skip to main |
skip to sidebar
Super Smash Bros. Melee certamente é o principal título da série de luta da Nintendo. Não é à toa que o jogo, lançado originalmente para o GameCube em 2001, continua presente no cenário competitivo, marcando presença em torneios como o EVO (Evolution Championship Series) desde 2013.
Por exigir mais técnica e movimentos complexos, Melee é muito adorado por jogadores mais habilidosos e profissionais. Em entrevista ao Washington Post, Masahiro Sakurai, designer da série Smash Bros., reconheceu que muitos fãs adoram Melee, mas, para ele, por ser um jogo técnico demais, acabou afastando muitos jogadores. "Eu acho que muitos dos jogadores de Melee amam Melee. Mas, ao mesmo tempo, acho que muitos jogadores, por outro lado, desistiram de Melee porque é muito técnico, porque não conseguem acompanhá-lo. E sei que muitos jogadores sofreram de tendinite e se confundiam com o controle... isso é realmente muito difícil para o jogador. E sinto que um jogo deveria focar no que é o público-alvo", disse Sakurai.
Com Super Smash Bros. Ultimate a caminho do Nintendo Switch, Sakurai almeja unir o público causal com os jogadores competitivos. Segundo ele, não se concentrar apenas nos jogadores competitivos não distorce o jogo para o lado técnico. "Quando você fala sobre o público, eu realmente não penso muito sobre o público em si. Eu sinto como um jogo, no fim do dia é sobre jogar um jogo. Mas se nós focarmos demais nos jogadores de alto nível — ou no público — então o jogo distorce um pouco mais para o lado técnico", explicou.
Durante a E3 deste ano, a Nintendo realizou o torneio Super Smash Bros. Invitational 2018. Entretanto, a gigante japonesa não explora a série no cenário de eSports. Para Sakurai, esse modelo competitivo com premiações não combina com a filosofia da Big N. "Acho que a filosofia por trás deles não está alinhada com a filosofia da Nintendo, pois alguns desses jogadores estão jogando pelo dinheiro da premiação. Chega a um ponto em que eles jogam o jogo pelo dinheiro e sinto que esse tipo de direção não coincide com a visão da Nintendo sobre como os jogos deveriam ser", expressou sua opinião.
O designer explicou ainda que a série Super Smash Bros. adota uma jogabilidade mais ampla em relação a outros jogos de luta como Street Fighter, no qual Sakurai é fã. "Não quero dizer que Street Fighter esteja falhando [por adotar mais o jogo competitivo] de qualquer maneira, mas, particularmente, acho que qualquer jogo com comandos de sequência de golpes é difícil. O lado criador está tentando aumentar a quantidade as pessoas que fazem isso. Ele não bate um jogo onde você pressiona um botão para criar um movimento especial. Eu acho que é realmente mais fácil para muitas pessoas", completou Sakurai.
Super Smash Bros. Ultimate será lançado em 7 de dezembro de 2018 para Nintendo Switch.
Para Sakurai, jogadores desistiram de Smash Bros. Melee (GC) por ser um jogo técnico demais
O designer também explicou porque a Nintendo não explora a série no cenário de eSports com premiações.
Por
Alex Sandro de Mattos
em 08/07/2018
Super Smash Bros. Melee certamente é o principal título da série de luta da Nintendo. Não é à toa que o jogo, lançado originalmente para o GameCube em 2001, continua presente no cenário competitivo, marcando presença em torneios como o EVO (Evolution Championship Series) desde 2013.
Por exigir mais técnica e movimentos complexos, Melee é muito adorado por jogadores mais habilidosos e profissionais. Em entrevista ao Washington Post, Masahiro Sakurai, designer da série Smash Bros., reconheceu que muitos fãs adoram Melee, mas, para ele, por ser um jogo técnico demais, acabou afastando muitos jogadores. "Eu acho que muitos dos jogadores de Melee amam Melee. Mas, ao mesmo tempo, acho que muitos jogadores, por outro lado, desistiram de Melee porque é muito técnico, porque não conseguem acompanhá-lo. E sei que muitos jogadores sofreram de tendinite e se confundiam com o controle... isso é realmente muito difícil para o jogador. E sinto que um jogo deveria focar no que é o público-alvo", disse Sakurai.
Com Super Smash Bros. Ultimate a caminho do Nintendo Switch, Sakurai almeja unir o público causal com os jogadores competitivos. Segundo ele, não se concentrar apenas nos jogadores competitivos não distorce o jogo para o lado técnico. "Quando você fala sobre o público, eu realmente não penso muito sobre o público em si. Eu sinto como um jogo, no fim do dia é sobre jogar um jogo. Mas se nós focarmos demais nos jogadores de alto nível — ou no público — então o jogo distorce um pouco mais para o lado técnico", explicou.
Durante a E3 deste ano, a Nintendo realizou o torneio Super Smash Bros. Invitational 2018. Entretanto, a gigante japonesa não explora a série no cenário de eSports. Para Sakurai, esse modelo competitivo com premiações não combina com a filosofia da Big N. "Acho que a filosofia por trás deles não está alinhada com a filosofia da Nintendo, pois alguns desses jogadores estão jogando pelo dinheiro da premiação. Chega a um ponto em que eles jogam o jogo pelo dinheiro e sinto que esse tipo de direção não coincide com a visão da Nintendo sobre como os jogos deveriam ser", expressou sua opinião.
O designer explicou ainda que a série Super Smash Bros. adota uma jogabilidade mais ampla em relação a outros jogos de luta como Street Fighter, no qual Sakurai é fã. "Não quero dizer que Street Fighter esteja falhando [por adotar mais o jogo competitivo] de qualquer maneira, mas, particularmente, acho que qualquer jogo com comandos de sequência de golpes é difícil. O lado criador está tentando aumentar a quantidade as pessoas que fazem isso. Ele não bate um jogo onde você pressiona um botão para criar um movimento especial. Eu acho que é realmente mais fácil para muitas pessoas", completou Sakurai.
Super Smash Bros. Ultimate será lançado em 7 de dezembro de 2018 para Nintendo Switch.
Alex Sandro de Mattos
Desde que aprendeu a jogar videogames com Yoshi's Island e Donkey Kong Country 2, sempre é visto com um controle ou portátil da Nintendo na mão. Descobriu o amor por The Legend of Zelda com Ocarina of Time e sempre está querendo mais Zeldas. Gosta de escrever notícias, análises e bobagens aqui enquanto não está sonhando com um novo Silent Hill.
Desde que aprendeu a jogar videogames com Yoshi's Island e Donkey Kong Country 2, sempre é visto com um controle ou portátil da Nintendo na mão. Descobriu o amor por The Legend of Zelda com Ocarina of Time e sempre está querendo mais Zeldas. Gosta de escrever notícias, análises e bobagens aqui enquanto não está sonhando com um novo Silent Hill.