Dez ótimos indies pouco conhecidos para jogar no Switch

Descubra alguns títulos independentes divertidos e bem interessantes que estão disponíveis no console da Nintendo.

em 10/09/2018

O Nintendo Switch se estabeleceu no mundo dos games e recebe constantemente inúmeros títulos indie de qualidade. Muitas das melhores experiências no console, inclusive, podem ser proporcionadas por jogos indies — Hollow Knight, Celeste e Owlboy são alguns exemplos. Por causa do grande volume de lançamentos, vários títulos excelentes acabam não recebendo o devido destaque. Sendo assim, escolhi alguns ótimos indies já disponíveis no Switch e que não são muito falados por aí, confira:

Graceful Explosion Machine


Graceful Explosion Machine é um shoot'em up (também conhecido como "jogo de navinha") de movimentação lateral no qual a nave tem acesso constante a quatro diferentes tipos de armas. É um jogo bem colorido e ágil, sendo que o maior desafio é conseguir montar grandes combos alternando entre as armas sem morrer. É uma experiência mais arcade por apresentar fases curtas, perfeito para aqueles momentos em que não temos muito tempo disponível. Destaque especial para o uso interessante do HD Rumble.

Battle Chef Brigade


Em Battle Chef Brigade controlamos chefs guerreiros que participam de uma competição a fim de entrar em uma brigada de elite — todos os pratos são feitos com partes dos monstros abatidos. O jogo combina de forma criativa e simultânea dois gêneros bem improváveis: beat'em up nos momentos de caçada e puzzle de combinar na hora de cozinhar pratos, sendo que conseguir coordenar os dois estilos é o que faz esse título divertido. Recentemente ele recebeu uma atualização “Deluxe” que adiciona novos modos, como um multiplayer local competitivo para dois jogadores.

Flinthook


Flinthook é um jogo de plataforma 2D com elementos de roguelike, ou seja, cada partida é única por causa da presença de estágios construídos de forma procedural. No controle de um pirata espacial, exploramos naves repletas de desafios de plataforma e muitos inimigos. Além de uma pistola para atacar os oponentes, o protagonista utiliza um gancho com corda para se lançar pelos cenários e consegue deixar a ação em câmera lenta. É um jogo difícil e com muita variedade de situações.

Treadnauts


Treadnauts é um jogo de arena competitiva com conceito inusitado: até quatro jogadores participam de batalhas controlando tanques, tentando explodir uns aos outros. Os veículos são bem ágeis, conseguindo pular com facilidade e até mesmo com a habilidade de andar pelas paredes (!). As partidas são rápidas e repletas de momentos imprevisíveis, perfeito para jogar com os amigos.

Minit


O protagonista de Minit se meteu em uma enrascada após pegar uma espada amaldiçoada na praia: ele morre depois de 60 segundos e reaparece em casa. Mesmo com uma limitação tão intensa, o herói vai tentar quebrar a maldição. Para isso, exploramos um mundo repleto de puzzles e complicações, um minuto de cada vez — é como se fosse um Zelda com vários ciclos bem curtinhos. É impressionante o quanto é possível fazer nesse intervalo de tempo tão limitado, sem contar usos bem criativos dessa mecânica. Por fim, é um jogo que esbanja carisma e tem muitas situações legais pela aventura.

Wizard of Legend


Em Wizard of Legend controlamos um mago extremamente ágil, capaz de atacar rapidamente os inimigos. As batalhas são muito rápidas e lembram bastante um hack ‘n slash, sendo possível adquirir várias novas magias no decorrer da aventura — há forte incentivo à experimentação e montagem de combinações devastadoras e estilosas de ataques. O jogo conta com elementos de roguelike (morte permanente, geração procedural) e multiplayer cooperativo e competitivo para dois jogadores.

Crawl


Crawl é um título de ação com multiplayer somente local para até quatro participantes. Nele, um jogador controla um humano, já os outros três são fantasmas que assumem o controle de monstros e armadilhas a fim de tentar matar o herói. O legal é que o fantasma que desfere o golpe fatal assume o lugar do herói, o que faz com que os papéis mudem constantemente. Crawl é uma excelente opção para jogar localmente com amigos, principalmente no modo tabletop.

Floor Kids


Floor Kids é um jogo de ritmo com temática de hip hop nada usual: na maior parte do tempo, podemos montar as danças livremente. Pode parecer estranho não ter nenhum guia de marcação como outros títulos do gênero, porém ele consegue traduzir bem a liberdade e improvisação desse gênero musical. Além disso, o visual é marcante com seus gráficos que lembram rabiscos se mexendo e a trilha sonora é repleta de composições contagiantes.

Hand of Fate 2


Hand of Fate 2 combina cartas, ação e roguelike para trazer uma experiência bem única. O jogo lembra uma sessão de RPG de mesa, pois precisamos tomar decisões de acordo com o que aparece nas cartas tiradas. Quando é hora de batalhar, ele se transforma em um jogo de ação com combate que lembra levemente o da série Batman Arkham. Um narrador sarcástico muito bem dublado e belas artes nas cartas deixam a experiência bem imersiva. O resultado é um RPG bem diferente e com muitas opções de rejogabilidade.

Yoku's Island Express


Seria possível criar um metroidvania com mecânicas de pinball? Yoku's Island Express prova que sim. No papel de um protagonista que não pula, exploramos uma imensa ilha lançando o bichinho pelo ar com a ajuda de flippers e bumpers. Sendo assim, cada trecho lembra uma pequena mesa de pinball com puzzles e mecânicas embutidas. O visual colorido e relaxante, personagens cativantes e uma progressão não linear deixam a aventura ainda mais divertida.
Esta lista é bem pequena em relação a grande quantidade de títulos indie disponíveis no Switch. Já conheciam esses jogos? Que outros indies vocês recomendariam? Não deixe de mencionar nos comentários.
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é brasiliense e gosta de explorar games indie e títulos obscuros. Fã de Yoko Shimomura, Yuzo Koshiro e Masashi Hamauzu, é apreciador de roguelikes, game music, fotografia e livros. Pode ser encontrado no seu blog pessoal e nas redes sociais por meio do nick FaruSantos.
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