazes de conquistar um público que não teriam conquistado com seus outros jogos.

Dito isso, podemos esperar que Astral Chain será capaz de agradar gregos e troianos quando a questão for dificuldade, sendo moldado tanto para os jogadores mais iniciantes quanto para os mais experientes.

7. Uma bela direção de arte

O estilo visual dos jogos da desenvolvedora é sempre um destaque
Nem é preciso dizer, né? Com nomes que já trabalharam em jogos como Okami (Multi), a desenvolvedora é conhecida por jogos com estilos únicos e visualmente muito bonitos, sem necessariamente recorrer ao hiper-realismo que inunda o mercado nos dias atuais. É claro, essa não é uma crítica aos jogos que procuram imitar a vida real, mas procurar trabalhar em um estilo visual único definitivamente fez bem para muitos dos jogos do estúdio.

Pelo que já foi visto até agora, o jogo realmente está ficando muito bonito.

6. Ambientação cyberpunk

The Ark pode ser uma cidade incrível e desoladora ao mesmo tempo, como todo bom cenário cyberpunk
Outro elemento que já foi confirmado pelo material lançado até aqui. A história de Astral Chain se passa em The Ark, uma metrópole altamente tecnológica. Quando alienígenas invadem a cidade, cabe ao esquadrão especial Neuron a função de derrotá-los.

Dessa forma, o jogo parece ser um prato cheio para quem gosta de ambientações mais futuristas e de temáticas voltadas para a ficção científica.

5. Dois personagens para escolher

Os dois protagonistas disponíveis para serem escolhidos
Se você gosta de utilizar personagens do seu gênero para uma melhor imersão ou para dar aquela pitada extra de customização na hora de jogar, então isso parece não ser um problema em Astral Chain.

No jogo, será possível escolher entre dois gêmeos, um homem e uma mulher. O que nos resta saber agora é se eles vão ter a função de protagonistas silenciosos, como Link ou os diversos protagonistas da franquia Shin Megami Tensei, ou se cada um dos protagonistas terão suas particularidades e personalidades próprias

4. Ação Sinérgica

Use o seu legion ao seu favor
Esse é o nome pelo qual a mecânica central do jogo foi definida por Atsushi Inaba.  Como membro do Neuron, o jogador também controlará criaturas chamadas de Legion.

Ainda não se sabe ao certo os detalhes de como isso vai funcionar, mas sabemos que haverá a opção de controlar os dois personagens ao mesmo tempo, o que provavelmente vai oferecer uma grande variedade de combos e finalizações contra os inimigos.

3. Um design de personagens de excelência

Zetman, uma das grandes obras de Masakazu Katsura
Todo o design dos personagens e inimigos no jogo foi feito por Masakazu Katsura, mais conhecido atualmente pelos seus trabalhos nos mangás Zetman e Tiger & Bunny. Bem experiente com esse cenário tecnológico e de ficção científica, o pouco que foi revelado já é o suficiente para sabermos que ele fez um ótimo trabalho mais uma vez.

2. Um jogo sem medo de assumir riscos

The Wonderful 101 (Wii U) é um belo exemplo de como a originalidade da PlatinumGames já foi capaz de trazer novidades no passado
Risco é a palavra-chave quando falamos sobre a PlatinumGames. No fim das contas, a própria razão pela qual a desenvolvedora existe é a vontade dos fundadores de assumirem riscos ao criar novas franquias.

Aqueles que seguem o trabalho do estúdio sabem, portanto, que eles não vão fazer nada meramente para agradar o público e que Astral Chain será, sem dúvida, uma obra feita com amor pelos responsáveis para o público. Se toda essa paixão se converterá em dígitos na conta bancária da companhia e em notas nas análises dos sites e revistas especializadas ainda não sabemos, mas o fato é que essa coragem em assumir riscos já nos trouxe ideias e mecânicas inusitadas no passado e com certeza queremos vê-los testar algo novo com Astral Chain.

1. A marca de Takahisa Taura

Takahisa Taura estreará como
diretor em Astral Chain
Ainda falando um pouco sobre assumir riscos, Atsushi Inaba comentou sobre a quantidade de pessoas criativas que existem no estúdio. Ele vê nessa força criativa a grande vantagem da empresa e deseja, por isso, abrir espaço para que todos coloquem sua marca específica no mercado. Dessa vez, Takahisa Taura irá fazer a sua estreia como diretor em Astral Chain. Ele ficou mais conhecido pelo seu cargo de Game Designer em NieR: Automata.

O que esperar dele como diretor ainda é cedo demais para saber. A única certeza que temos é que ele vai dar o melhor de si para que o jogo tenha a sua cara, assim como Hideki Kamiya fez com êxito em Bayonetta.

Astral Chain será lançado exclusivamente para o Nintendo Switch e tem sua data de lançamento agendada para 30 de agosto de 2019.

Revisão: Vinícius Rutes

Apaixonado por JRPGs e pela arte de traduzir. SMT e Disgaea são algumas das suas franquias favoritas.
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