Segundo o levantamento, o Brasil é o maior produtor de games na América Latina, sendo o 13º maior no mundo. Em termos de consumidores, o país alcança a 3ª colocação mundial, com 66 milhões de jogadores. Estes números motivaram o Governo Federal a aplicar a verba no setor de jogos nacional. "Mesmo sem ter política pública, mesmo sem ter nenhum tipo de ajuda mais sistemática, o setor começou a se estruturar e aumentou muito nos últimos anos a sua maturidade", afirmou o ministro.
De acordo com Sá Leitão, o dinheiro será utilizado para fomentar a produção e o desenvolvimento de jogos e de conteúdos em realidade virtual, o lançamento de games, a ampliação de empresas da área, além de aplicado para capacitação e treinamento, melhorias na infraestrutura e produção de eventos sobre jogos.
O ministro afirma que este incentivo, junto com o crescimento do mercado brasileiro, poderá criar um estímulo para a geração de empregos no país, principalmente para jovens entre 18 e 24 anos.
O investimento também pretende descentralizar o desenvolvimento de games no país, hoje concentrado em São Paulo e Rio de Janeiro, que possuem 41,6% da indústria, segundo o 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais. Além disso, o projeto abordará a representatividade feminina e a diversidade no setor. Sá Leitão explicou que estas são ações que o Ministério já vinha praticando em editais anteriores. "Determinamos que 50% dos projetos premiados devem ser de mulheres, 25% devem ser de negros e indígenas, 50% devem ser de iniciantes e tem também o recorte regional. Então, 30% têm que ser do Norte, Nordeste e Centro-Oeste", ele disse.
Fonte: Folha de S. Paulo