Zelda – Breath of the Wild (Wii U/Switch): 10 Dicas de Ouro

Preparamos dez dicas muito úteis para quem está começando sua jornada selvagem em Breath of the Wild.

em 23/03/2017
The Legend of Zelda – Breath of the Wild (Wii U/Switch) já é um dos games mais bem avaliados da história, chegando perto do seu antecessor, Ocarina of Time, em vários quesitos. Mas um fator o diferencia bastante dos demais jogos da franquia: seu mundo aberto de cerca de 360 km² recheado de elementos para se descobrir e que facilitam ou dificultam sua vida nessa nova Hyrule.

Assim listamos dez dicas de ouro para ajudar os novos aventureiros e até os que já possuem algumas horas de jogo, a fim de facilitar e potencializar suas horas de exploração. Então prepare sua espada e pegue o cavalo selvagem mais próximo!

10 – Não siga o caminho mais rápido

Ao começar o jogo você não possui praticamente nenhuma introdução óbvia ou didática do que você deve fazer a diante. Após a apresentação deslumbrante da maior Hyrule até então, começamos a jogar tranquilamente e seguimos nosso próprio rumo no jogo. Por isso, muitos tendem a seguir reto na direção de elementos chamativos do mapa ou até para os objetivos demarcados no minimapa do jogo.



A primeira dica é: não faça isso! Breath of the Wild está recheado de elementos para coletar, inimigos para combater, regiões para explorar, itens para recolher e segredos para serem revelados nas mais variadas formas. Sendo assim, quando você tiver um objetivo no mapa ou em seu horizonte, siga o caminho até ele vasculhando tudo. Faça da jornada a própria aventura, e não simplesmente alcance o próximo objetivo. Sua experiência de jogo será muito mais rica e seu preparo, para as ameaças futuras, bem melhor também.

9 – Colete todo e qualquer item pelo caminho

Dando continuidade à dica anterior, não deixe de pegar nenhum item por preguiça ou por achar que não precisa dele naquele momento. Aproveite o fato de você não ter limites de inventário para recursos como minérios e alimentos e encha seus bolsos sempre que possível. Cogumelos, asas de morcego, ossos e garras de animais, carnes, flores, lagartos, sapos, borboletas, madeira... tudo será útil em algum momento do jogo.



Coletar essas coisas ao longo dos seus caminhos facilita sua vida no futuro, evitando que você precise voltar em algum lugar para buscar algo só por causa de uma missão específica. Ou até pior: quebrar a cabeça tentando lembrar onde foi que você encontrou aquele lagartinho vermelho que agora o rapaz está pedindo que você colete dez.

8 – Use suas armas com estratégia

Um elemento que dividiu opiniões no jogo é a característica marcante das armas: praticamente todas são destrutíveis. E o pior é que não existe até então no game mecanismos para recuperar ou consertar armas comuns. Dessa forma, você aprende que aquela espada magnífica que você pegou de um monstro muito mais forte que você não vai ficar contigo até o fim do jogo. Na verdade, ela vai se quebrar bem antes do que você imagina.



Esse artifício é interessante, pois mantém o jogador sempre em uma posição vulnerável para com o mundo ao seu redor.  Nós nunca dominamos completamente essa nova Hyrule, somente conseguimos uma vantagem temporária. Por isso, use suas armas com bastante cautela. Não gaste armas mais fortes batendo em esqueletos, cortando madeira ou minerando, por exemplo. Assim você não ficará na mão no momento que um gigante ou uma Divine Beast surgir em seu caminho.

7 – Observe bem o cenário ao seu redor

Como já falamos aqui, a nova e selvagem Hyrule é repleta de detalhes que enriquecem bastante a jogatina. Mas se você aprender a usá-los da maneira certa, as possibilidades de jogo só tendem a aumentar! Isso se dá por conta da física muito bem instalada no game. Então enquanto estiver em suas explorações e jornadas rumo aos seus objetivos, seja bem observador tanto com padrões do cenário como com a disposição de elementos como árvores, pedras e buracos.



Elementos coletáveis como as Korok Seeds, por exemplo, são encontradas completando determinados padrões no mapa como um círculo de pedras onde falta uma, um buraco que possui uma pedra próxima que encaixa perfeitamente nele ou até blocos de metal em paredes que devem ser organizados da maneira certa. Baús podem estar escondidos debaixo d’água ou atrás de pedras trincadas e tantas outras coisas. Tudo encontrado sendo apenas observador.

6 – Planeje suas invasões a acampamentos

Uma das coisas mais divertidas que temos a fazer explorando o mundo de Breath of the Wild é, sem dúvidas, invadir acampamentos de monstros para coletar tesouros e espólios das criaturas derrotadas. Entretanto, acostumados com as mecânicas antigas da série, muitos saem invadindo os acampamentos de qualquer maneira e acabam chamando a atenção de muitas criaturas, causando sua própria morte.



Assim, nossa sexta dica de ouro é: planeje cautelosamente sua investida contra acampamentos. Em uma mecânica que lembra bastante a franquia Assassin’s Creed, use dos movimentos sorrateiros, observe a movimentação dos inimigos, em quantos eles estão, as armas que usam e, pegando gancho da dica anterior, os elementos do cenário que podem ser usados ao seu favor em batalhas. Criar armadilhas, ficar no ponto cego dos inimigos e usar da criatividade só tornam os combates mais divertidos e eficientes.

5 – Converse com todo o mundo

Um jogo tão rico em detalhes de cenário não poderia deixar de ter também ótimos detalhes em seus diálogos. É verdade que não é em qualquer lugar do mapa que você consegue encontrar uma grande quantidade de personagens amistosos e abertos a conversar, sejam eles Hylians, Zora, Gerudos, Gorons, Ritos ou Koroks. Mas quando você os encontra, seja em um estábulo ou em uma cidade, não deixe de conversar com todos que puder.



Como todo bom RPG em mundo aberto, diversas são as missões secundárias que você pode fazer apenas conversando com os transeuntes e conhecendo mais sobre suas histórias. Além das missões, é conversando que você descobre mais sobre o enredo do jogo e seus mistérios, assim como diversas referências a games anteriores da franquia como Majora’s Mask (N64), The Wind Waker (GC) e Ocarina of Time (N64).

4 – Ative todas as torres e Shrines

Dois elementos que são apresentados para você logo no início do jogo são os Shrines e as Sheikah Towers. Esses dois tipos de mecanismos são importantíssimos para facilitar tanto as suas viagens como as suas explorações. Assim como também garantem sua evolução e fortalecimento no jogo, já como ele não possui um sistema de níveis para ir subindo. Os Shrines são encontrados por todo o mapa e, bem como as torres, são fáceis de se ver ao longe (na maioria das vezes), pois emitem um brilho laranja bem característico. Alguns deles estarão escondidos através de missões secundárias, então leve a sério a dica anterior!



Ao final de cada Shrine, você recebe um item que, ao ser juntado em quatro, poderá lhe garantir um aumento de vida ou de estamina. Logo, faça quantos Shrines você puder!  Já as torres servem para abrir o mapa da região onde você está. Existe uma torre para cada região do jogo, abra todas e terá acesso muito mais fácil a todas as localidades! Principalmente pois tanto torres quanto Shrines, depois de ativados, permitem uma viagem rápida para aquele ponto sempre que quiser.

3 – Melhore suas armaduras sempre que puder

Seguindo uma linha de missões do jogo, você acaba encontrando uma velha conhecida: Great Fairy Fountain. As fontes das grandes fadas agora não servem apenas para recuperar sua energia ou vida, como foi outrora, mas sim para fortalecer suas armaduras, deixando-as com maiores pontos de defesa e, assim, combinando com Shrines para que você se torne cada vez mais forte.



Liberar as fontes requer cerca de 100 rupees e, para melhorar suas vestes, alguns itens específicos serão necessários . Por isso, mais uma vez, vale a pena levar a sério essa lista de dicas, pois ao recolher tudo que você vê pelo seu caminho, pode ser que, ao chegar em uma das fadas, você já possua todos os itens necessários para melhorar seus sets. A diferença é considerável entre as melhorias, então sempre procure melhorar todos eles, pois em Breath of the Wild você troca de roupa constantemente.

2 – Salve o jogo SEMPRE!

Este novo capítulo da franquia possui um sistema de auto-save muito gratificante, que realmente salva a aventura diversas vezes. Entretanto, existem momentos que esse sistema de salvamento automático pode servir para atrapalhar ao invés de ajudar. Então uma das melhores dicas de ouro a se dar sobre o novo Zelda é: sempre que você pretender fazer algo inusitado, explorar um local novo, tentar a sorte contra um monstro desconhecido ou até entrar em um Shrine ou Divine Beast, não deixe de salvar.



Mantendo seu jogo salvo, você tem maior controle de onde parou seu “checkpoint”, ajudando assim na hora de tentar a sorte contra alguma nova ameaça ou mistério de Hyrule, impedindo assim que você leve muitos prejuízos simplesmente por ser desavisado ou ter dado um azar como, por exemplo, em uma tempestade de raios.

1 – Arrisque-se contra criaturas mais fortes

Por fim, a maior dica do jogo é sempre se arriscar. Pode ser contraditório à primeira vista, mas, como já falamos anteriormente: este Zelda se diferencia dos anteriores por ser um vasto mundo aberto, mas também se diferencia da maioria dos demais jogos em mundo aberto por não possuir um sistema de níveis a serem alcançados. Dessa forma, a sua evolução no jogo se baseia em seus equipamentos, na quantidade de vida e estamina que você possui e nas suas vestimentas e bônus que elas te proporcionam.



Assim, se arriscar contra monstros mais fortes sempre é bom. Isso porque as armas que eles deixam cair ao serem mortos serão bem melhores do que aquelas que você utiliza atualmente. Assim, com arcos e armas de curto alcance mais fortes, você passa a sobreviver mais facilmente contra esses mesmos monstros, podendo enfrentar até alguns que jamais enfrentaria com seus equipamentos antigos. E assim, passo a passo, você vai subindo a escada da vitória, se tornando bem mais poderoso.

Um vasto mundo de aprendizados

The Legend of Zelda: Breath of the Wild é uma experiência enriquecedora e jogá-lo dá a cada um uma oportunidade de vivência distinta dentro do jogo. Não seria exagero dizer que o game conseguiu reformular o modelo de mundo aberto como nunca antes. Essas dicas foram formuladas baseadas única e exclusivamente em minhas mais de 50 horas de jogo. Encontrei todas elas por experimentação e aquisição de conhecimento.



Sendo assim, cada um de vocês terá outras tantas dicas para dar sobre suas jornadas por esse mundo cheio de segredos e aventuras. Então não deixem de compartilhar conosco suas dicas para que possamos ajudar uns aos outros a nos divertir cada vez mais nessa nova Hyrule!

Revisão: Arthur Maia
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Gilson Peres é Psicólogo e Mestre em Comunicação pela UFJF. Está no Blast desde 2014 e começou sua vida gamer bem cedo no NES. Atualmente divide seu tempo entre games de sobrevivência e a realidade virtual.
Este texto não representa a opinião do Nintendo Blast. Somos uma comunidade de gamers aberta às visões e experiências de cada autor. Você pode compartilhar este conteúdo creditando o autor e veículo original (BY-SA 3.0).